Náutico “não” precisa de oposição

NáuticoNáutico30 anos.

A última eleição no Náutico com uma oposição de fato e de direito aconteceu em 1979.

Na ocasião, João de Deus venceu José Antônio de Oliveira Ventura por apenas 55 votos de diferença para o biênio 79/80.

Desde então, o Timbu viu disputas nas urnas apenas nos rivais Sport e Santa Cruz.

Até o Central acompanhou um bate-chapa recentemente. Na segunda-feira. E a vitória foi da oposição, diga-se. E o mundo não acabou no País de Caruaru.

Em Rosa e Silva, um novo pleito começa a ser organizado, após o desastroso desfecho da “não-eleição”, na qual as duas chapas (situação e oposição) se retiraram da disputa para 2010/2011. Atitudes que só fizeram manchar o próprio Náutco. Surreal.

A política do consenso, utilizada no Alvirrubro há 3 décadas, se mostrou insuficiente para contornar a situação atual do clube.

Ficou só a imagem de que “ninguém quer assumir o Náutico”

E, obviamente, isso não é verdade. Ou não deveria ser, pelo menos.

Se não houver uma oposição de fato nesta nova eleição, que ela exista na vida do clube. Forte, presente, atuante. Que a oposição fiscalize e cobre respostas.

Transparência nas negociações, projetos para fidelizar os sócios, modernização administrativa e crescimento do CT. Tudo o que se espera da “situação” em janeiro de 2010 (seja qual for o vencedor, ele terá esta alcunha a partir do próximo mês).

A inscrição de chapas para a nova eleição acabará às 18h desta sexta-feira, no Conselho Deliberativo. Contagem regressiva para desfazer um erro histórico.

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