Levi Nepomuceno da Silva.
Olindense de 19 anos. Volante. Como tantos outros na Ilha do Retiro.
Até a noite desta quarta-feira ele havia vestido a camisa do Sport em apenas duas oportunidades. Ambas em 2010. Foi lançado pelo técnico Givanildo Oliveira.
Para jogar a semifinal, ele contou a “sorte”. Daniel Paulista, o titular da posição, passou mal na concentração e foi vetado pelo departamento médico. Nada que preocupe para a final do Pernambucano.
Mas esse episódio foi decisivo para a história da partida contra o Central.
Oriundo da base, Levi já escreveu o seu nome no Rubro-negro, como o herói improvável de um confronto previamente decidido. Um jogo que sequer precisava de um herói devido à enorme vantagem leonina sobre a Patativa.
Alheio a isso, Levi arriscou um chutaço de fora da área aos 10 minutos do segundo tempo de um jogo morno. Lance no momento exato da foto acima.
Acertou o ângulo. Depois, caiu no choro, como Ciro em sua estreia, em 2008.
As lágrimas valeram o triunfo por 1 x 0 e a confirmação da vaga na final.
Na campanha em busca do penta, Levi já tem o seu capítulo.
Foto: Heitor Cunha/DP
Concordo Washington L. Vaz, O Sport poderia ter usado o nordestão com um time misto de promessas e reservas. Mas não, optou em abandonar.
É sempre bom ver um menino da base ganhando espaço, pena que o Sport não soube aproveitar a Copa Nordeste para lançar os atletas e que os mesmos adquiram experiência.
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Ele chorou foi??? hehehehehehe.