Já venceu o Campeonato Brasileiro, em 1988, e a Taça Brasil, em 1959. Esse título, aliás, foi o primeiro torneio nacional oficial do país.
Foi o primeiro representante do Brasil na Taça Libertadores, em 1960. Esteve lá mais duas vezes, em 1964 e 1989.
Títulos baianos? Nada menos que 43. E olhe que só começou a disputar a competição em 1931.
Muita tradição em campo, certamente. Além de uma torcida gigante fora dele. Porém, isso não está sendo suficiente para brecar o crescimento do rival Vitória.
A década atual foi praticamente perdida.
Neste domingo, apesar da vitória por 2 x 1 no Barradão, Tricolor de Aço viu o Leão da Barra conquistar o tetracampeonato estadual pela segunda vez nesta década. 😯
Foram 8 títulos do Rubro-negro desde 2001. Esse ano, por sinal, marcou a última conquista estadual do Bahia. Virou freguês. Agora, resta ao Bahia disputar o acesso na elite do Brasileiro. E o Vitória já está lá…
Com um time muito rápido, 3 atacantes e um endiabrado Carlinhos Bala um pouco mais atrás, mas completando o quarteto ofensivo, o Náutico fez uma excelente partida neste domingo.
Até os 10 minutos do 2º tempo, a atuação alvirrubra era irretocável. Diante do rival centenário, o Timbu acabara de marcar pela terceira vez. Gols de Rodrigo Dantas, Bruno Meneghel e Bala, que era mesmo coroado ali como Rei de Pernambuco. Gols em jogadas rápidas, com troca de passes, deixando a zaga rubro-negra comendo poeira.
Uma vantagem para aniquilar o adversário. Abrir 3 x 0 numa decisão com direito ao gol qualificado fora de casa no regulamento era o sonho da torcida do Náutico, que fez a sua parte com a campanha Vermelho de luta nos Aflitos.
Enquanto isso, um Sport confuso no ataque e nada eficiente na defesa. Um sistema tático travado. No fim do 1º tempo, o time ainda perdeu o meia Eduardo Ramos de maneira infantil. No mesmo lance, Zé Carlos também tomou o vermelho. Na balança, pesou mais para Ilha, que não terá o seu articulador na segunda partida.
Com a vitória por 3 x 0, o Timbu seguiu criando. Jogando bem. Podia ter feito mais! Se tivesse feito 4 ou 5 gols não seria exagero. Magrão ainda salvou o Leão 2 vezes.
Lá na frente, com faltas esporádicas, a reviravolta da final que já estava 99% decidida. Em duas cobranças de falta ruins, o Sport marcou 2 gols. Primeiro com Zé Antônio e depois com Tobi. Aos 21 e aos 26 minutos. Cinco minutos eternos.
No fim do jogaço deste domingo ainda houve pressão dos dois lados. Tensão dois 2 lados. E mais suspensões dos dois lados. O alvirrubro Derley e o rubro-negro Dutra receberam o terceiro amarelo e estão fora. Mais dois destaques fora…
Náutico 3 x 2 Sport. Cinco gols numa decisão. Placar suficiente para transformar a finalíssima na Ilha do Retiro, na próxima quarta-feira, no jogo mais imprevisível dos últimos tempos em Pernambuco.
O Alvirrubro e a importante vantagem do empate. Ainda mais em um jogo tão parelho. O Rubro-negro podendo fazer 1 x 0 ou 2 x 1 para reverter algo que era quase irreversível.
Eram 16 anos sem um Clássico dos Clássicos na final.
Com méritos, o Fortaleza é o campeão cearense de 2010.
Na verdade, tetracampeão. A maior sequência de sua história.
Mesmo na Série C do Brasileiro, o Tricolor do Pici venceu o rival Ceará nos pênaltis. O Ceará que disputará a Série A a partir deste mês.
Uma briga ferrenha entre os alencarinos. Em 2004, depois de muito empenho, o Fortaleza havia tomado a hegemonia de títulos do Vovô.
No entanto, o Alvinegro ganhou a Justiça, em 2008, nada menos 5 títulos, referentes ao penta entre 1915 e 1919 (veja AQUI).
Neste domingo, no Castelão, o Leão do Ceará ganhou o seu 39º título estadual. E empatou a equilibradíssima série novamente. Mesmo duas divisões abaixo do rival! Realmente, no clássico vale o sangue…
Ceará 39 x 39 Fortaleza. O legítimo Clássico-Rei. 😎