Grupo G.
Era possível um “amistoso” entre os patrícios? Era, ora pois! Um empate parecia desenhado para o jogo desta sexta-feira em Durban.
Mas os primeiros 45 minutos foram muito movimentados. Boas jogadas no ataque, bola na trave de Nilmar e muitas faltas, com todo mundo reclamando em português. Foram sete cartões amarelos e a substituição prematura do volante Felipe Melo. Ponto para Josué, que entrou e fez a sua estreia num Mundial, marcando a presença em campo de Pernambucano em todos as Copas desde 1990.
Mas nada de gols… Muito menos na etapa final, com um duelo morninho, morninho. O resultado garantia a liderança ao Brasil e a vaga nas oitavas para a Portugal. Todos saíram ganhando, apesar do 0 x 0. Para a Seleção, a estatística de finalmente terminar uma partida sem ter a meta vazada na África. Assim, aumenta a confiança de Juan e Lúcio, que formam a melhor dupla de zaga do planeta.
Em Nelspruit, a Costa do Marfim até que tentou tirar a diferença no saldo de gols. Mas, de fato, não é todo dia que uma seleção goleira por 8 gols de diferença numa Copa.
Desde a Copa de 1930, em mais de 750 jogos realizados, apenas 6 terminaram com um resultado com uma margem tão grande de gols.
Mas os Elefantes da África só chegaram aos 3 x 0 sobre a combalida Coreia do Norte. Didier Drogba não marcou nenhuma vez, mas foi eleito pela Fifa como o melhor em campo.
Fotos: Fifa