Dizem que os treinadores de futebol pegam a tabela antes do início de cada competição e começam a marcar com um “X” os resultados possíveis, de acordo com o nível técnico dos respectivos elencos.
“Íbis, fora de casa? Pode cravar o “X” na vitória.”
“São Paulo, no Morumbi? Hum… Acho que é um “X” na derrota.”
Obviamente, nem a provável vitória sobre o Íbis está garantida assim como é possível arrancar pontos contra o maior campeão brasileiro, mesmo em seu reduto.
Na noite desta terça-feira, o Náutico enfrentou o Coritiba na fria Arena Joinville, tanto no clima como na presença da torcida, bem tímida.
Não seria um absurdo caso este jogo estivesse naquela cota de resultados improváveis do técnico Gallo. Soma um ponto aqui, outro ali, três acolá e algumas derrotas…
Assim, uma derrota seria normal como visitante contra o Coxa. E aconteceu. O Alvirrubro caiu com um placar de 3 x 1.
O problema é o contexto do revés. Foi a 6ª derrota seguida do Náutico fora de casa, o que mostra que alguns “Xs” do tal planejamento não deram certo. O mais grave, desta vez, foi a apresentação com um futebol bem apático.
O Alvirrubro chegou a empatar a partida, através de Geílson, de pênalti, mas o time não agredia o adversário e nem mostrava um sistema defensivo eficiente. Foi abatido.
O bom retrospecto em casa mantém o Timbu na cola do G4 da Série B. Em casa, o Náutico jogará a sua próxima partida, contra o Duque.
Mas o time precisa voltar a pontuar longe de Rosa e Silva, pois esse mau desempenho recente minou uma arrancada brilhante na Série B.
E para pontuar, a apatia não pode ganhar espaço. Como teve em Joinville…