O futebol pernambucano é previsível…
Em 2010, os maiores destaques de Sport e Náutico no Campeonato Pernambucano foram, respectivamente, Eduardo Ramos e Carlinhos Bala.
Ainda estamos em dezembro e o cenário do Recife em 2011 já está montado. Com o enredo de sempre. Qualquer torcedor já esperava.
Eduardo Ramos no Timbu e Carlinhos Bala pelo Leão.
No mercado local, o que interessa mesmo é sempre o que o “outro” está procurando.
Com o leilão, o maior beneficiado é sempre o jogador, que acaba assinando um contrato supervalorizado. Bem além do seu momento de produção no gramado.
Agora, ambos chegaram a negociar um retorno, mas acabaram optando por vestir a camisa do rival no emblemático Estadual que se aproxima.
Nos bastidores, R$ 40 mil para um lado e R$ 40 mil para o outro. Tecnicamente, os dois até poderão somar ao grupo, mas não é só isso…
O desgaste a cada a contratação assim só pressiona mais o time. Afinal, não importa o histórico do atleta, o seu extracampo ou comportamento dentro do clube. O que vale mesmo é minar o adversário – mesmo que, no fim, você fique com a bomba.
Como “bônus”, os dois jogadores também acertaram até o fim do Brasileiro da Série B.
Quem saiu ganhando nesta “troca” para a próxima temporada?
Ou, melhor dizendo, quem saiu perdendo…?
O hexa tem preço, sim. E fica mais caro a cada leilão.