Está lá no site oficial da FPF:
“Esta entidade, através do seu presidente, comunga com a opinião de que os chamados clássicos envolvendo os três principais clubes da Capital deveriam ser realizados no maior estádio. Todavia, (…) a regra do jogo é lei, e a partir do momento que ela é definida não cabe mais discussão.“
O estádio em questão é o Arruda. Veja a nota completa clicando AQUI.
O episódio sobre a tentativa de mudança do clássico envolvendo Náutico e Santa Cruz, dos Aflitos para a casa coral (inversão?), levantou uma série de questionamentos.
O Arruda é, sem dúvidas, o maior e melhor estádio de Pernambuco. Continuará sendo o maior enquanto existir, mas o status de “melhor” será perdido a partir da inauguração da Arena Pernambuco, já evoluindo em São Lourenço (veja AQUI).
Quem não gostaria de mais conforto em uma partida de futebol no Recife?
As torcidas locais já cansaram de demonstrar força suficiente para jogos com lotação esgotada, mas as limitações existem dentro dos próprios clubes.
No caso timbu, a capacidade do seu estádio está limitada em 19.800 ingressos. Obviamente, o número é bem enxuto, aquém dos jogos com torcidas de massa.
Já a Ilha do Retiro sofre com uma redução gradativa em sua capacidade a cada ano, por mais que o estádio tenha sido ampliado duas vezes nos últimos 13 anos.
Recorde de 56.875 pessoas à parte, a capacidade oficial era de 45 mil. Caiu para 40, 35 e 30.500. Após alguns ajustes, o dado foi fixado em 34.000, apertado.
No Arruda, outrora um gigante de quase 100 mil lugares após a ampliação de 1982, o volume máximo hoje é de exatos 60.044 torcedores. Grande, mas sem conforto.
Os três estádios não oferecem serviços qualificados e já inerentes ao “espetáculo”, como bares, lanchonetes, banheiros, estacionamento, bilheteria informatizada etc.
O futebol é feito basicamente com a mesma estrutura de 20 anos atrás.
Portanto, FPF, a palavra “maior” poderia ser trocada por “melhor”…