Liga de futebol.
O mais perto que o Brasil chegou disso foi em 1987, quando os critérios técnicos adotados pelo recém-criado Clube dos 13 colocaram em xeque para sempre aquele ano.
Para se ter uma ideia do que representaria aquela ação, basta dizer que a Premier League da Inglaterra, a mais rica do mundo, só foi criada cinco anos depois…
Negociações em bloco, captação de recursos, organização profissional, agilidade em reformas… Tudo para transformar o esporte (futebol) em entretenimento.
Agora, com o racha C-13/CBF/Globo/etc, o tema voltou com força. Como “solução”.
É impressionante a quantidade de gente que apura nos bastidores a criação desta liga já para 2012, mas que é incapaz de sequer questionar a sua validade…
Partindo de uma premissa: critérios técnicos. Difere de receita, torcida… Vale o campo!
Na composição da sua “Copa União” em 1987, o Clube dos 13 tentou enxugar uma competição de 48 clubes no ano anterior para apenas 16 competidores.
Entre eles não estavam, por exemplo, o Guarani, vice-campeão de 1986, e o América/RJ, semifinalista. Sabemos o desfecho deste episódio…
Então, vale o questionamento sobre o direito adquirido. Está no Estatuto do Torcedor.
Capítulo III (Regulamento da competição), artigo 10. Confira AQUI.
Liga com 16, 18, 20 clubes… Ok. Mas é a ferramenta de acessos e descenso em 2011?
Nesta temporada, vão cair quatro para a Segundona e de lá subirão outros quatro.
Se a tal liga tão citada nos bastidores surgir, ela passará por cima disso?
Se for, é melhor avisar logo aos 20 times da Série B, pois um campeonato nacional sem possibilidade de acesso à elite não demanda investimento algum. Neste ponto, Sport e Náutico estão entre as maiores folhas, diga-se, com R$ 1,2 milhão e R$ 800 mil.
O choque de informações chega a apontar uma competição com vagas por mercado, indicando, inclusive, uma “vaga” para Pernambuco. Ainda que ninguém suba.
Não faz sentido. Creio que torcedor algum quer seu clube entrando pela “janela”.
A favor da liga, mas desde que sejam respeitados todos os critérios de classificação.
Caso contrário, seja bem-vindo “1987”…
Acho a liga factível, mas nada, nem nenhum campeonato pode ser ortogado, sem a assinatura da CBF, inclusive estes anos todos de C13, todos os acordos de direitos de transmissão foram avalizados pela confederação, então até podemos criar a liga, mas precisamos do consetimento do Imperador Teixeira, do contrário, será mais uma virada de mesa, como está sendo realizada agora, uma vergonha o derespeito as instituíções e códigos de lei, mas aqui no Brasil, isso pode, lembram do Fluminense da terceira a primeria divisão num assinar de papel. Vergonha!! Vergonha!!
Palmeiras descobre que deve R$ 16 milhões ao Banco Banif pela compra do meia Valdivia.
Diario de São Paulo
A cada dia que passa , o novo presidente do Palmeiras , Alberto Tirone , leva mais um susto , ou melhor , descobre um novo rombo nas contas do clube. Depois de constatar que o clube não tem mais nada a receber da Globo pelos direitos de transmissão do paulistão até 2014 e que 90% da receita pelos direitos do brasileirão desse ano já foram dadas como garantia de empréstimos , o novo mandatário confirmou que o clube deve R$ 16 milhões , acrescidos de juros , ao Banco Banif , pela compra do meia chileno Valdivia , em julho de 2010.
Mas o pior ainda estava por vir. Sem recursos na epoca , a diretoria aceitou uma cláusula que determinava a imediata suspensão do contrato do meia , em caso de não pagamento de 100% dos direitos por parte do Palmeiras. Um confronto com o banco não é vantajoso para o clube , já que a instituição financeira é responsavel pelo pagamento de 60% do salário do técnico Felipão.
O Vice-presidente de futebol , Roberto Frizzo , foi mais além. Segundo ele , a diretoria passada deixou R$ 50 milhões de contas vencidas e não pagas para a atual.
“O pior é que eles , além de tudo , comprometeram as receitas futuras. Estamos trabalhando em 2011 sem contar com os direitos de TV. Até agora , nos pegamos com a renovação da Adidas , que nos pagou o ano todo no ato da assinatura. Temos ainda as receitas de patrocinio , mas não termos como manter as contas em dia. Ou vendemos jogadores ou recorremos a novos empréstimos” , disse , conformado , o vice-presidente de futebol
Nem dá pra não observar critérios técnicos, pois se não me engano o estatuto do torcedor fala em critérios técnicos de acesso e rebaixamento. Como não conseguiram em 2000 com o Gama também não conseguiriam no próximo ano. Podem criar a liga ano que vem, mas ela terá, no mínimo, que respeitar os que subirem com a regra deste ano.