Um dia democrático na história do Náutico.
Foram oito horas de votação, começando ao meio-dia.
Boca de urna, indecisão de última hora, voto fiel, blocos partidários…
O pleito foi aberto ao sócio alvirrubro pela primeira vez em 110 anos de história. A votação se encerrou às 20h. Depois, uma longa apuração.
Nada de urnas eletrônicas… Os 1.653 votos foram contados mão a mão.
Expectativa, cálculos, projetos e promessas (veja aqui).
E um novo presidente. Sim, a situação venceu a disputa tripla.
O atual vice-presidente executivo, Paulo Wanderley, dará um passo a mais na estrutura administrativa do Timbu. Um passo para o alto.
Teve 1.139 votos (68,9%), contra 475 (28,7%) de Marcílio Sales e 18 (1,1%) de Paulo Henrique, tornando-se o mandatário em 2012 e 2013. Uma responsabilidade daquelas.
Começará a gestão administrando um orçamento de R$ 40 milhões, a execução da maior obra de ampliação já realizada no centro de treinamento e na Série A do Brasileiro.
No entanto, a primeira missão é acabar com o já incômodo jejum no certame local.
O troféu de campeão pernambucano não vai para Rosa e Silva desde 2004. Ficar na história como campeão marca qualquer dirigente no Trio de Ferro.
Desde já, o blog deseja um bom trabalho a Paulo Wanderley.
E que a oposição não se sinta derrotada. Pelo contrário…
Que a oposição continue atuando, agora no papel de fiscalizar a nova gestão.
Tudo em prol de um novo e democrático Clube Náutico Capibaribe.
