Além da bilheteria, o Pernambucano de 2011 teve três contratos de patrocínio.
Coca-Cola, através do naming rights, com o nome oficial da competição: R$ 600 mil.
Rede Globo, com a exclusividade na transmissão do torneio na televisão: R$ 1,32 milhão.
Governo do estado, via campanha promocional Todos com a Nota: R$ 5,83 milhões.
A bilheteria, apenas com os ingressos não-promocionais na competição, gerou R$ 8,51 milhões nas 144 partidas realizadas na edição deste ano.
Portanto, contando a venda de ingressos no modelo tradicional, o campeonato estadual arrecadou ao todo 16,26 milhões de reais. Muito? Nem tanto…
O crescimento até 2014, aliás, deverá ser comedido, pois os contratos com a Coca-Cola e com a Rede Globo já estão assinados pelos próximos quatro anos. Reajuste, só depois.
O governo de Pernambuco, apesar de assinar contratos anuais, vem aumentando os valores das cotas no máximo em 10% a cada novo acordo em relação ao TCN.
Portanto, um avanço exponencial no faturamento absoluto do Camponato Pernambucano só poderá acontecer em 2015.
Ao blog, o presidente da FPF, Evandro Carvalho, disse acreditar em valores bem mais altos após a efetivação de novos patrociadores em 2015.
“Os três contratos que temos hoje com a competição podem valer de cinco a dez vezes mais em 2015, se o campeonato for bem organizado até lá.”
Em vez de R$ 7,75 milhões (Coca-Cola, Rede Globo e Governo de Pernambuco), valores de R$ 38,7 milhões a R$ 77,5 milhões.
Qual é o real valor de mercado do Campeonato Pernambucano? Comente.