Logotipo oficial do Campeonato Pernambucano de 2012.
O Estadual terá pela segunda vez o nome da Coca-Cola anexado à denominação, num contrato de R$ 600 mil por ano, através do formato naming rights, válido até 2014.
Oficialmente, então, o torneio chama-se Campeonato Pernambucano Coca-Cola 2012.
Qual é a sua opinião sobre a nova marca da competição? Comente!
Várias competições já utilizam o modelo de patrocínio, como Copa Santander Libertadores, Copa Nissan Sul-americana e Copa Kia do Brasil.
Mas será que algum dia o torcedor vai chamar o torneio desta forma? Por enquanto, a divulgação do nome só compete aos próprios envolvidos…
Orçamento recorde da campanha Todos com a Nota para o Pernambucano de 2012.
Ao todo, o governo do estado vai bancar R$ 7,433 milhões nos 138 jogos da competição. Será o maior valor já pago pelo poder público para o torneio, desde o primeiro subsídio, em 1998.
Ao todo, serão 1.354.000 ingressos promocionais. Ou seja, uma média de 9.811 bilhetes por jogo, com o governo pagando, em média, R$ 5,48 por entrada.
O valor deste ano é R$ 1,603 milhão acima da última edição.
Isso significa um considerável aumento de 21%…
Uma possível justificativa para esse acréscimo é que a partir de 2013 o benefício será autorizado apenas para os grandes clubes que aceitarem jogar na Arena Pernambuco.
Nada como abrir uma negociação propondo um aumento acima da média.
Para este ano, Sport e Náutico terão 8 mil ingressos em todos os seus jogos. Já o Santa terá uma cota de 15 mil bilhetes contra os clubes intermediários e dez mil nos clássicos.
Considerando os últimos 15 Estaduais, 14 contaram com subsídio, totalizando um investimento público, entre Todos com a Nota e Futebol Solidário, de R$ 43.738.000.
Abaixo, os números do subsídio no futebol pernambucano, num levantamento produzido pelo blog, com destaque para as cotas de Sport, Santa Cruz e Náutico. Em 1999, o valor foi pago apenas no segundo e terceiro turnos.
Há anos, o futebol de Pernambuco briga com a Bahia pela hegemonia do Nordeste.
No cenário nacional, um revezamento recente no número de representantes na Série A. No ano passado, 1 x 0 para os baianos. Nesta temporada, 2 x 1 para os pernambucanos.
No âmbito local, no entanto, os clubes da Boa Terra estão com uma larga vantagem através das cotas de transmissão pela televisão. O Campeonato Baiano de 2012, com cerca de 22 jogos ao vivo no catálogo da TV, foi comercializado por R$ 3 milhões.
O direito de televisionamento do Campeonato Pernambucano, também exclusivo e com número semelhante de partidas exibidas no estado, foi vendido por R$ 1,32 milhão.
Ambos serão transmitidos pela Globo, com as emissoras Rede Bahia e Globo Nordeste, respectivamente. Bahia e Vitória vão ganhar nesta temporada, cada um, R$ 750 mil. Sport, Santa Cruz e Náutico vão receber, cada um, R$ 370 mil…
O contrato baiano, assinado em 2011, vai até 2015, enquanto o acordo pernambucano, firmado em 2010, vai vigorar até 2014.
O público consumidor do maior estado da região é de 14 milhões, contra 8,8 milhões em Pernambuco. Na última média de público dos torneios, 8.548 pessoas aqui e 3.125 lá.
Os dirigentes pernambucanos vêm tentando há mais de um ano aumentar os valores, sobretudo após as “supercotas” do Brasileirão, mas não obtiveram sucesso até agora.
Com o mesmo período de cinco anos, a Federação Baiana de Futebol conseguiu chegar a R$ 15 milhões, enquanto a FPF alcançou R$ 6,6 milhões…
Após a reforma na sala de imprensa dos Aflitos, o Náutico inaugurou outro setor com a mesma estrutura, agora no Centro de Treinamento Wilson Campos, na Guabiraba.
Com capacidade para 30 pessoas, o espaço atende aos profissionais de imprensa escrita, rádio e televisão, incluindo sistema de iluminação para as filmagens (veja aqui).
Com as devidas proporções, o Alvirrubro igualou essa estrutura a clubes como Boca Juniors, Real Madrid e São Paulo, que contam com salas de imprensa no estádio e no CT.
Assim, colabora à produção de conteúdo sobre o próprio clube. Ou seja, visibilidade!
Aos poucos, o departamento de comunicação timbu vai se tornando a mais estruturado do estado. Assim, recupera o campo perdido em relação ao restante do país.
Nos últimos tempos, Ilha do Retiro, Lacerdão e Cornélio de Barros eram três dos mais criticados campos de futebol de Pernambuco.
Pisos irregulares, diversos tipos de grama e falhas no campo, com terra aparente…
Para o campeonato estadual de 2012, os três campos passaram por reformas. Será que o número de críticas deverá mesmo diminuir?
Agora, também ficará claro se o verdadeiro problema era mesmo a qualidade técnica…
Na Ilha do Retiro, o gramado, que inicialmente seria do tipo esmeralda, acabou sendo o bermuda, mais nobre e, naturalmente, mais caro. O Sport investiu R$ 300 mil na troca do seu campo após 30 anos. O limite realmente já havia passado.
Em Caruaru, com direito a 128 caminhões de areia para o novo piso e sistema de drenagem e um novo campo, nas dimensões 105m x 70m, o Central já gastou R$ 131 mil na reforma do Lacerdão. Um investimento pesado para o Alvinegro…
Em Salgueiro, o Carcará terá, enfim, não só um novo campo como um novo estádio, com 10.350 lugares. Num projeto bancado pelo poder público (municipal e estadual) e privado, a obra total do Cornélio de Barros passa dos R$ 6 milhões.