Que sirva de lição, novamente.
O embate entre Justiça Comum e Justiça Desportiva só termina em entendimento…
Não adianta ameaça de suspensão de dois anos, multa milionária ou até desfiliação por parte das entidades que regulam o futebol, como CBF e a própria Fifa (veja aqui).
Se o direito legal for executado à risca, parece não haver escapatória.
Como em 2000, quando a CBF cedeu a favor do modesto Gama, do Distrito Federal.
Naquele ano, o módulo azul da Copa do João Havelange, como foi chamada a Série A, teve 25 clubes. A decisão foi tomada após 251 dias de paralisação.
Número ímpar. Algo que não condiz com a formação de campeonatos de grande porte.
A história se repete em 2012, na Série C.
O Treze, que enfrentou todos os tribunais para fazer valer o seu direito, controvertido ou não, disputará a competição, encerrando um imbróglio de 38 dias.
E o campeonato brasileiro da terceira divisão desta temporada terá 21 clubes, com onze times no grupo A, a chave dos pernambucanos, e o dez equipes no B.
De novo, ímpar, o símbolo maior de que algo está errado.
O nome do protagonista do novo episódio so aumenta a ironia dos casos históricos.
É preciso estruturar de uma vez por todas as soluções legais do futebol brasileiro, ou então um precendente perigosíssimo estará aberto para os próximos anos…
Neste caso, o número ímpar é necessário. Basta um vetor da justiça.
Ou será preciso enumerar treze motivos? Esta sexta-feira apresentou um.