A 17ª classificação do Brasileirão 2012

Classificação da Série A de 2012 após 17 rodadas

Somente nesta quinta houve o complemento da décima sétima rodada da Série A, que só tem um jogo adiado, Flamengo x Atlético-MG. O confronto será em 26 de setembro.

Entre o Timbu e o Leão, seis pontos e seis colocações.

Na quarta, o Náutico foi implacável diante do São Paulo, goleando por 3 x 0. Foi a terceira vitória timbu com este placar na competição. A dupla Kieza e Araújo funcionou.

Na mesma noite, após a quarta derrota consecutiva, sem marcar gols, o Sport entrou pela primeira vez na zona de rebaixamento. Num jogo fraquíssimo, Botafogo 2 x 0.

A 18ª rodada da Série A para os pernambucanos e os retrospectos no Brasileirão:

18/08 (18h30) – Náutico x Bahia

No Recife: 1 vitória alvirrubra, 3 empates e 2 derrotas

18/08 (18h30) – Fluminense x Sport

No Rio de Janeiro: 4 vitórias rubro-negras, 3 empates e 9 derrotas

De porto a porto, a Arena Pernambuco

Embarque da cobertura metálica da Arena Pernambuco, na Espanha. Foto: Odebrecht/divulgação

Haja trabalho na zona portuária de Suape por causa de um estádio de futebol…

Vários navios já atracaram no complexo em Ipojuca com materiais pesados e equipamentos para serviços de infraestrutura, importados do exterior pela Odebrecht.

Pelo menos três países fora da América do Sul contam com empresas ligadas ao projeto.

Todas as navegações com o mesmo destino, a Arena Pernambuco.

Os oito elevadores e as treze escadas rolantes, já guardados sob uma lona no canteiro em São Lourenço da Mata, vieram da China.

O revestimento lateral da arena, que dará forma ao design definitivo do projeto, está sendo produzido na Alemanha. O material plástico ainda será enviado da Europa.

Outro produto que já chegou foi a cobertura metálica, cujo início da montagem é a novidade neste mês na execução do palco esportivo do estado para o Mundial de 2014.

No post, o registro do embarque da estrutura metálica, que terá ao todo 20 mil metros quadrados, no porto de San Sebastián, na Espanha, onde foi fabricado.

Saiba mais sobre o andamento das obras da arena multiuso clicando aqui.

Embarque da cobertura metálica da Arena Pernambuco, na Espanha. Foto: Odebrecht/divulgação

Formigueiro de jornalistas no Mundial

Workshop da Fifa no Recife. Foto: Alexandre Barbosa/Diario de Pernambuco

Na África do Sul, cerca de 14 mil profissionais da imprensa trabalharam na Copa do Mundo de 2010, entre sul-africanos e estrangeiros.

Nessa gama, repórteres, fotógrafos, narradores, comentaristas, técnicos, cinegrafistas, operadores e outras funções atreladas à transmissão do evento.

Para o Brasil, em 2014, a Fifa já estipulou a capacidade máxima de profissionais em cada uma das 64 partidas agendadas para o país. Confira a estrutura das arenas aqui.

Existem três grandes setores do cobertura projetados para as doze arenas da Copa.

Na “tribuna de imprensa”, como é chamado a área com cadeiras e mesas exclusivas em um espaço reservado na arquibancada, eis a quantidade de jornalistas por jogo.

300 lugares – 1ª fase
400 lugares – oitavas e quartas de final
800 lugares – semifinal
1.000 lugares – jogo de abertura e a decisão

Há também um número limite para as entrevistas coletivas nas salas de conferência das arenas, que contarão apenas com os técnicos de cada seleção e o “man of the match”, o craque da partida, que receberá uma premiação especial (veja aqui).

150 lugares e 15 televisões – 1ª fase, oitavas e quartas de final
200 lugares e 20 televisões – semifinal, jogo de abertura e a decisão

Outro ponto bem restrito nas partidas do Mundial é a a produção de conteúdo fotográfico, com a divisão entre agências internacionais e jornais brasileiros.

De 150 a 250 posições no campo, variando no gramado e na própria arquibancada.

Nada de vídeos compartilhados na Copa do Mundo

Youtube

Com o avanço tecnológico, fomentando uma convergência de mídias em um único aparelho na mão de qualquer pessoa, a captação de imagens em alta definição e a instantânea divulgação em sites de compartilhamento se tornou algo bastante comum.

Vídeos de shows, denúncias com o papel de cidadão atento e, em grande escala, jogos de futebol, com a festa da torcida e lances decisivos. São incontáveis possibilidades.

Mas não em uma Copa do Mundo. Não em 2014, no Brasil. No workshop realizado no Recife para detalhar o formato de credenciamento da imprensa no evento, a Fifa enumerou todos os setores, como imprensa escrita, rádio, internet e televisão.

Tirando as emissoras com os direitos de transmissão, não haverá qualquer brecha para vídeos produzidos dentro dos doze estádios. Incluindo iPhones, câmeras digitais etc. O ato de controle sobre a “imagem interna” se estende a jornalistas e torcedores.

Haverá até mesmo a advertência registrada no ingresso. Um exemplo da proibição pode ser a comparação com o trabalho realizado pelo blog na Copa América de 2011, na Argentina, com a produção de vídeos para a web dentro dos estádios (veja aqui).

Num universo de pelo menos 40 mil pessoas por jogo no Mundial, alguns torcedores poderão conseguir gravar algo, furando a fiscalização. Contudo, já há uma estrutura armada para bloquear a exibição digital desses arquivos, curtos ou não, em HD ou não, em uma parceria com o Youtube. Outras plataformas da web também foram notificadas.

Em 2010, na edição na África do Sul, cerca de 30 mil vídeos foram produzidos e hospedados no canal gratuito. Todos acabaram retirados do ar, por ordem da Fifa. Portanto, o bilhete só vai dar direito a assistir ao jogo. Com os próprios olhos….