O apoio da arquibancada na Série A longe do Recife

Torcida do Náutico no Pacaembu em 2012, diante do Corinthians. Foto: http://fototorcida.com.br

Se torcer longe de seu estádio não é fácil, imagine do seu estado…

Para os pernambucanos, então, disputar a Série A é viajar milhares de quilômetros.

Tecnicamente, são partidas dificílimas. Aos fiéis seguidores, espaços reduzidos, algo de praxe para as torcidas visitantes, e um acesso com um temor relacionado à segurança.

Para Náutico e Sport, serão oito jogos nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro, cada. Com muitos pernambucanos morando nas duas metrópoles, como reunir esse público?

Uma ferramenta eficiente é a internet. As comunidades nas redes sociais com as duas torcidas centenárias contam com centenas de adeptos fora de Pernambuco.

Ações espontâneas dos torcedores, que poderiam ser viabilizadas pelos clubes.

Não por acaso, Timbu e Leão foram bem representados no Pacaembu e no Morumbi nesta temporada, como fica claro nos registros do site fototorcida (veja aqui).

Contudo, falta à dupla obter resultados satisfatórios no campo. É preciso alegrar essa gente que continua com a bandeira pernambucana, com o Recife somente no coração.

Torcida do Sport no Morumbi em 2012, diante do São Paulo. Foto: http://fototorcida.com.br

A 14ª classificação do Brasileirão 2012

Classificação da Série A de 2012 após 14 rodadas. Crédito: Superesportes

Líder isolado, o Galo manteve a ponta na Série A mesmo sem entrar em campo, já que o confronto contra o Flamengo foi adiado devido ao estado do gramado do Engenhão.

No domingo, à tarde, o Sport segurou o São Paulo durante boa parte do jogo no Morumbi. Para ser mais exato, Magrão segurou. No fim, mesmo com uma grande atuação do goleiro, o adversário paulista conseguiu vencer por 1 x 0.

Depois, à noite, o Náutico. O clube de Rosa e Silva aplicou a sua segunda goleada no Brasileirão. Depois do 3 x 0 sobre a Ponte Preta, o mesmo placar sobre outro alvinegro paulista. Jogou melhor nos Aflitos e se recuperou de três rodadas sem pontuar.

A 15ª rodada da Série A para os pernambucanos:

08/08 (19h30) – Sport x Vasco

Na Ilha do Retiro: 1 vitória do Sport, 5 do Vasco e 5 de empates

08/08 (19h30) – Internacional x Náutico

Em Porto Alegre: 2 vitórias do Náutico, 3 do Internacional 2 empates

Goleada alvirrubra em cima do aquário de Muricy Ramalho

Série A 2012: Náutico 3x0 Santos. Foto: Ricardo Fernandes/Diario de Pernambuco

Estancar as três derrotas consecutivas e evitar qualquer tipo de crise na Série A.

Com um sistema defensivo duramente criticado até então, o Náutico necessitava impor novamente o seu jogo, a sua cara em campo. Aliar vontade e estrutura tática.

O fato costuma ter como consequência os três pontos de bonificação…

Nos Aflitos, o time de Gallo encarou o Santos neste domingo. Um Peixe que ainda não se encontrou no aquário da elite e segue desfalcado dos olímpicos Neymar e Ganso.

Antes do ponta-pé inicial, Muricy Ramalho, torcedor confesso do Timbu, foi novamente homenageado nos Aflitos. O clima amistoso com o técnico bicampeão estadual em 2001 e 2002 parou por aí. O objetivo era vencê-lo, como nos encontros anteriores no Recife.

Com Martinez, destaque de Rosa e Silva no Brasileirão, e Elicarlos, o Náutico travou as investidas do adversário paulista, que não fez uma grande partida.

Por questões contratuais, o goleiro Felipe, com os direitos econômicos presos ao Peixe, cedeu a vaga a Gideão. De volta ao time, o goleiro demonstrou segurança.

No primeiro tempo, o Alvirrubro ficou muito perto do gol, asfixiando o Peixe. Na verdade, chegou a balançar as redes em duas oportunidades. Aos 11 minutos, através de Araújo, e no último lance da primeira etapa, aos 48, num chute de Souza.

Nos dois casos, os lances foram anulados pela arbitragem, corretamente.

Na etapa final, o Náutico deslanchou. Abriu o placar aos 13. Arisco, Araújo fintou os zagueiros e chutou forte. O ala direito e estreante Patrick pegou o rebote e marcou.

A partir daí, o jogo ficou ainda mais truncado. O Timbu procurou se expor menos.

A dez minutos do fim, um lance que mostra que a noite era mesmo alvirrubra. Se a zaga conseguiu enfim cumprir um bom papel, o contestado atacante Kim também aprontou.

Saiu costurando a zaga do Santos e tocou com categoria, vencendo o goleiro Aranha. Mas a festa terminaria em goleada, por 3 x 0. De Araújo para Kieza. De Kieza para o gol.

Série A 2012: Náutico 3x0 Santos. Foto: Ricardo Fernandes/Diario de Pernambuco

Terceirona 2012 – 6ª rodada

Classificação da Série C de 2012 após 6 rodadas

Enfim, uma rodada do grupo A da Série C do Campeonato Brasileiro terminou no domingo, proporcionando a tabela completa. Só aconteceu porque a CBF colocou o Treze para jogar neste dia, pois as suas partidas só vinham acontecendo nas noites de terça-feira.

No sábado, atuações positivas dos representantes pernambucanos. No Arruda, com mais de 24 mil pessoas, o Santa Cruz goleou o agora ex-líder Icasa por 4 x 0. Está no G4.

No Pará, o Salgueiro até abriu dois gols de vantagem, mas pelo menos segurou o 2 x 2.

A 7ª rodada para os pernambucanos:

12/08 (16h00) – Fortaleza x Santa Cruz
12/08 (16h00) – Salgueiro x Icasa

Magrão fez o possível, mas o São Paulo chegou ao gol

Série A 2012: São Paulo 1x0 Sport. Foto: WAGNER CARMO/AE

No retrospecto, eram 14 derrotas em 14 jogos na capital paulista. O São Paulo é, sem sombra de dúvidas, o maior algoz do Leão jogando em seus domínios.

Neste domingo, o Tricolor cansou de arrematar a pelota contra a meta do Sport.

Do começo ao fim. Mas encontrou uma barreira…

Aos 12 minutos, Willian José. Aos 15, Ademílson. Nas duas oportunidades, Magrão fez grandes defesas. As primeiras da tarde, com a presença de 22 mil torcedores.

Tarde com um duelo equilibrado no primeiro tempo, com o Rubro-negro bem ajustado em campo, tanto que chegou a criar duas boas chances. Desperdiçou.

Para tentar dar mais força ao time, Mancini promoveu a estreia do meia Hugo e também o retorno do zagueiro Edcarlos, nas vagas de Marquinhos Gabriel, destoando, e de Willians, que não ajudava na marcação. Depois disso, acabaram os contragolpes.

As mudanças acabaram recuando demais o time pernambucano, aumentando de vez o sufoco do São Paulo. Aos 27, o Tricolor ainda teve um gol mal anulado, num rebote para Ademilson, que estava em posição legal. O atacante precisou chutar duas vezes.

O bombardeio seguia, com Magrão salvando o resultado para os rubro-negros.

Atacante cara a cara, chute com força, bem colocado, de todo jeito. O goleiro vinha tendo uma de suas melhores atuações desde que chegou ao clube leonino.

Mas, aos 32 minutos da etapa complementar, depois de mais uma grande defesa, Ademilson encheu o pé e finalmente abriu o placar, 1 x 0.

O lance começou em mais uma desatenção do time, ainda no meio-campo. A escrita de jamais pontuar em duelos contra o São Paulo no Morumbi continua.

Magrão, que renovou o contrato por mais uma temporada na Ilha, bem que tentou mudar a história diante do adversário paulista. Sozinho, não adianta…

Série A 2012: São Paulo 1x0 Sport. Foto: Rubens Chiri / saopaulofc.net

O maior medalhista olímpico brasileiro

Todas as medalhas de Robert Scheidt

Perto de completar 40 anos de idade, o velejador paulista Robert Scheidt ostenta agora o status de maior atleta olímpico do Brasil.

São cinco medalhas, mesmo número alcançado pelo também velejador Torben Grael, mas com metais mais nobres em sua galeria.

Em Londres, ele figurou no pódio pela quinta vez consecutiva.

Em 1996, em Atlanta, ouro na classe laser.

Em 2000, em Sydney, prata na mesma categoria.

Em 2004, em Atenas, encerrando o seu ciclo na laser, mais um ouro.

Em 2008, na classe star, na companhia de Bruno Prada, a prata em Beijing

Em 2012, com a mesma formação de quatro anos atrás, o bronze.

A classe star não fará mais parte do programa olímpico em 2016, no Rio de Janeiro.

Portanto, caso não ocorra alguma reviravolta na federação internacional de vela, Robert Scheidt terá que mudar novamente de categoria para ampliar a sua marca…

Na Baía de Guanabara, Robert Scheidt pode se isolar como maior medalhista do país.

Abaixo, todas as medalhas conquistadas por quem não teme o vento…

Todas as medalhas de Robert Scheidt