Uma frase corriqueira vem marcando a preparação do Brasil para a Copa do Mundo…
“Imagine na Copa!”
O pessimismo está atrelado aos inúmeros problemas de infraestrutura do país. Mesmo com a aproximação do evento, essas deficiências parecem estáticas.
Ainda mais considerando o investimento de R$ 64 bilhões, superior aos últimos três Mundiais, somados. Trânsito caótico, aeroportos sucateados, falta de segurança etc.
Difícil encontrar quem nunca fez esta indagação, sobretudo nas doze subsedes.
Confira então a nova propaganda produzida pela Brahma, que usou exatamente esse tema como fonte de inspiração, com Ronaldo Fenômeno estrelando a campanha.
Sim, um Ronaldo com cara de Tio Sam. Entenda clicando aqui.
Otimismo exagerado ou a Copa de 2014 poderá ser mesmo deste jeito…?
Qual é o verdadeiro potencial econômico do futebol brasileiro? Em apenas quatro meses, uma diferença incrível na avaliação sobre a economia do esporte mais popular do país.
Nos dois quadros, dados bilionários, mas bem aquém da capacidade real.
Em junho deste ano, o ministro do esporte, Aldo Rebelo, revelou que o futebol representava 0,2% do produto interno bruto do país. Na avaliação, o futebol teria um potencial para alcançar até 1,2%, com mais empregos, tributos e riquezas para o Brasil.
O montante reúne vários segmentos, como clubes, entidades, marketing, mídia, comércio, vestuário, artigos, equipamentos, eventos e serviços, com impacto extra em setores da economia como transporte, alimentação e hotelaria.
Agora, com a publicação do estudo “O PIB do Esporte no Brasil”, através da Pluri Consultoria, um novo cálculo. O futebol representaria hoje 0,85%, com potencial de chegar a 1% do PIB depois dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, em 2016.
Eis um hiato gigantesco entre os valores do contexto atual do esporte bretão. Do ministro ao estudo recém-divulgado, uma diferença de US$ 16,12 bilhões.
Na ponta do lápis, então, todas as cifras em dólares, considerando o PIB do último ano no Brasil. A economia nacional foi finalizada em US$ 2,48 trilhões.
Versão Aldo Rebelo (Ministro do Esporte) Atual: 0,2% = 4,96 bilhões
Projeção: 1,2% = 29,76 bilhões
Versão “O PIB do Esporte no Brasil” (Pluri Consultoria) Atual: 0,85% = 21,08 bilhões
Projeção: 1% = 24,80 bilhões
Por outro lado, os dois dados são semelhantes na projeção mais otimista.
Um dos principais pontos negativos da atualidade é a taxa de ocupação de público nos estádios das principais divisões. Na Série A, o índice chega a 40%.
Mas vislumbra-se uma melhora nos próximos três anos, uma vez que estão sendo erguidas catorze arenas, sendo doze delas para a Copa do Mundo.
Esses cartoze estádios vão gerar cerca de 700 mil assentos com o padrão Fifa.
Confira outros motivos que travam o avanço econômico clicando aqui.
Desde 1969 a região Nordeste é formada por nove estados.
A divisão do Brasil em macrorregiões começou efetivamente em 1913. Mudanças drásticas foram registradas também em 1940, 1945, 1950 e 1960.
Em 1988, no lançamento da última Constituição Federal, houve a criação do estado do Tocantins e a adesão do arquipélago de Fernando de Noronha à Pernambuco.
E cá estamos, em um território gigantesco de 1.558.196 quilômetros quadrados, mais de 53 milhões de habitantes e um produto interno bruto de quase meio trilhão de reais.
O breve resumo geográfico do país é necessário para o restante do post.
Politicamente renegados no futebol, os estados do Maranhão e do Piauí estão fora da reedição do Nordestão, de volta ao calendário da CBF a partir de 2013 (veja aqui).
Mesmo com clubes como Sampaio Corrêa, Moto Club, Maranhão, Flamengo de Teresina e River, os dois estados não estão nos planos da Liga Nordeste para a competição regional, com R$ 40 milhões por edição. Nem da CBF e nem dos patrocinadores também.
Para fortalecer o futebol da região seria interessante considerar toda as nove unidades.
A Copa do Nordeste tem tudo para ser um sucesso, como foi num passado recente. Equacionar o crescimento dos times a apenas sete estados soa um tanto injusto.
Pelo menos esta é a opinião da maioria da torcida pernambucana. Dos 573 pessoas que participaram da enquete do blog, 74,69% não concorda com a ausência.
Você concorda com a ausência dos clubes do Maranhão e do Piauí no Nordestão?
Sport – 302 votos
Não – 73,84%, 223 votos
Sim – 26,15%, 79 votos
Santa Cruz – 156 votos
Não – 77,56%, 121 votos
Sim – 22,43%, 35 votos