Jim Harbaugh, 49 anos, técnico do San Francisco 49ers.
Irmãos, separados por menos de quinze meses. No domingo, estarrão em lados opostos em Nova Orleans, na edição 47 do Super Bowl.
A finalíssima do futebol americano, o evento de maior audiência no mundo, irá reunir pela primeira vez dois técnicos irmãos. Na verdade, é algo inédito em qualquer liga dos Estados Unidos, incluindo basquete, baseball, hóquei etc.
Como sempre, a final será marcada por inserções comerciais milionárias, show no intervalo com popstar no campo, trailers do cinema em primeira mão etc.
Gallo já iniciou oficialmente o trabalho nas divisões de base da Seleção Brasileira. O técnico irá comandar não só a equipe júnior como a juvenil.
Ou seja, se por um lado o time Sub 20 não conseguiu sequer a vaga para o Mundial da categoria neste ano, o time Sub 17 ainda participará do Sul-americano, classificatório para o Mundial nos Emirados Árabes, em 2013.
O ex-técnico alvirrubro irá realizar uma avaliação na base dos principais clubes do país, de norte a sul, visando a formação das equipes nacionais neste ciclo na Canarinha que deverá ter no mínimo três temporadas.
Ao lado de seu auxiliar Maurício Copertino, também integrado à comissão técnica, Gallo deverá listar pelo menos trinta nomes em cada categoria.
Levando em conta as suas três passagens no futebol pernambucano, consciente do nível estrutural do futebol local, quais nomes dos Aflitos, Ilha, Arruda e Ninho do Gavião poderiam aparecer nas próximas listas? Comente.
Sobre a influência, vale lembrar a passagem de Emerson Leão no time principal da Seleção, entre 2000 e 2001. Na ocasião, o ex-técnico leonino chegou a convocar dois atletas do Sport, o volante Leomar e o goleiro Bosco.
Desde 2001, apenas dez jogadores da base pernambucana foram chamados para os times júnior e juvenil da CBF. Saiba mais aqui.
Um daqueles famosos casos omissos vistos nas entrelinhas dos regulamentos.
No planejamento traçado entre a diretoria do Náutico e o técnico Alexandre Gallo para este ano é improvável que alguém tenha questionado algo como…
“E se Gallo for convidado para a Seleção Brasileira Sub 20?”
Não por acaso a saída do técnico que fez um bom trabalho na Série A da temporada passada pegou todo mundo de surpresa.
Hora de buscar um novo técnico. A princípio, de perfil semelhante.
Na prática, não foi assim. Surgiram na mesa nomes mais experientes, outros com bons trabalhos recentes, aqueles com o perfil feijão com o arroz e a tradicional mesmice.
Aos poucos, com vários telefonemas, articulação de empresários e avaliações, eis o técnico que encabeçou a lista.
Vágner Mancini, amigo de infância de Gallo, diga-se.
Negociação rápida, com o paulista desembarcando no Recife um dia depois.
Aí, cabe um novo questionamento, sobre o acordo, feito por torcedores, imprensa e até membros do próprio Timbu.
Qual é o lastro de rendimento para acertar com Mancini?
Como treinador, Mancini, hoje com 46 anos, surgiu em 2004, com o Paulista de Jundiaí. Vice estadual naquela ano e campeão da Copa do Brasil na temporada seguinte.
O bom trabalho não continuou. Primeiramente, irregular. Depois, uma sequência ainda vigente de resultados adversos.
Assim como ocorreu no ano passado, ao chegar na Ilha do Retiro, Mancini surge nos Aflitos tentando reestruturar a sua carreira após passagens pífias no Grêmio, Vasco, Santos, Guarani, Cruzeiro e Ceará.
Hoje, Mancini precisa mais do Náutico do que o Náutico de Mancini. O seu cartaz, contudo, é sempre o mesmo. O investimento caríssimo, também…