Não há um só centralino que não lembre de uma grande frustração no clube.
Por mais que ame a Patativa, que siga ano após ano frequentando o cimento quente do Lacerdão, esse torcedor apaixonado tem consciência de que apoiar o Central é uma das experiências mais imprevisíveis que o futebol pode reservar.
Paradoxalmente, é algo enraizado na cultura alvinegra, tendo na palavra “quase” um sinônimo de dor.
“Agora vai”.
“É o ano do Central”.
“A vantagem é boa…”
E não há aí qualquer coitadismo, pois o centralino enxerga o seu clube do tamanho do Luiz Lacerda, imponente na Avenida Agamenon Magalhães. Jogos contra os clubes da capital são tratados como clássicos…
Mesmo assim, perto de completar um século e com o status de maior time do interior, o Central segue em busca de seu primeiro título pernambucano.
No Estadual de 2013, para não ir muito longe, a sua rotina foi cumprida à risca.
Perdeu o primeiro turno por um mísero gol de saldo. No segundo, ficou na rabeira, passando longe da briga por uma vaga na semifinal, para, em seguida, conquistar a vaga na Série D com uma retomada no octogonal contra o descenso.
Com essa classificação, voltou a disputar o Campeonato Brasileiro.
Em meio a uma crise financeira e polêmicas na administração, a equipe foi aos trancos e barrancos até a última rodada. Venceu e passou. Inspirou.
Seriam dois mata-matas para ascender à Série C, o maior desejo da torcida, desconfiada como sempre, querendo confiar como nunca.
Em casa, venceu o Botafogo da Paraíba por 3 x 1.
No jogo de volta, mais de 300 torcedores saíram de Caruaru em ônibus fretados para apoiar o time no Almeidão, em João Pessoa.
No tempo normal, derrota para o alvinegro paraibano pelo mesmo placar. Estava classificado até os 38 minutos do segundo tempo, quando sofreu o terceiro gol. Lá no fundo, provavelmente todos os centralinos pensaram “hoje não, hoje não.”
Hoje sim… Veio a disputa nos pênaltis, já debaixo de chuva, e a derrota por 5 x 3, com Andrezinho, o cobrador oficial, desperdiçando.
Fausto encerrou a série, estufando as redes e mandando às favas mais uma esperança. No Recife, poucos compreenderam a dimensão exata do que estava acontecendo no estado vizinho. Enquanto isso, Caruaru estava parada.
Calejada, a mesma torcida que agora tenta digerir a dramática eliminação já começa a sonhar com dias melhores no próximo ano.
Assim é o Central, o amor de muitos pernambucanos…
olha eu la na foto chorando muito foi o dia mais dificil da minha vida
olha eu la na foto chorando muito hehehhe
Parabéns pelo texto, Cassío Zirpoli, o Central é parte da história de PE e do NE, e podem ter certeza que grande parte da torcida do interior que se diz torcer pelos times de Recife, ou mesmo os do Sudeste, o fazem porque é comum se querer um time que tenha títulos de forma mais “expressiva”.
Mas o Central é paixão por Caruaru, pelo Agreste, ganhando ou perdendo tá na veia!!
MUITO BOM O TEXTO, CASSIO. APESAR DE TUDO, PODE TER CERTEZA QUE ESSA TORCIDA GUERREIRA VAI EM FRENTE E CONTINUAR APOIANDO NOSSO CLUBE , LEGITIMO REPRESENTANTE DE UMA CIDADE QUE PREFERE BATER PALMAS PARA FORASTEIROS. O CENTRAL TEM UMA HISTORIA DIGNA, DE PIONEIRISMO NO INTERIOR, E DE MUITA PAIXAO , INDEPENDENTE DE RESULTADOS. O QUE ALGUNS COVARDES FIZERAM EM 2011 NAO APAGA ESSA HISTORIA. INFELIZMENTE, MANIPULAÇAO E SUBORNO FAZEM PARTE DO FUTEBOL EM TODO LUGAR.
Parabéns Patativa!
Um dia verei o Central brilhar, além de seu próprio brilho.
MORO EM JOAO PESSOA E FUI AO JOGO, SOU TORCEDOR DO LEAO, MESMO ASSIM FUI LEVAR MEU APOIO A PATATIVA. PARABENS AO CENTRAL POR ENCARAR DE IGUAL PRA IGUAL O CAMPEAO PARAIBANO 2013, POR CAUSA DE 1 PENALTY PERDIDO NA PROPRIA DISPUTA DE PENALTY, FICAMOS NO CAMINHO. #INJUSTO O PRIMEIRO GOL FOI UM ABSURSO, FOI FALTA CLARA EM CIMA DO GOLEIRO, SANTA PACIENCIA. QUE O CENTRAL NAO POSSA SE DESFAZER DA EQUIPE E FAZER UM BOM PE2014.
Todo torcedor do interior Tem O Central Sport Club como o seu segundo time, além de contar com a sua fiel torcida “puro sangue”.
O central tem que lutar contra a falta de recursos financeiros (culpa de várias diretorias que não conseguiram perceber que o Central é viável), tem que lutar contra as arbitragem pernambucana que é tendenciosa aos times da capital ….. quando o o time consegue realmente dar “Liga” como ocorreu em anos anteriores vem o poderio economico de um dos grandes da capital (mas minusculo no cenario nacional) disnortear o treinador e equipe.
Em Caruaru são quase 300.000 torcedores esperando o momento de retirar as camisas dos outros times e voltar a vestir o manto sagrado do Central Sport Club, parece utopia mas, basta um puco mais de empenho da diretoria( presente ou futura) para isso tornar-se real
Tem gente comentando aí que o central se acovarda quando joga fora de casa. Pergunto…será diferente dos times da capital ? Neste ano o único que não senti se acovardar quando jogava fora foi o salgueiro. Se acovardou contra o internacional no jogo de ida, daí ficou complicado para reverter.
essa imbecilidade de dizer que o central se vendeu, que culpa tem o clube de um bando de jogador mercenario mau carater ter se vendido? o mal que se deseja a outro vai em dobro. o santa é tao limpo mesmo, quase que nao comprava jogador nas epocas aureas, nem comprava arbitro, nao, nuncaaa. essa raivinha é fruto do santa ter sofrido na mao do central nos ultimos anos. iremos chegar la e calaremos sua boca suja, parabens pelo texto cassio.
Oxi vey eh muito resenha mermo o time mais sofrido é o mas querido do povaum eh o SANTINHA.
Vai carregar essa cruz o resto da vida, time que se vende não é pra tá nem disputando campeonato algum. Manda receber as férias lá na ilha, vê se alguém vai ajudar nessa hora, f…-se Centralzinho
Eu ñ acreditava na classificação do Central.
O time é muito covarde fora de casa, joga muito recuado. Tanto é q só conseguiu 1 ponto jogando fora de casa contra o lanterna do grupo.
Se o Central jogasse fora de casa pelo menos 50% do q joga em casa conseguiria o acesso.
Mas fica p/ o próximo ano. Quanto mais clubes pernambucanos nas divisões superiores do futebol nacional melhor é p/ o futebol pernambucano.
DISSE TUDO!!!
Texto lindo, parabéns Cassio.