Limoeiro comemorava vinte anos de emancipação, em 1913, quando surgiu um clube na cidade, que seria conhecida como a “Princesa do Capibaribe”.
Fundado em 15 de setembro daquele ano, o Centro Limoeirense sobreviveria a todos os tipos de dificuldades inerentes a um clube modesto na região. Porém, jamais perderia a alcunha de time mais velho do interior. Em atividade, por sinal, só não é mais antigo que Náutico e Sport (veja aqui).
Neste domingo, o Dragão completa um século. Nas páginas sobre o futebol do popular clube limoeirense, uma história dividida ao meio, literalmente.
Foram cinquenta anos no amadorismo e mais cinquenta no profissionalismo, ou tentando fazer parte dele, numa vida difícil, de poucas conquistas. Mas, ainda assim, continua sendo o amor de muita gente na cidade agrestina.
Em 19 de maio de 1963, o time entrou pela primeira vez em campo com uma formação profissional. Foi quando aceitou o convite da FPF para disputar o campeonato estadual. Contando com um mecenas local, conseguiu juntar dinheiro suficiente para bancar um time. Já na estreia, uma pedreira.
A equipe recém-formada viajou até o Recife, onde enfrentou o Náutico. Perdeu por 2 x 0, na partida que deu início à saga do hexa timbu. No Centro, uma formação para ficar na memória do seu aguerrido torcedor: Manguito; Adilson, Dedé, Luizinho e Edmilson; Juvenal e Vi; Tidão, Nelson, Tanzino e Chico.
De 1963 até hoje foram apenas sete participações no Campeonato Pernambucano. Esteve presente ainda em 1964, 1994, 1996, 1997, 2001 e 2008, sempre jogando no seu próprio estádio, o José Vareda, um dos pouquíssimos palcos particulares no interior.
Na última presença na elite, foi protagonista, ainda que “indiretamente”, de um episódio que mudou a estrutura do futebol local. Um imbróglio na da segunda divisão acabou terminando com a decisão salomônica do então presidente da federação, Carlos Alberto Oliveira.
O dirigente promoveu o acesso de quatro clubes, em vez de dois. Acabou inchando a elite com doze equipes. O Centro, clube do coração do falecido dirigente, havia sido o terceiro colocado na Série A2. Acabou beneficiado.
Nacionalmente, só uma curta participação na Série C do Brasileiro, em 1997. Terminou em 47º lugar. Atualmente, na disputa a segunda divisão estadual, o Centro tem no seu centenário a força motriz para buscar o acesso. Independentemente do resultado, o clube não perderá a esperança. Está acostumado às dificuldades há exatamente um século…
Caro TRICOLOR DE VERDADE
Onde vc viu no futebol TRADIÇÃO sem titulos ?
Vc quer alguns exemplos a nivel NACIONAL?
CRICIUMA -SC
JOINIVILLE- SC
PARANÁ CLUB
TODOS ESSES CLUBES FIZERAM A FUSÃO COM CLUBES TIDOS COMO ” TRADICIONAIS” NAS SUAS RESPECTIVAS CIDADES.
AS CIDADES QUE CITEI NO NOSSO ESTADO TEM ESTRUTURA PARA NO MAXIMO UM CLUBE, E ACABA SE DIVIDINDO ENTRE DOIS E NÃO VAI A LUGAR ALGUM.
RIVALIDADE?
TRADIÇÃO?
EVOLUIR QUE É BOM NADA
Serrano e Serra Talhada não nutrem rivalidade, uma vez que nunca se enfrentaram, o Jumento tem rivalidade é com o antigo Ferroviário Esporte Clube, o “moleque malino”.
O central é um clube tradicional do futebol pernambucano, que ideia sem pé nem cabeça juntar central e porto.
Parabens ao Centro Limoeirense
Só acho esse rivalidade entre clubes da mesma cidades do interior uma BOBAGEM . deveriam se unir e montar um clube forte .
Alguns exemplos :
CENTRAL E PORTO
AGA E SETE
PETROLINA E PRIMEIRO DE MAIO
SERRANO E SERRA
VITORIA E VERA
Porque não se unir
Parabéns sinceros ao Centro, que tem, de longe, a camisa mais bonita entre os times do interior do Estado.