Dois jogos adiados, um da 30ª rodada (Atlético-GO 2 x 1 Avaí) e outro da 32ª (América-MG 0 x 1 Paysandu), foram disputados na noite desta terça. Enfim, a tabela da segunda divisão nacional voltou a apresentar todos os 20 times com o mesmo número de jogos. Os dois resultados ajudaram bastante o Sport, garantido na 3ª colocação e com uma rodada de vantagem.
O Leão tem três pontos sobre o 5º colocado, porém, em caso de igualdade, ficaria à frente pelo número de vitórias. Das quatro vagas para elite nacional de 2014, uma ja está assegurada. O Palmeiras conquistou matematicamente a classificação à elite. O título do Verdão também está próximo.
A 33ª rodada do representante pernambucano
02/11 – Sport x São Caetano (16h20)
Estão definidos os dois confrontos do acesso na segunda divisão estadual. Após três fases disputadas, a Série A2 chega à semifinal em ritmo acelerado. Agora, o time que avançar à decisão estará automaticamente garantido na centésima edição do Pernambucano. Duelo de ida e volta, com o sistema idêntico ao da Copa do Brasil – na decisão, já em tom de festa, o título será em jogo único.
A pressa em realizar logo é competição é porque ainda neste ano será iniciada a fase classificatória da elite local de 2014, em 8 de dezembro. Por isso, o mata-mata decisivo começará apenas dois dias após as quartas de final…
De um lado, embate na Zona da Mata entre Acadêmica Vitória, herdeira da Desportiva Vitória, 3º lugar no campeonato estadual de 1991, e Timbaúba, que ocupa a lacuna futebolística deixada pelo Estudantes no município.
30/10 – Vitória x Timbaúba (Carneirão)
03/11 – Timbaúba x Vitória (Ferreira Lima)
Do outro, um duelo na zona norte do Grande Recife, entre o tradicional e quase centenário América, seis vezes campeão pernambucano, e o caçula Olinda, ainda em busca de sua primeira participação na elite.
31/10 – Olinda x América (Eugênio Araújo)
03/11 – América x Olinda (Ademir Cunha
Quais clubes você gostaria de ver na elite do Pernambucano, em 2014?
Jogar pela atual campeã mundial, onde vive há anos, ou pela maior campeã mundial, sua terra natal e sede da próxima Copa?
A dúvida “cruel” de Diego Costa, a menos de um ano da copa, foi tema de inúmeras mesas redondas, na televisão ou mesmo nos bares país afora.
A história, ao que parece, teve seu capítulo final…
O jogador assinou uma carta para a CBF, registrada em cartório, confirmando o desejo de defender a seleção da Real Federación Española de Fútbol.
O atacante do Atlético de Madri, que já havia atuado pelo Brasil em dois amistosos em 2013, embaralhou de vez o futuro das seleções, pois até então bastava uma atuação – até num selecionado de base – para inviabilizar a troca.
Portanto, a discussão vai além da vontade de Diego, sergipano de Largarto.
A sua vida profissional, desde 2006, se faz presente na península ibérica, trocando de clube a todo momento. Só no Atlético de Madri já é a terceira vez.
A natualização espanhola, embasada pela legislação diplomática, tem fundamento. A troca junto à Fifa, também, pois só não poderia mais optar por outro país caso tivesse disputado algum torneio oficial.
Deixando o caso Diego Costa para as já vigentes mesas redondas, vamos ao segundo ponto desta polêmica, com a nova organização do esporte.
Essa mudança, envolvendo nada menos que as duas principais seleções de futebol da atualidade, poderá desencadear seleções “fabricadas”?
O fenômeno já acontece no futsal, também sob a chancela da Fifa. Rússia e Itália já participaram de Mundiais com inúmeros brasileiros.
Atletas sem qualquer vínculo histórico com as novas nacionalidades.
A oportunidade de disputar uma competição, associada à falta de espaço na seleção de origem, levou atletas a decisões do tipo. Ocorre há décadas, aliás.
Porém, o trabalho nos bastidores, com a “contratação” de jogadores artificiais através de federações nacionais, assusta. Sobretudo pela falta de controle.
O Catar, por exemplo, poderia formar um time internacional visando a sua Copa do Mundo, em 2022? Dinheiro não falta. Brota do chão, para novas arenas e jogadores. E como as brechas na lei são cada vez maiores…
Um possível favoritismo ao Catar desde já, a partir da escolha de Diego Costa.
O baiano Popó foi um fenômeno no boxe. Em duas categorias diferentes, ganhou 39 lutas. Chegou a estabelecer 29 nocautes consecutivos. Foi quatro vezes campeão mundial.
A sua história, como a de outros tantos brasileiros, começou na miséria, tendo o esporte como o maior vetor para a mudança. Sua, de sua família e até de sua própria modalidade.
A história de Acelino Freitas ganha a sua primeira biografia oficial no livro Com as próprias mãos, editado da Panda Books. As 200 páginas contando a vida de Popó foram escritas por um pernambucano, o jornalista Wagner Sarmento, do Jornal do Commercio, há tempos aficionado pela nobre arte.
Curiosamente, o contato começou em um texto escrito e divulgado por Wagner em seu perfil no facebook, após a luta que marcou a despedida nos ringues de Popó. Aquelas palavras chegaram até Acelino. A partir daí, a história só cresceu, com direito a prefácio de Galvão Bueno, que tanto narrou as vitórias de Popó.
Confira a capa do livro em uma resolução maior aqui.