Duplo T e Brazuca, as bolas da Copa do Mundo no Brasil, em 1950 e 2014.
O modelo recém-lançado pela Adidas, após dois anos e meio de testes, surge como o mais moderno da história. Porém, o avanço é brando em relação aos modelos mais recentes, como a Tango 12, da Eurocopa de 2012, e da Cafusa, usada na última Copa das Confederações, também aqui no país.
Além do design inspirado nas fitinhas do Senhor do Bonfim, a bola pretende produzir uma melhor “aderência e aerodinâmica”, a explicação de praxe.
Já em 1950, na pioneira edição do Mundial nessas bandas, a bola oficial registrou um avanço tecnológico impressionante, até mesmo porque o torneio havia ficado doze anos parado devido à segunda guerra mundial.
A empresa Superball, sediada em Niterói, fabricou a bola marrom que marcou o fim do cadarço. A costura passou a ser interna, sem amarrações aparentes, escondendo até a a válvula de inflar – cuja estreia foi em 1938, na França.
Acredite, tal evolução deixou a bola mais redonda – e a deformação era algo bem comum, sobretudo em jogos com campo molhado. Apesar desta melhora aerodinâmica, a Duplo T continuava absorvendo muita água, deixando-a pesada.
E o Mundial, como agora, aconteceu em pleno inverno brasileiro…
Confira todas as 20 bolas oficiais da história da Copa do Mundo aqui.