O Campeonato Pernambucano de futebol começou em 1915.
A partir disso, eis o domínio o Sport desde a edição pioneira.
10º título – 1942 (27 anos depois)
20º título – 1975 (33 anos depois)
30º título – 1997 (22 anos depois)
40º título – 2014 (17 anos depois)
Nunca o Rubro-negro havia precisado de tão pouco tempo para mudar de patamar em relação às conquistas estaduais.
Nesta sequência, metade dos triunfos tiveram a presença do experiente zagueiro Durval, essencial nesta sua segunda passagem na Ilha do Retiro.
Com o 40º título pernambucano, o Leão entrou num grupo seleto entre os maiores campeões estaduais do país. Apenas outros oito times já alcançaram a marca.
A nova conquista, é verdade, até demorou a sair, devido aos vice-campeonatos na temporadas anteriores. Contudo, o clube retomou o gosto pelas vitórias, pela hegemonia no estado.
Aliás, não só em Pernambucano… O tri da Copa do Nordeste que o diga.
Dois troféus no mesmo mês, aumentando bastante galeria leonina.
Ao vencer a centésima edição do Campeonato Pernambucano, o Sport firmou também o seu nome como o primeiro campeão profissional da Arena Pernambuco.
O regional já tinha sido num Castelão repleto. Agora, diante de trinta mil pessoas em São Lourenço. Conquistas num intervalo de duas semanas.
Diante do Náutico, após a vitória há uma semana, na Ilha do Retiro, o time comandado por Eduardo Batista soube aproveitar muito bem a vantagem.
O Alvirrubro bem que tentou forçar no primeiro tempo. No segundo, com as mexidas e o melhor condicionamento físico do Leão, a final ganhou uma cara vermelha e preta.
O jogo já estava controlado pelos rubro-negros, quando veio a definição, a quinze minutos do fim. Começou na falta dura de Leonardo Luiz, expulso.
Na cobrança da falta, Ailton mandou com efeito e o capitão Durval desviou de cabeça, de costas para a trave. Bola na rede, 1 x 0, no primeiro gol do xerife na temporada.
O gol que valeu a 100º Campeonato Pernambucano, o 1º na Arena Pernambuco.