O estúdio Mooz criou o projeto gráfico do plano comercial do Campeonato Pernambucano e da Copa do Nordeste de 2015, a pedido da Globo Nordeste. No contato com os empresários, com o objetivo de vender inserções comerciais na tevê durante os torneios, foi apresentado um livro contendo informações do estadual e do regional, tendo como brinde baralhos exclusivos de Náutico, Santa Cruz e Sport. Na descrição, a frase “a sua torcida com cartas na manga”.
Os mascotes se transformaram no coringa. Em relação ao design, o que achou dos quatro naipes nas cores do seu clube?
Apesar da criação, ainda não há previsão de comercialização do produto.
Sobre o plano comercial do Estadual desta temporada, clique aqui.
A Globo Nordeste adquiriu os direitos de transmissão do Campeonato Pernambucano em 2000. Desde então, manteve o Estadual em sua grade de forma exclusiva, já com um acordo articulado junto à FPF até 2018. A cada temporada a emissora elabora um plano comercial para vender inserções na televisão dos patrocinadores interessados no produto futebol.
Há dois anos, a Globo anuncia o Pernambucano junto à Copa do Nordeste, torneio em que também detém a exclusividade no sinal aberto no estado. O plano de 2015 chegou ao mercado ainda no fim do ano passado, trazendo alguns dados. Um dos principais pontos se refere ao potencial de audiência no Grande Recife, com alcance de até 3,7 milhões de pessoas.
Os números de pontos, share e telespectadores em 2014 foram os maiores do Pernambucano nos últimos cinco anos. O formato enxuto, com hexagonal decisivo, semifinal e final colaborou, assim como o horário das decisões, nas noites de quarta-feira, cujo histórico aponta uma audiência maior que as tardes de domingo. Segundo o Ibope Media Workstation, o índice da competição chegou a 696 mil telespectadores por jogo – ao todo, foram exibidas 14 partidas.
Já o share indica que a cada 100 aparelhos de tevê ligados, 57 viram os jogos do futebol local no horário. Ainda há o perfil do telespectador específico, formado em sua maioria por homens, de classe C e com mais de 25 anos.
A audiência das últimas cinco edições do Pernambucano, segundo o Ibope:
2010
25 pontos de média
53% de participação nas televisões ligadas
541 mil telespectadores a cada jogo
2011
24 pontos de média
53% de participação nas televisões ligadas
526 mil telespectadores a cada jogo
2012
24 pontos de média
55% de participação nas televisões ligadas
524 mil telespectadores a cada jogo
2013
24 pontos de média
54% de participação nas televisões ligadas
555 mil telespesctadores a cada jogo
2014
28 pontos de média
57% de participação nas televisões ligadas
696 mil telespectadores a cada jogo
Como se mede a galeria de conquistas de um clubes de futebol? Pode parecer simples, pois bastaria em tese enumerar as taças de cada um. No entanto, publicações e empresas especializadas no meio criaram ao longo dos anos vários modelos de rankings, com critérios de pontuação completamente distintos. Com o fim da temporada de 2014, vamos a três exemplos no Brasil.
Qual ranking você considera mais justo? Comente sobre os critérios adotados.
14º) Sport – 371 pontos
23º) Náutico – 200 pontos
* O Santa Cruz não aparece na lista
O ranking da Folha, organizado pelo tradicional jornal paulista desde 1996, pontua não só os campeões, como os vice-campeões de torneios estaduais, regionais, nacionais, continentais e mundiais. Contudo, a edição considera somente os times que já disputaram ao menos uma final nacional de elite ou decisão internacional – fazendo com que o ranking tenha apenas 35 clubes do país. Assim, não figura na conta títulos (ou vices) das Séries B, C ou D. Ou seja, mesmo 27 vezes campeão estadual, o Santa Cruz – cujo ápice na elite foi chegar na semifinal da Taça Brasil em 1960 e da Série A em 1975 – ficou de fora. O Náutico, com seis títulos a menos que os rivais, aparecem devido ao vice da Taça Brasil de 1967. O Sport soma quatro finais nacionais na lista.
Placar (revista) / Veja o critério de pontuação aqui.
14º) Sport – 169 pontos
21º) Santa Cruz – 82 pontos
26º) Náutico – 63 pontos
A lista elaborada pela revista Placar só leva em conta os títulos, mas todas as competições oficiais reconhecidas foram mensuradas de acordo com a tradição, grau de dificuldade e equipes participantes. Cada título do campeonato pernambucano, focando o viés local, vale 3 pontos, a mesma quantidade dos estaduais do Paraná e da Bahia. Está abaixo de São Paulo e Rio de Janeiro, com 6 pontos, e de Minas Gerais e Rio Grande do Sul, com 4, mas está à frente de outros 22 estaduais, variando de 1 a 2 pontos. Há uma polêmica, pois o ranking confere os pontos de campeão de brasileiro de 1987 tanto para o Sport quanto para o Flamengo, por mais que justifique a “chancela da CBF”. A mesma análise sobre a polêmica edição ocorre no estudo da Folha.
13º) Sport – 289 pontos
19º) Santa Cruz – 136 pontos
34º) Náutico – 63 pontos
A Pluri Consultoria adotou outro sistema, bem mais complexo. Desconsiderou torneios de um passado distante, mesmo os títulos do Brasileirão e da Taça Libertadores da América, somando os dados somente a partir de 2008, com o objetivo de mostrar qual seria o maior clube brasileiro da “atualidade”, e não o de toda a história. Tanto que algumas competições pontuam até o 8º colocado, pesando a regularidade competitiva. Por outro lado, a curiosidade é o peso de rebaixamento, que reduz a pontuação das equipes.