A Ilha do Retiro ampliada para 130 mil lugares. Um devaneio lançado em 1970

Projeto da ampliação da Ilha do Retiro em 1970. Crédito: Diario de Pernambuco

Nome oficial, Gigante da Ilha do Retiro. Apelido, Nordestão. A reconstrução da Ilha foi apresentada no 65º aniversário do clube. Uma sessão no conselho deliberativo, em 13 de maio de 1970, lançou a campanha. Não seria uma reforma do estádio, então com 30 mil lugares. A Ilha seria realmente demolida, como frisa a reportagem do Diario de Pernambuco. Parte do empreendimento seria bancado pela venda de cadeiras, sendo 80 cruzeiros para “cadeiras perpétuas hereditárias” e 40 cruzeiros para “cadeiras cativas individuais”.

A campanha era baseada no slogan “sombra e água fresca no futebol”, uma vez que o anel superior seria coberto, sendo tomado em sua maioria por cadeiras metálicas, anatômicas. Além do esboço do estádio, duas imagens de divulgação foram publicadas durante semanas no jornal. Numa delas, um torcedor sendo servido por um garçom. Uísque com bastante gelo. A outra chamava a atenção para a capacidade, com 130.000 lugares. Sim, o número está correto. O Nordestão seria um dos dez maiores estádios de futebol do mundo.

Campanha para o estádio "Gigante da Ilha do Retiro", em 1970

Apesar da boa vontade da torcida adquirindo alguns assentos no período, marcado pela seca de títulos, o projeto foi modificado pouco tempo depois. Em 6 de agosto de 1971 o Sport levou a ideia para a ilha de Joana Bezerra, onde hoje existe o Fórum Rodolfo Aureliano. Na época, a maior parte do terreno pertencia ao clube. Em relação à denominação, nada de Nordestão. Desta vez o nome seria Estádio Presidente Médici. A megalomania tomou novos rumos, com a capacidade subindo para 140 mil lugares! Inferior apenas ao Maracanã.

O fato de o Arruda, em seus primeiros módulos, ter sido escolhido pelo governo do estado para receber um investimento público visando a sede local na Copa da Independência do Brasil, com 20 países, em 1972, atrapalhou o sonho rubro-negro. Assim, em 1974, outro projeto foi deixado de lado, com o clube vendendo a área para pagar dívidas. Quarenta anos depois, o Leão voltou a imaginar um novo estádio, desta vez a Arena Sport. Capacidade mais modesta, mas moderno além da conta, com um investimento de R$ 750 milhões. Também parado. E a velha Ilha do Retiro continua sendo a casa leonina, desde 1937…

Projeto do Gigante da Ilha do Retiro, com cadeiras

14 Replies to “A Ilha do Retiro ampliada para 130 mil lugares. Um devaneio lançado em 1970”

  1. Devaneio não, pensamento de quem quer ser gigante. Todo início de uma organização/obra/projeto… gigante começa com um pensamente grande. O fato do Sport ser o maior do Norte/Nordeste hoje tem como fundamentos o pensamento de rubronegros como esses da década de 70. O mundo, as glórias, as grandes conquistas não pertencem aos tímidos a quem pensa pequeno. Uma pessoa é no máximo do tamanho dos seus pensamentos.

  2. Lê, Jumento do çanta PUS!!!!!!!

    Manguezais

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    Manguezal é uma zona úmida, definida como “ecossistema costeiro, de transição entre os ambientes terrestre e marinho, característico de regiões tropicais e subtropicais, sujeito ao regime das marés” (SCHAEFFER-NOVELLI, Y. Manguezal ecossistema entre a terra e o mar.São Paulo: Caribbean Ecological Research, 1995, p. 7).

    Os manguezais são formados por uma série de fisionomias vegetais resistentes ao fluxo das máres- e, portanto, ao sal -, desde árvores e outras espécies arbustivas, passando por bancos de lama e de sal, salinas e pântanos salinos. Entre essas fisionomias estão os apicuns, também chamados de “slagados”. Cientificamente são definidos como um ecótono, uma zona de transição, de solo geralmente arenoso, sem cobertura vegetal ou abrigando uma vegetação herbácea. ( Adaptado do artigo de QUARTO, A. Brazil’s Shrimp Farm Industry: Not for the Birds. Mangrouve Action Project – MAP )

    Segundo o mapeamento realizado pelo MMA em 2009, os manguezais abrangem cerca de 1.225.444 hectares em quase todo o litoral brasileiro, desde o Oiapoque, no Amapá, até a Laguna em Santa Catarina, constituindo zonas de elevada produtividade biológica, uma vez que acolhem representantes de todos os elos da cadeia alimentar. Estão morfologicamente associados a costas de baixa energia ou a áreas estuarinas, lagunares, baías e enseadas que fornecem a proteção necessária ao seu estabelecimento (DIEGUES, A. C. Povos e Águas – Inventário de áreas úmidas brasileiras. 2 ed. São Paulo. Nupaub/USP, 2002. p 15-18.).

  3. Mangue ,para os pobres Ignorantes… é ECOSSistema,

    repete:

    mangue é eco-sisstema….kkkkk

    Manguezais

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    Manguezal é uma zona úmida, definida como “ecossistema costeiro, de transição entre os ambientes terrestre e marinho, característico de regiões tropicais e subtropicais, sujeito ao regime das marés” (SCHAEFFER-NOVELLI, Y. Manguezal ecossistema entre a terra e o mar.São Paulo: Caribbean Ecological Research, 1995, p. 7).

    Os manguezais são formados por uma série de fisionomias vegetais resistentes ao fluxo das máres- e, portanto, ao sal -, desde árvores e outras espécies arbustivas, passando por bancos de lama e de sal, salinas e pântanos salinos. Entre essas fisionomias estão os apicuns, também chamados de “slagados”. Cientificamente são definidos como um ecótono, uma zona de transição, de solo geralmente arenoso, sem cobertura vegetal ou abrigando uma vegetação herbácea. ( Adaptado do artigo de QUARTO, A. Brazil’s Shrimp Farm Industry: Not for the Birds. Mangrouve Action Project – MAP )

    Segundo o mapeamento realizado pelo MMA em 2009, os manguezais abrangem cerca de 1.225.444 hectares em quase todo o litoral brasileiro, desde o Oiapoque, no Amapá, até a Laguna em Santa Catarina, constituindo zonas de elevada produtividade biológica, uma vez que acolhem representantes de todos os elos da cadeia alimentar. Estão morfologicamente associados a costas de baixa energia ou a áreas estuarinas, lagunares, baías e enseadas que fornecem a proteção necessária ao seu estabelecimento (DIEGUES, A. C. Povos e Águas – Inventário de áreas úmidas brasileiras. 2 ed. São Paulo. Nupaub/USP, 2002. p 15-18.).

  4. Mangue ,para os pobres Iganorantes… é ECOSistema),
    É com Imenso prazer ser o Leão do Mangue, do Mangue Beat…bando de Ignorantes!!

    O Problema do Çanta PUS nao é Mangue(eco-sistema)
    O Problema dos arrudas é sujeira, promiscuidade,canal cheio de lixo,de biho pôdre, galinha pôdres, ratos mortos…uma sujeira Imensa!!é so passar no canal do Arruda..e verificar.
    è Muito complicado falar com gente Burra,e Ignorante..
    “Meus Deus.eles nao sabem o que dizem”

    Ja dizia Jesus Cristo…..
    O Assunto aqui,como sempre é SPORT

    cai fora Vagabundo!!!!

  5. Depois que acabou o Todos com Nota, a torcida fuleira e pobre do mangue, não consegue levar mais que 4 mil. !

  6. 1-Faz pequisa… so da Sport, fazer o que?(maior torcida mais campeonatos Importantes..Maior patrimonio, tudo!!

    2-Pergunto:os sofredores da series D -e C que fazem aqui????

    3-Este 1 projeto do Sport era particular, sem dinheiro,ou esmolas de governo,que fique bem claro!(a mesma COISA para a Arena do Leão ,para 45.000 torcedores)
    4-Sem o “todos com a nota”,o publico dos adversarios(inveja-adversarios.(nacruz)….é RIDICULO!!
    obs: futebol profisisonal so se faz com muita GRANA!!!!
    O nautic teve publico de 1.500 sofredores na arena imaginem!!
    5_invejem,tenham inveja do Maior do Norte-Nordeste(SPORT!!)

  7. EITA!!! ESQUECI.
    NÃO TEM MAIS TODOS COM A NOTA (15 MIL DE GRAÇA) E TÁ SENDO TELEVISIONADO, NÉ?

  8. ENTÃO CONTRA O AMÉRICA A TORCIDA DA SARNA TEM QUE COLOCAR NO MÍNIMO 30 MIL NO IMUNDÃO DO ARRUDA.

  9. Não tem torcida nem pra encher essa merdinha!. Só um clube daqui tem uma torcida pra isso. Chama-se SANTA CRUZ FUTEBOL CLUBE. CHUPA RUBRONECAS

  10. Como eu queria que o governo ajudasse no Sport recife com a Mesma vontade que ajuda o santa cruz. As coisas do Sport sempre foi conseguida com o próprio suor e nunca apareceu um bandepe da vida pra doar parte superior de estádio com dinheiro público jamais devolvido… Os mais velhos sabem do que estou falando.

  11. A esquerda petista falam tão mal dos militares, mas eles sempre eram homenageados com nome de ruas, estádios ou praças….isso que era época de viver… e não essa bomba chiando hoje em dia.

  12. Pra ter um estádio desse tamanho precisaria de uma torcida proporcional.

    Até nos dias de hoje seria difícil ocupar pelo menos a metade.

  13. Lembro-me desse projeto, na verdade isso foi em 1971, o estádio seria construido no terreno do SPORT na Ilha Joana Bezerra, o nome do estádio seria Emílio Garrastazur Médicis(homenagem ao presidente da república, feita pelo presidente do Sport em 1971/72, Coronel Ivan Ruy, mas, a situação financeira do clube não era boa, então o presidente do clube: Sílvio Pessoa(1973/74), vendeu o terreno, o sonho acabou.

    Nota do blog

    Paulo Simões, na verdade foram dois projetos. Primeiro, na própria Ilha do Retiro, de 130 mil. No ano seguinte, a ideia mudou para a Joana Bezerra, no Presidente Médici, com 140 mil: http://blogs.diariodepernambuco.com.br/esportes/2012/12/05/a-primeira-contribuicao-de-oscar-niemeyer-no-nordeste/

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