Festejos na Ilha do Retiro, mais uma vez. Pela 9ª vez na história, o Santa Cruz superou o Sport em uma decisão dentro da casa do rival, que só conseguiu comemorar em seu reduto em seis oportunidades. Após a vantagem obtida no Mundão, os corais, numa desgastante (e vitoriosa) sequência entre Nordestão e Pernambucano, jogaram com um empenho incrível, segurando o 0 x 0. Como aconteceu contra Ceará, Bahia, Náutico e Campinense, a festa foi longe de casa. O empate foi mais do que suficiente para garantir o bicampeonato estadual, sendo o quinto título em seis anos, o quarto em cima do rubro-negro, empatando, assim, a série de finais das multidões em 12 x 12.
Nesta década, o tricolor já não pode ser ultrapassado em títulos do futebol local, garantindo o domínio no período. Como nas finais de 2011, 2012 e 2013, o time teve muita personalidade na Ilha. Se desta vez não arrancou a vitória, como no tri, mostrou mais uma vez consistência defensiva, com muita organização. Teve apenas 35% de posse de bola, o que não foi surpresa, pois o estava armado por Milton Mendes – ainda invicto no comando do clube – para buscar contragolpes.
O Santa até teve chance para decidir, mas contou mesmo com o personagem de sempre, Tiago Cardoso. O goleiro é um monstro em finais, sobretudo contra o Sport, comemorando em grande estilo o aniversário de 32 anos. Quanto aos leoninos, reclamações de arbitragem à parte, o vice-campeonato fica marcado pela inoperância ofensiva do time (“destaque” para Vinícius Araújo). Em todo o mata-mata fez apenas um gol, no bambo, contra o Carcará. Diante do Santa, 180 minutos de pouquíssima criatividade, com as duas principais defesas do paredão coral ocorrendo em cabeçadas de gente da defesa, com Serginho no primeiro jogo e Henríquez no segundo. Sem ataque, sem glória.
Falando em ataque, ainda que tenha passado em branco no domingo, Grafite consolida o seu contrato de um ano com absolutamente todos os objetivos cumpridos em sua volta ao Arruda. Acesso à Série A, título inédito do Nordeste e taça na Ilha do Retiro. O Efeito Grafite foi mesmo devastador e será importante no decorrer da temporada. Até aqui, já inesquecível. Campeão nordestino e pernambucano em uma semana!? O Santa Cruz se impõe…
Primeiramente gostaria de parabenizar a maioria, ou minoria sei lá, da torcida do sport, que não entrou na onda de seu desesperado, irresponsável , e patético Presidente. A tensão inicial criada por aquele terrorista, assim como uma parte da Imprensa local, que ainda vive no mundo do faz de conta, foi sim minimizada por jogadores e parte da torcida rubro-negra. No mais, dito e feito, se não houvesse interferência extra campo, o melhor sairia vencedor, e esse melhor, sem dúvidas foi o meu Santa Cruz.
Campeão. Mais pela incompetência do Sport que pela bola jogada.
eu não tenho nada contra o sport, eu só quero que ele se dane. 🙂
Rapaz, o Sport não fez nenhum gol no Santa Cruz em 180 minutos, mas sua torcida ainda vem falar em arbitragem? Só pode ser doença mental! Querem colocar na conta do bandeirinha um impedimento que, para ser visto, teve que ser reprisado na televisão várias vezes.
O Santa Cruz desses últimos anos (2011-2016) tem conseguido curar todos os meus traumas de infância nos anos 90, quando jogar com o Sport de Leonardo era bem complicado. Muitas vezes naquela época minhas noites de domingo eram horríveis, chegar na escola no outro dia e encarar todos os amigos rubro-negros era detestável.
Agora os tempos são outros. Que alívio!
Muito feliz por estar vendo a geração mais vitoriosa de todos os tempos e a história sendo escrita em três cores.
Valeu Santa Cruz!!!
Meus sentimento á grande parte da imprensa PARCIALÍSSIMA DO MEU ESTADO, HOJE É DIA DE MUITA CHORADEIRA, PARA ESSE PROFISSIONAIS QUE NÃO CONSEGUEM SEREM VERDADEIROS PROFISSIONAIS DO QUE GUTTENBERG CRIOU. A CARA DE BABÃO JÚNIOR QUE MESMO SENDO TRICOLOR É PATÉTICA. O APELIDO DELE FAZ JUS. REPITO MEUS SENTIMENTOS A TODOS VCS QUE BABAM UM SÓ CLUBE EM PERNAMBUCO. E PARABÉNS AO SANTA.
Complemento do post…
Retrospecto em finais: 12 x 12
Sport (12) – 1916, 1917, 1920, 1949, 1953, 1962, 1980, 1996, 1999, 2000, 2003 e 2006
Santa Cruz (12) – 1940, 1957, 1969, 1971, 1973, 1986, 1987, 1990, 2011, 2012, 2013 e 2016
Finais na Ilha do Retiro:
Santa Cruz (9) – 1940, 1957, 1971, 1973, 1986, 1987, 2012, 2013 e 2016
Sport (6) – 1962, 1996, 1999, 2000, 2003, 2006
Finais em
Venceu o melhor time, o que jogou com inteligência, o que manda na Ilha! É Tricolor!