Durante três dias, de 20 a 22 de fevereiro, dirigentes de 60 clubes se reuniram na sede da CBF, no Rio de Janeiro, para debater sobre as formatações do Campeonato Brasileiro. A cada dia, uma divisão, A, B e C. O 45 minutos analisou as principais mudanças (ou não!) em cada competição, com o viés regional. Por sinal, são 16 clubes nordestinos presentes, ou 26% de todos os participantes nos torneios nacionais com calendário completo em 2017.
Neste podcast, de 45 minutos, estou com Fred Figueiroa e Celso Ishigami.
Série A (3 clubes) – Sport, Bahia e Vitória
Através do voto, a maioria dos clubes (incluindo o trio nordestino) vetou a venda de mando de campo para outros estados. Já a ideia de elencos limitados a 33 profissionais, apoiada pelos times da região, não foi aprovada.
Série B (5 clubes) – Santa Cruz, Náutico, Ceará, CRB e ABC
Os 18 não cotistas da tevê (à parte de Inter e Goiás) aprovaram uma nova forma de divisão de cota. Agora, os R$ 93 milhões são separados de acordo com a campanha anterior. O Santa foi o nordestino de maior receita, R$ 6,2 mi.
Série C (8 clubes) – Salgueiro, Fortaleza, CSA, ASA, Sampaio Corrêa e Moto Cub, Botafogo-PB e Confiança
Apesar da proposta do Fortaleza para mudar a fase final (dois quadrangulares, em vez de quartas de final), a CBF acabou vetando. O acesso segue no mata-mata, no qual o tricolor alencarino falhou três vezes seguidas no Castelão.