De 13 de janeiro a 15 de maio. Começo, meio e fim.
Foi um campeonato emocionante, além do que se esperava. Teve de tudo…
Começou com apagão, que se repetiu na última rodada, diga-se. Haja polêmica. Também teve tapetão, pagamento de dívida de “boi”, denúncia de suborno, briga insana pelo hexacampeonato, redenção de um clube popular e muita gente nas arquibancadas.
No desfecho, o maior público do ano no país. Com os 62.243 torcedores no decisivo Clássico das Multidões, o total chegou a 1.230.993 pessoas.
Número mais que expressivo. É, na verdade, um recorde na história do futebol pernambucano. Em 144 partidas, média de 8.548 torcedores, a maior do Brasil.
A arrecadação apenas com o borderô chegou a R$ 12.542.408. Outras receitas entraram na conta, como verba de televisão (Globo) e patrocínio oficial (Coca-Cola).
O campeonato pernambucano, tido como deficitário, se mostrou rentável, vivo, atrativo.
A qualidade técnica ainda não foi a desejada. Afinal, não temos representante algum na elite nacional. Porém, a organização mostrou que é possível voltar a sonhar com isso.
A edição de 2011 já está na história como uma das mais acirradas, desejadas, brigadas.
Ao campeão Santa Cruz, o mérito de derrubar os rivais com folhas milionárias. Juntos, rubro-negros e alvirrubros gastaram R$ 8 milhões com salários nesses quatros meses.
A modesta folha coral, de R$ 350 mil e bem montada com a prata da casa, garantiu um troféu que jamais será esquecido. Sorte de quem acompanhou de perto, in loco.
No campeonato do “hexa”, ganhou o povo. De todas as cores…
Torcedor, qual foi a melhor edição do Pernambucano que você já viu?