O fator mando de campo foi essencial no renascimento do Santa Cruz, com o Arruda tomado de gente nas principais campanhas rumo ao acesso. No Brasileiro, com muitos jogos tendo apenas o anel inferior liberado para a torcida, o caldeirão esfriou. Não só por isso, claro. A diferença técnica (e, cada vez mais, de confiança) vem minando a campanha coral, com seguidos tropeços em casa. No primeiro turno, jogou nove vezes como visitante e dez como mandante. Era a chance de sobressair. Porém, as seis derrotas no Recife deixaram o time (que largou muito bem) na zona de rebaixamento.
Além do marasmo, a real concorrência olímpica (com inúmeros canais transmitindo o evento no Rio), resultando em 12 mil espectadores no Mundão para o confronto diante do São Paulo. Quem foi, tentou ajudar. Em campo, o time coral manteve a postura inconstante. O bom jogo feito em Porto Alegre passou pelo rendimento da defesa, compacta, ligadíssima. Bem diferente deste domingo. O primeiro tempo foi muito ruim, com uma merecida (e sonora) vaia. O ataque foi inoperante, com Keno, o único escape, bem marcado, e Grafite sem ter com quem tabelar. Lá atrás, o time deu bastante espaço ao adversário. Sobretudo pelo lado direito, com Léo Moura (lento) e Jádson (disperso demais, tocando mal). Por lá saiu o primeiro gol são-paulino, numa cabeçada do atacante argentino Chávez. Ali, o placar já era econômico.
No intervalo, Milton Mendes procurou corrigir o posicionamento, além de cobrar mais intensidade, pois o ritmo do jogo era completamente favorável aos paulistas. E a retomada foi até animada. Derley, com Gafite fazendo o pivô (esperou por isso), teve a melhor chance para empatar, mas, na marca do pênalti, bateu pra fora. O Santa seguiu pressionando, mas sem sucesso, até o duro golpe aos 19 minutos, outra vez com Chávez, concluindo o passe do peruano Cueva, já com gol vazio. Como o São Paulo desperdiçando a chance de golear, com Tiago Cardoso espalmando duas boas finalizações, o jogo ainda ficou aberto. A dez minutos do fim, a esperança, num pênalti. Porém, Grafite parou em Dênis. Aos 38, de canhota, Keno enfim marcou, mas sem tempo hábil para concluir mais uma jogada de bem trabalhada, 1 x 2. Ali, já era o Santa desorganizado, recorrente dentro de sua própria casa.
Ontem, o árbitro reserva era Émerson Coral. Nem assim ganharam o jogo?
Cadê Evandro Falcão e Murilo Carvalho?
Ou serão Evandro Avestruz e Murilo Siriema?
Ou serão Evandro Pavão e Murilo Urubu?
Nem para mandar o juiz titular se machucar eles servem, esses fuleiros.
E dessa vez Émerson Coral já estava lá no (I)mundão do Arruda, nem precisava ir de Piedade ao canal em 15 minutos.
E Tininho? No primeiro campeonato de ‘responsa’ que encarou, sem ajuda de arbitragem, imprensa, Federação, governo do estado, mostrou o que é: um estagiário.
Não trouxe um reforço que prestasse.
Vergonha de Pernambuco, volta para a série D. O América vem aí, Sarna Cruzes vai voltar para a lanterna.
Bando de galinhas mortas ou Maria vai com as outras? No final da transmissão do jogo do Brasil ontem, algo me chamou a atenção: Sir Galvão Bueno comentou um fato que ocorreu nas Olimpíadas de Los Angeles (84) Gabrielle Andersen da Suíça, que ao final de uma prova de maratona estava exausta e com cãibras, mas ela não desistiu. O que isso tem haver com o Santa Cruz? Para quem não sabe ler, um pingo já é letra. Não é necessário ter muito conhecimento no assunto, mas não dar para se conformar com essa situação tão degradante, onde percebemos que, alguns jogadores parecem “galinhas mortas ou Maria vai com as outras”. Como podemos aceitar um bando de jogadores que não se doam em campo, e além do mais um técnico que não tem voz de comando para com os seus pares, ou seja uma vergonha. Para não dizer, uma vontade enorme de vomitar esses parasitas. Será que todos da diretoria estão cegos ou existe alguma coisa que eles estão encobrindo. Por vezes, tudo que tem planejamento tende a dar certo, mas, porque insistirem em um técnico que já deu para perceber que ele está perdido e também jogadores que jogaram a toalha. Por fim, se não forem tomadas as medidas cabíveis o clube voltará a serie “D”.
Miltom mendes único responsável por essa situação, ou o presidente manda ele embora ou acerta logo com ele para a serie b
Fora miltom
O que está faltando para demitir o Milton Mendes? Será que vai ser preciso a torcida fazer um ato de vandalismo para que a diretoria tome uma decisão. Não é um ato precoce, mas é uma medida de sobrevivência, pois já se foram metade do campeonato e as coisas não mudam. Não se pode subestimar a inteligência da torcida, onde por vezes a paciência tem limites e consequentemente o prejuízo será maior. Todos sabemos que o elenco é limitadíssimo, mas o comandante já morreu a muito tempo. Então, o que é coerente é demitir o técnico, pois o clube não tem infraestrutura para contratar jogadores de qualidade. Dessa forma seria aconselhável que a diretoria agisse neste sentido. Mas, caso contrário, vai ser muito frustrante um clube que passou dez anos fora da elite e quando retorna se torna a chacota nacional e ainda com o titulo de “A vergonha de Pernambuco”