Em sua terceira visita à Goiânia na Série B, enfim uma atuação convincente do Náutico. Sem sonolência, sem seguidos erros defensivos. Que os jogos contra Atlético e Goiás (duas derrotas e sete gols sofridos) tenham mesmo ficado no passado, pois o 2 x 0 sobre o Vila Nova mostrou uma equipe com ímpeto, regular. A vitória como visitante, a segunda na competição, tende a reanimar a campanha. Num ensolarado sábado, com o termômetro marcando 32 graus, o primeiro tempo foi amarrado. Sem tanta criação e com algumas jogadas ríspidas. Coincidência ou não, com a sombra na retomada as jogadas tornaram-se mais verticalizadas, com o alvirrubro pernambucano se portando melhor.
Após uma chance para cada lado, o Timbu abriu o placar com Jefferson Nem, concluindo uma jogada de linha de fundo de Rony. Logo depois, o meia Vinícius, recém-contratado, fez a sua estreia. E teve participação direta no segundo gol, tocando para o outro meia, Hugo, de volta à equipe e atuando mais avançado. O camisa 10 recebeu na meia lua e bateu com convicção, no cantinho. A boa vantagem, antes dos vinte minutos, tranquilizou a situação para o Náutico, com o adversário quase sempre em impedimento e a torcida local focando apenas o técnico do Vila, o ex-centroavante Guilherme. Lembrando que a partida ocorreu no estádio Onésio Brasileira Alvarenga, com o alambrado colado no campo.
Nessa pressão interna, o Náutico saiu de fininho com os três pontos, voltando a reduzir a distância para o G4, agora de três pontos – pois é, o tropeço há uma semana, na arena, custou, hoje, o lugar entre os primeiros. Com a inversão de resultados nessas duas rodadas do returno (derrota em casa e vitória fora), o Náutico reinicia o processo contra o Londrina, em São Lourenço, terça-feira. Mais uma chance num campeonato repleto de oportunidades.
TIMBU jogou muito bem e mereceu a vitória. Voltamos à briga, mas não sei se esse elenco tem condições de subir. Yuri Mamute está gordo, deve estar com mais de 10 quilos acima do peso ideal e talvez esteja lesionado. Só serve para ficar no banco e segurar o jogo nos minutos finais. Hugo é um monstro no meio de campo, mas a idade pesa e ele não aguenta terminar nem um único jogo inteiro. Negrete é só correria, mas pode melhorar. Jefferson Nem e, sobretudo, Rony tem de melhorar as finalizações que atacante vive de gol e não de velocidade. Renan Oliveira precisa melhorar o condicionando fisico para deixar de lado a fama de preguiçoso, assim deverá ser muito útil. Vinicius tem crédito com a torcida e deve evoluir com os jogos. Já as peças da retaguarda, João Ananias para trás tem boas opções. O melhor time base do TIMBA, considerando as peças atualmente à disposição do Gallo, seria: Júlio Cesar, Joazi, Rafael Pereira, Adalberto, Gaston, João Ananias, Mailson, Vinicius, Hugo, Jefferson Nem e Roni. Não sei se subiremos com esse time, mas é o melhor que temos no elenco. Avante, TIMBA!