A glória máxima.
41 anos depois…
Com gerações e gerações que não viram Juan Ramón Verón marcar o gol do título mundial do Estudiantes em 1968.
Diante do Manchester United de Bobby Charlton e George Best.
Desta vez, caberia ao filho Juan Sebastián Verón a honra de erguer o troféu de 2009.
Um título improvável, contra uma verdadeira seleção.
Sim, o Barcelona é uma seleção internacional, com o também argentino Messi, o sueco Ibrahimovic, o francês Henry, o espanhol Puyol etc.
A esperança argentina era o fato de que o futebol prova o contrário todos os dias.
O improvável não existe.
Além disso, seria difícil convencer os 4 mil torcedores pincharratas que foram até os Emirados Árabes. Que foram em busca do estágio final de um 2009 já especial, marcado com o tetracampeonato da Taça Libertadores.
La Plata se mudou para Abu Dhabi.
Após o ensino fundamental contra os sul-coreanos, era a hora do ensino superior diante do Barcelona, neste sábado. O título esteve nas mãos dos argentinos até os 43 do segundo tempo. Faltavam apenas duas voltas no relógio.
Mais 2 minutos e o mundo seria do Estudiantes. Um tempo ínfimo perto da eternidade para celebrar uma glória desse tamanho.
Quis o destino que ficasse apenas a lembrança dos aplausos dos 4 mil hinchas no estádio, reconhecendo a valentia de um time que quase entrou para a história.
Estudiantes, um PhD em emoção.
Foto: Fifa/Getty Images
Eu queria que o Estudiantes vencesse. Porém o Barcelona foi superior e o próprio gol do Estudiantes foi um achado. Mas a tendência do mundial de clubes é essa aí mesmo : O milionário europeu tentando vencer a defesa do pobrezinho sul-americano. Quando der sorte o pobrezinho vence, como o Inter-RS que não fez nada, “apenas” o gol.