“Em Pernambuco, nenhum time vai jogar obrigado na Arena Capibaribe durante o Estadual. A FPF tem o mando de campo e determina o local, mas não vai passar por cima de ninguém. E quem tem cadeiras e camarotes… Como ficam esses torcedores? É preciso conversar. Clássico lá, só em comum acordo”.
A declaração acima foi do presidente da Federação Pernambucana de Futebol, Carlos Alberto Oliveira, sobre a suposta pressão da CBF para que os clubes joguem nos estádios da Copa do Mundo a partir da Série A de 2014 (veja aqui).
Tema pra lá de polêmico. Tanto que o dirigente foi até a Rodada Nordestina rumo a Copa 2014 para conferir de perto novos detalhes sobre o projeto.
Segundo o mandatário da FPF, a “CBF tem a diretriz dela para os campeonatos dela”.
O questionamento teve como o gancho o Paulistão, pois lá é a federação local (curiosamente, também chamada de “FPF”) quem determina os estádios dos jogos decisivos. Já ficou comum.
Em 2004, por exemplo, Paulista e São Caetano decidiram o título estadual no Pacaembu. Mas isso não deverá ser estendido aos clássicos do Pernambucano.
Para completar, Carlos Alberto voltou a afirmar que deixará a FPF, como já disse em outros anos, mas só em 2014. Neste ano, em setembro, haverá uma eleição para um mandato de 4 anos. Após a Copa no Brasil, na eleição seguinte, ele diz que está fora.
Motivo?
Idade… O dirigente terá 72 anos em 2014.
“Se eu ficar até 2014 serão 20 anos na frente da FPF. É muito tempo já, ainda mais porque o meu irmão ficou 10 anos antes de mim. É preciso descansar.”
E o sucessor, Carlos Alberto?
“Calma. Ainda tem que construir o estádio, organizar os campeonatos pernambucanos e conversar bastante sobre tudo isso. Tem tempo ainda.”
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