O sol forte colaborou para a visita de Jérôme Valcke à Arena Pernambuco. O secretário-geral da Fifa chegou no canteiro de obras por volta de 12h desta terça. Veio de carro, com o caminho aberto por batedores, naturalmente.
Do Aeroporto Internacional dos Guararapes, encarou as Avenidas Mascarenhas de Morais e Abdias de Carvalho e as rododvias BR-232 e BR-408. Na segunda a cidade havia tido um dia de caos, com vias travadas apás a volta da chuva, relembrando pela enésima vez a precária condição viária da metrópole.
Paralelamente a isso, o governador Eduardo Campos e o prefeito da capital pernambucana, Geraldo Julio, realizavam um sobrevoo no canteiro a bordo de um helicóptero, sem qualquer chance de imprevisto ao destino. No solo, o encontro. Aos gestores locais, o tempo bom realmente ajudou na inspeção oficial da Fifa, sobretudo ao “produto” divulgado para o público.
Valcke, aliás, optou por não comentar desta vez sobre mobilidade urbana com a imprensa. Argumentou que não havia tido acesso aos relatórios àquela altura.
Na Suíça, certamente teve. Mas uma reunião posterior acertaria os ponteiros com o governador, que não conseguia esconder a satisfação o grau de avanço da arena, que correu bastante para cumprir os prazos e passar de 90%.
Insistindo novamente na mobilidade urbana, esta aparece como o principal desafio local tanto na Copa das Confederações quanto na Copa do Mundo.
Há a certeza de que teremos feriados, que diminuirão consideravelmente a quantidade de carros nas ruas, até porque a Região Metropolitana do Recife conta com inacreditáveis 1.115.461 veículos registrados.
Contudo, os discursos, tanto no inglês fluente do francês Valcke quanto no português carregado de sotaque de Eduardo, direcionam o legado do estado para a infraestrutura viária, à acessibilidade. Só na Copa das Confederações o investimento em mobilidade chega a R$ 1,2 bilhão. Sem os incrementos.
A Arena Pernambuco já é uma realidade. Dentro de quarenta dias deve acontecer a sua inauguração, apesar do lampejo de cobrança do executivo da Fifa em relação ao gramado. Nesta segunda visita do secretário-geral da entidade que comanda o futebol, o supracitado tema central, notório, ficou nos bastidores. Mas os representantes de Pernambuco e da Fifa se entenderam.
Nesta apressada reta final, o momento aponta um discurso afinado, seja lá qual for a língua, do caminho traçado. O interesse vai do Recife a Zurique.
Muito bom o texto Cassio, parabéns. Recife e sua região metropolitana são muito carentes de infraestrutura. Sonho meu ver essa realidade modificada um pouco no pós Copa.
Sabemos que há uma exagerada utilização do dinheiro público, que nestes casos mostra-se uma eficiência absurda, é certo que foram e serão gerados muitos empregos diretos e indiretos, que entrarão divisas por conta dos turistas, mas com esta mesma eficiência, deveriam prover de vez em quando um evento para a saúde, com construção em tempo recorde de hospitais e clinicas, assim como da saúde, com construção de escolas e creches, com certeza a população aplaudiria com muita ênfase.
1 milhão e 115 mil veículos.e esse povo não vai de metrô ou ônibus.vai de carro pro estádio.é a burrice do Brasileiro sendo exposta!do jeito q vamos a tendencia é piorar.EASN:culpa da sociedade q temos.não são das autoridades!
Cássio, perdoe os termos mas a cidade tá fudida e meia hora de chova mostra como isso aqui é um lixo. Como dizem por aí, brasileiro é igual a verme, se tirar da merda morre. Só um povo babaca como o nosso vive na merda e aplaude essa Copa COM DINHEIRO PÚBLICO.