O Campeonato Brasileiro, com esta alcunha, surgiu em 1971.
No mesmo ano foi criada a segunda divisão nacional, intermitente. A terceirona teve a sua primeira edição disputada em 1981.
O quarto degrau do nosso futebol, já batizado de Série D, foi implantado em 2009. Por enquanto, o modelo profissional, via CBF, segue com quatro divisões.
Mas há quem imagine uma quinta divisão oficial. Sim, a Série E!
Somando todas as divisões, essa proposta totalizaria 664 times em ação. Já pensou?
De acordo com os dados do movimento Bom Senso FC, em apenas 22% dos jogos das Séries C e D os times se deslocam de ônibus. No restante das partidas, ou 78%, as viagens ocorrem de avião, elevando bastante o custo. Não por acaso, a despesa de cada jogo fica em R$ 100 mil, a partir do subsídio da Confederação Brasileira de Futebol.
O Bom Senso estipula um gasto bem menor para a CBF, de R$ 10 mil, desde que em 91% das partidas os clubes façam viagens de ônibus.
O investimento bruto da CBF seria o mesmo, de R$ 40 milhões, mas podendo incluir até mesmo uma quinta divisão. Nas últimas três séries (C, D e E), os campeonatos seriam “microrregionalizados”, algo como grupos com Pernambuco/Paraíba e Alagoas/Sergipe.
Somente na reta final haveria cruzamento com outras áreas, ainda assim, de forma regionalizada. Nada de clube atravessando o país para jogar. Só nas duas primeiras divisões, já estruturadas financeiramente (patrocínio e tevê).
Segundo o movimento dos jogadores, essa (enorme) mudança poderia evitar que 16 mil dos 20 mil atletas profissionais do país ficassem seis meses parados no ano. O mesmo ocorre com 583 dos 684 clubes do Brasil.
Confira as propostas do Bom Senso para as cinco divisões do Brasileirão.
Serie A 20 times
Série B 20 times
Série C 20 times
Série D 8 Times** campeão vice das taças brasil jogam a mini série D .
Taça brasil sudeste 20 times
Taça brasil Nordeste 20 times
Taça brasil sul 20 times
Taça Brasil centro/Norte 20 times