Apressado come cru

O sorteio dos confrontos na Pré-Libertadores e das chaves na fase de grupos da Taça Libertadores da América de 2011 será realizado nesta quinta-feira, às 13h, no centro de convenções da Conmebol, em Luque, no Paraguai (veja AQUI).

Ao todo, 38 clubes de 11 países (mexicanos convidados) vão disputar a maior competição interclubes do continente, entre 25 de janeiro e 22 de junho.

ConmebolApós a informação, uma constatação.

O sorteio será realizado, como de costume, sem a presença de muitos clubes classificados.

No fim de semana, Fluminense, Corinthians e Cruzeiro garantiram vaga na próxima Libertadores e se juntaram a Santos e Internacional. Assim, resta apenas mais uma vaga para o Brasil: Palmeiras (caso ganhe a Copa Sul-americana) ou o 4º lugar da Série A, que hoje seria o Grêmio.

Com esses três classificados o número de times presentes subiu para 21, ou 55,2%.

Os outros 17 clubes deverão ser definidos até janeiro. Assim, o formato da competição, com representantes como “Argentina 4”, “Paraguai 2” e “Equador 3”, poderá resultar até mesmo na possível cominação para a formação dos grupos (o arrumadinho).

A Conmebol tem a necessidade de antecipar o sorteio por uma questão de estrutura e calendário. Mas que é curioso esse sistema, é…

Vai “começar” o Nordestão

NordestãoAlguém ainda lembrava do Nordestão?

Pois é. Finalmente chegou ao fim a primeira fase do Campeonato do Nordeste, iniciada em 8 de junho. Foram 105 partidas de marasmo.

Jogos sem graça, estádios vazios e pouquíssima visibilidade. Um fiasco!

Não foi por falta de aviso (veja AQUI).

A TV Esporte Interativo foi a única emissora que se interessou pela fase classificatória e aguentou bem o tranco.

Então, chegou a horado mata-mata, em jogo único. Emoção até vai ter a partir de agora.

Nesta quarta-feira, às 21h45, ABC x Treze em Natal e Vitória x CSA em Salvador.

Percebeu algo de diferente no horário?

Caso você tenha pensado “Rede Globo”, acertou. A emissora, detentora dos principais campeonatos do país, também vai transmitir os jogos para as praças envolvidas na disputa (veja AQUI). Abaixo, um print screen do site oficial da Liga do Nordeste.

De qualquer forma, o título ainda é oficial. O Vitória luta pelo tetra (ganhou em 1997, 1999 e 2003), enquanto os outros três times vão em busca de uma taça inédita. É bom correr, pois ainda não há garantia de uma edição em 2011.

Fase classificatória insossa e alguma emoção somente a partir da semifinal.

Déjà Vu? Talvez. O Campeonato Pernambucano de 2011 vem aí.

Semifinal do Nordestão 2010

Pernambuco de Segunda

Série B-2010: Náutico 4 x 1 Vila Nova. Geilson marcou dois gols na vitória que garantiu a permanência timbu na Segundona. Foto: Edvaldo Rodrigues/Diario de Pernambuco

O cenário parecia terrível em Rosa e Silva.

A recuperação do rival caminhava associada ao acesso à elite nacional.

A derrocada alvirrubra caminhava a passos largos para a Série C.

Os rivais centenários ficariam separados por até duas divisões do Brasileiro?

No fim, tudo na mesma. Incompetente, o Rubro-negro não subiu…

Nos Aflitos, o maior público alvirrubro nesta Segundona, com 18.952 torcedores, focados em manter o clube pelo menos no 2º degrau da casta do futebol no Brasil.

Em campo, o Náutico fez a sua parte e deu o fim ao sofrimento surreal.

Começou sofrendo, é verdade. O primeiro tempo terminou com derrota parcial por 1 x0 – sinal evidente da ansiedade e desarranjo técnico.

Na etapa final, com direito a olé, goleada por 4 x 1.

O jogo foi marcado pelo nervosismo absoluto que faz parte da briga contra o rebaixamento – ambos estavam nesta situação. Foram nada menos que cinco jogadores expulsos! Comemoração? Não.

Alívio, no máximo. Apesar do foguetório nos Aflitos…

O Timbu, é bom não esquecer, chegou a liderar o Brasileiro durante quatro rodadas. Esteve no chamado G4 durante 11 rodadas – o Sport, por exemplo, não pisou lá uma vez nesta temporada.

De qualquer forma, o técnico Roberto Fernandes evitou o pior. Salvou o time mais uma vez do descenso. Foi a 3ª vez. Uma hora cansa.

E Pernambuco terá três times na Série B de 2011. Nenhum na A.

No contexto geral, não temos o que comemorar… Com a ausência no Brasileirão os investimentos ficam ainda mais escassos.

Série B-2010: Náutico 4 x 1 Vila Nova. Ao todo, foram cinco expulsões na partida. Foto: Edvaldo Rodrigues/Diario de Pernambuco

Que venha 2011, com 25%

Série B-2010: América-MG 2 x 1 Sport. Leão perde chance de subir para a Série A. Foto: Marcos Michelin/EM/D.A Press

Desta vez, nem a matemática ajudou.

A chance de acesso sumiu: 0%.

Em uma campanha marcada pela inconstância, principalmente em plena Ilha do Retiro, o Sport falhou na sua missão de “carro-chefe” da Série B (veja AQUI).

Dos três campeões brasileiros presentes na Segundona desta temporada, o Leão é o único que não conseguiu o acesso à elite.

O último duelo contra a calculadora foi na tarde deste sábado, no confronto direto contra o América/MG. Em oito minutos, no entanto, o Rubro-negro fez com que muitos televisores no Recife fossem desligados.

  • Aos 6, Marcelinho Paraíba acertou a trave.
  • Aos 7, Fábio Júnior marcou o primeiro gol do Coelho.
  • Aos 8, Germano foi expulso…

Dudu ainda marcou mais um na justa vitória do América por 2 x 1 – Dairo ainda fez um de “honra”. Agora, o time mineiro luta apenas contra a Portuguesa pela última vaga.

Ao Sport, o início de uma nova gestão. A atual recebeu o clube na Taça Libertadores da América, com um orçamento de cerca de R$ 30 milhões em 2009, e vai entregar o clube na Série B, novamente com a imagem manchada pelos insucessos.

A cota do Clube dos 13, que havia caído para 50% neste ano por causa do rebaixamento, vai ficar na casa dos 25% em 2011, seguindo a regra de 1/4 da receita para filiados longe da elite por mais de um ano.

O que era R$ 13 milhões virou R$ 6,5 mi e agora deverá ser R$ 3,25 mi.

Este sábado marcou as “bases” do Sport em busca do hexacampeonato pernambucano em 2011. E, mais uma vez, do acesso…

Série B-2010: América-MG 2 x 1 Sport. Leão perde chance de subir para a Série A. Foto: Marcos Michelin/EM/D.A Press

Sobre Copa do Mundo e World Cup

Club Mansion, em Miami. Foto: Cassio Zirpoli/Diario de Pernambuco

Miami – A cidade anda e respira, com um sistema viário expandido e eficiente. A organização, apesar de potencializada pelo temor onipresente de terrorismo,  se mostra funcional. A educação do público também colabora bastante para isso, com o respeito em filas, horários, assentos marcados etc. Resumindo: estrutura.

E assim caminha os Estados Unidos. Sede da Copa do Mundo de 1994 – com a maior média de público da história, de 68.991 torcedores –  e concentrando esforços para voltar a receber a principal competição da Fifa, mas em 2022. Caso eles recebessem “hoje” este direito, não haveria muito o que construir ou reformar.

É impossível circular por aqui e não lembrar o quanto estamos longe da preparação ideal para o nosso Mundial, daqui a menos de quatro anos.

  • Das horas que perdemos no trânsito. E quem é do Recife compreende bem isso. Não há vias alternativas, além de uma qualidade precária das pistas.
  • Da insegurança nos jogos de futebol, por mais que se saiba exatamente onde está o foco da confusão. Prazer virou coragem.
  • Do cimento quente na arquibancada. Isso quando você consegue arrumar um espaço para sentar após o sufoco na bilheteria…

Mas estão sendo erguidas arenas Brasil afora, fato. Doze. Pernambuco foi contemplado. Porém, isso está bem distante do que se propõe em uma Copa do Mundo. Para muitos a competições tornou-se um sinônimo de upgrade nas subsedes.

Os jogos vão acontecer, os estrangeiros vão curtir as cidades e teremos um mês inesquecível em junho de 2014. Mas é preciso vencer a burocracia, acelerar projetos e implantá-los e reduzir os alarmantes indícios de corrupção que tomam conta do país.

No fim das contas talvez seja apenas um jogo de futebol. Só não é preciso esgotar toda a energia e paciência por 90 minutos de diversão. É possível ir a um jogo com uma vaga garantida no estacionamento, com o ingresso comprado com facilidade, com a segurança necessária para poder ter a companhia dos filhos, dos pais… Ir pelo simples prazer de ver o Jogo Bonito, como chamam o estilo brasileiro.

A foto foi tirada no Club Mansion, em Miami Beach, para delírio dos estrangeiros, que gostam mesmo do nosso país.

Let’s go Heat

Miami Heat faz a festa sobre o Phonix Suns, em 2010: 123 x 96. Foto: Cassio Zirpoli/Diario de Pernambuco

Miami – Esporte é espetáculo em sua essência, e quando bem produzido torna-se algo impressionante, muito além de um duelo na grama, no cimento, no saibro, no asfalto ou sobre os tacos de uma quadra. Há décadas a NBA atingiu um incrível nível de profissionalismo aliando competitividade e entretenimento. E bote entretenimento…

Ao assistir pela primeira vez in loco a um jogo da maior liga de basquete do planeta foi um pouco difícil ficar alheio ao evento, à presença de astros do Miami Heat – LeBron James (2,03m), Dwyane Wade (1,93m) e Chris Bosh (2,08m) – e ao comportamento do público. Aliás, todos estão lá para ver as feras, mas também bem despojados e prontos para serem captados pelas dezenas de câmeras espalhadas pelos quatro andares da moderníssima American Airlines Arena.

Essa ansiedade começa ainda fora do ginásio, apesar do tom organizacional que toma conta da agenda da NBA. A venda dos ingressos restantes, já que a imensa maioria foi vendida antecipadamente em carnês, começa pontualmente às 16h – comprei pela internet, ainda no Brasil, mas havia tíquete a partir de 28 dólares. Duas horas depois, catracas liberadas. Na entrada, detector de metais e a ordem para tirar qualquer objeto do bolso. No meu caso foi necessário até mesmo um tic-tac.

A 60 minutos do início, a arena se mostra um centro autossustentável. O tempo é suficiente para conhecer as inúmeras lojas dentro do imponente ginásio na margem da Biscayne Bay. A gama de produtos faz inveja a qualquer clube de futebol brasileiro. Opções para comer e beber também são fartas. O preço é que não é convidativo. Como exemplo, um copo de refrigerante por R$ 5 dólares (ou R$ 8,6). Ok, não é um valor convidativo para um brasileiro… Mas confesso que paguei ali 50 dólares na camisa número 6, de LeBron, eleito em duas temporadas como o “MVP” (melhor jogador).

Cerveja em grande escala e hot-dogs afogados em catchup. Contagem regressiva nos quatro telões em HD no centro da quadra, cheerleaders de shortinhos, hino dos Estados Unidos com 100% dos americanos em pé e, finalmente, bola ao alto.

Let’s go Heat. Esta é apenas uma das inúmeras frases puxadas por um locutor em sintonia absoluta com a partida. Não só com o apoio deliberado como também através da popular “secação”, algo cultural. Além do tradicional ” D-Fence” (cujo cartaz é um brinde na entrada), também aparece nos telões a todo momento o pedido “make some noise” (faça algum barulho), durante o lance livre. Do adversário, é claro.

Na noite de quarta-feira, em mais um dia quente na cidade que teima em não aceitar o inverno no hemisfério norte, o Heat recebeu o Phoenix Suns – uma temperatura que fez jus aos nomes dos dois times. Foi um duelo entre duas franquias tradicionais da liga. Campeão da NBA em 2006, o time da Flórida vinha num início irregular. Eram seis vitórias e quatro derrotas. Mas a minha “primeira impressão” da NBA acabou sendo espetacular, com uma atuação irretocável do trio milionário do Miami.

O caladão Bosh foi o cestinha, com 35 pontos. O marrento LeBron – dono de um contrato de US$ 14 milhões por temporada – marcou outros 20, com enterradas que levantaram público na arena. Para completar, o ídolo Wade anotou 17, mas com direito a duas jogadas individuais que foram reprisadas pelo menos duas vezes cada uma.

O placar? Com tanta técnica, força e velocidade em quadra, o chocolate acabou sendo inevitável sobre o Suns, do veterano Steve Nash: 123 x 96.

Aquela ansiedade da torcida virou euforia na escadaria. Numa saída sem aperreio algum, um sistema parecido com o futebol – afinal, o público foi de 19 mil pessoas -, com a avenida principal interditada por alguns minutos pela polícia. A grande maioria do público se dissipou pelos utilitários esportivos, febre nos Estados Unidos. Mas cerca de 20 pessoas ficaram na parada de ônibus em frente à arena.

Lá fiquei durante 15 minutos, até a chegada do ônibus, na mais absoluta tranquilidade. Jovem arrêa? Inferno Coral arrêa? Fanáutico arrêa? No máximo, let’s go Heat.

Estádio menor, bola também

Orange Bowl, estádio do Miami Dolphins, time de futebol americano. Foto: Cassio Zirpoli/Diario de Pernambuco

Miami – Seguindo a trilha esportiva na cidade. O estádio Orange Bowl foi a casa do Miami Dolphins durante 21 anos, até 1987, quando a franquia construiu a sua própria arena. Era o principal palco do sul da Flórida na NFL, a liga de futebol americano.

Foi jogando neste estádio que o Dolphins conquistou os seus dois únicos títulos do Super Bowl, em 1972 e 1973 – a veja o site oficial do time AQUI.

Ok… Depois, o Orange Bowl, então com capacidade para 74 mil pessoas, passou a ser a casa do Miami Hurricanes, o time universitário de futebol americano da cidade.

Porém, o estádio, já com falhas na estrutura, acabou sendo demolido em 2008. Mas um novo já está sendo erguido no mesmo lugar – a foto foi tirada na via expressa entre o aeroporto internacional de Miami e o centro (veja o mapa AQUI). A capacidade será reduzida para 37 mil pessoas, e a bola vai mudar bastante. De tamanho e de forma.

Sai a bola oval da NFL, para a bolinha pesada do baseball. A partir de 2012, o new Orange Bowl vai passar a abrigar os jogos do Florida Marlins (veja AQUI).

Vale relembrar que o estádio também já recebeu vários jogos do nosso futebol (soccer para os norte-americanos). Com uma grande colônia de brasileiros em Miami, a Seleção Brasileira jogou várias partidas na antiga versão do Orange Bowl.

Para ser mais exato, foram nove vezes entre 1996 e 2003, incluindo os jogos da seleção olímpica de 1996, durante os Jogos Olímpicos de Atlanta.

Foi lá onde Romário marcou o gol mais bonito de sua carreira, segundo o próprio Baixinho. Confira abaixo o golaço na goleada por 4 x 0 sobre o México, em 30/04/1997.

Na beira do caos? No way

Arena do Miami Heat, time de basquete da NBA. Foto: Cassio Zirpoli/Diario de Pernambuco

Miami – Acima, o ginásio do Miami Heat.

A quadra está localizada no limite continental da cidade – no centro comercial (Downtown) – , antes da ponte com destino até Miami Beach, em uma ilha paradisíaca. Entre os dois extremos, o porto da cidade, de onde eu tirei esta foto.

Nesta quadra ultramoderna, construída em 1999 ao custo de R$ 213 milhões, o Miami Heat vai enfrentar nesta quarta-feira, às 19h (horário local), o Phoenix Suns, em uma partida que vai reunir duas equipes tradicionais da NBA, a milionária (que novidade!) liga norte-americana de basquete.

Até o momento, o Miami Heat, da fera LeBron James (US$ 14,5 milhões de salário apenas pela temporada 2010/2011), já disputou dez jogos, com seis vitórias e quatro derrotas. A franquia (afinal, trata-se de um negócio) está na 5ª colocação entre as 15 equipes da Conferência Leste da NBA.

Este início de campanha irregular não preocupa a direção do Heat, campeão da NBA na temporada 2005/2006. O time tem respaldo da torcida e do mercado. Aqui, o Miami Heat é uma espécie de “Boca Juniors” de quinquilharias (entenda AQUI).

Em tempo: o nome oficial da quadra, como não poderia deixar de ser, foi alvo de um contrato de naming rights, assinado com uma das maiores companhias aéreas dos EUA, a American Airlines – veja o site oficial da arena AQUI.

A capacidade? 19.600 lugares. Oficialmente, os Aflitos tem capacidade para 19.800.

O blogueiro vai tentar assistir ao jogo. Se conseguir, novo post…

Acelerando na Ocean Drive

Fan Fest da Nascar na praia de Miami, nos Estados Unidos. Foto: Cassio Zirpoli/Diario de Pernambuco

Miami – Um país dividido por inúmeros esportes de ponta, de grande apelo popular e captação e produção de cash. Nos Estados, o minimalismo passa longe. A ode ao gigantismo toma conta dos esportes por aqui. No automobilismo, por exemplo, existe pelo menos uma dezena de categorias, com carros de todos os tipos.

Fórmula 1? Nada disso. Aqui, os campeonatos nacionais têm destaque absoluto. A decisão do Mundial de F1 no último domingo mereceu apenas um registro na seção de “resultados”  no USA Today, o jornal de maior circulação no país.

Nos EUA o que vale mesmo são as corridas de Nascar, com públicos de 300 mil, 400 mil pessoas nos autódromos ovais durante a temporada. Paralelamente ao campeonato, a promoção da marca segue a todo vapor durante todo o ano.

Nesta terça-feira começou a ser montado na Ocean Drive, famosa avenida na orla de Miami Beach, uma Fan Fest da Nascar. Caminhões chegando a todo momento e despejando na areia os protótipos originais da Nascar – até o início da tarde já havia cinco  – , além de “carrões” de marcas famosas.

Apesar do calor de 30 graus, foi meio difícil “ignorar” a presença dos carros, com direito a palco para shows etc. Qual é a explicação? É bem “simples”. A corrida de Homestead-Miami Speedway irá encerrar a temporada da Nascar, neste domingo.

Espetáculo mesmo foi a presença dos carros da Nascar, pois carro de luxo é a coisa mais fácil de se encontrar neste bairro da cidade…

Saiba mais sobre o circuito localizado no sul de Miami AQUI.

Fan Fest da Nascar na praia de Miami, nos Estados Unidos. Foto: Cassio Zirpoli/Diario de Pernambuco