Novo título brasileiro para o Sport, agora no basquete feminino

Liga de Basquete Feminino 2013, com o Sport. Foto: Ricardo Fernandes/DP/D.A Press

Dez jogos, dez vitórias. Com uma campanha espetacular, o Sport conquistou o título brasileiro de basquete feminino, a primeira liga nacional para o Nordeste. Foram 695 pontos a favor e 542 contra, numa jornada que empolgou os rubro-negros, lotando o ginásio Jorge Maia.

O retorno deste título inédito é imediato, com a visibilidade. Sete jogos foram televisionados para todo o país pelo SporTV. A partida do título, neste sábado, foi exibida em sinal aberto para todo o estado pela Rede Globo. Na Ilha do Retiro, as escolinhas da modalidade ganharam novos adeptos. A expectativa é que o embalo das cestas se estenda a outros clubes na cidade.

O trabalho executado pelo técnico Roberto Dornelas concluiu um antigo sonho do clube nas grandes ligas nacionais à parte do futebol, na qual o Sport já havia participado no basquete (feminino e masculino)  e vôlei (feminino).

No basquete, agora campeão nacional, o Sport esteve presente em sete oportunidades desde a criação da liga, em 1998. Na segunda edição, o Leão montou uma equipe com atletas da Seleção Brasileira, com a pivô Karina, a ala Adriana e armadora Branca. Alcançou a semifinal.

As leoninas bateram na trave em outros três anos, também na semifinal, na geração da ala Tayara, de 2005 e 2007. Após um novo brake nos gastos, o clube retomou o projeto neste ano. Trouxe três atletas que estiveram na Olimpíada de Londres, Adrianinha, Érica e Palmira. Na disputa nacional, um passeio histórico

1ª fase
Sport 66 x 60 Americana
Maranhão 56 x 69 Sport
São José 44 x 60 Sport
Ourinhos 51 x 81 Sport
Sport 65 x 58 Santo André
Sport 92 x 51 Guarulhos

Semifinal
São José 58 x 73 Sport
Sport 73 x 63 São José

Final
Americana 44 x 54 Sport
Sport 62 x 57 Americana

Liga de Basquete Feminino 2013, com o Sport. Foto: Ricardo Fernandes/DP/D.A Press

Nordeste a um passo do primeiro título em uma liga nacional à parte do futebol

Bolas oficiais de vôlei, futsal e basquete. Crédito: montagem sobre fotos da Penalty e da Mikasa/divulgação

À parte do futebol, as modalidades esportivas de maior apelo econômico no Brasil são o vôlei, o basquete e o futsal. As duas primeiras com categorias masculina e feminina. Agregados, os cinco torneios movimentam cifras semelhantes a vários estaduais de médio porte no futebol, com faixa salarial de R$ 10 mil e contratos de até R$ 100 mil para atletas renomados. Patrocinadores fortes, ginásios cheios e transmissões nos canais de tevê a cabo.

O vigor econômico que essas ligas demandam acabaram concentrando as conquistas no eixo Rio-São Paulo. Equipes mineiras e gaúchas também já conquistaram títulos, tal qual no futebol. Santa Catarina, Distrito Federal e Paraná fecham o ciclo dessas competições de maior duração, com turnos completos e fases decisivas com playoffs nas casas das duas equipes.

Ao todo, considerando a primeira edição da liga de voleibol, na temporada 1988/1989, até as taças erguidas em 2012, o Brasil já consagrou 101 campeões nas suas cinco maiores ligas. O Nordeste segue fora desta galeria. Mas a região está pertinho de mudar essa história através de Pernambuco.

As meninas do Sport, com um investimento considerável nesta temporada, terão duas chances nos dois próximos sábados, no ginário Jorge Maia. Basta uma vitória sobre a Americana, atual campeã, e o time de Adrianinha, Érica e Palmira conquistará o título inédito (veja aqui).

Trata-se de uma das maiores barreiras esportivas do país. A uma taça do final.

Vôlei masculino (Liga Nacional / Superliga), a partir de 1989
São Paulo 10, Minas Gerais 5, Santa Catarina 5 e Rio Grande do Sul 4

Vôlei feminino (Liga Nacional / Superliga), a partir de 1989
São Paulo 14, Rio de Janeiro 6, Minas Gerais 2, Paraná 2

Futsal (Liga Futsal), a partir de 1996
Rio Grande do Sul 8, Santa Catarina 4, Minas Gerais 2, São Paulo 2 e Rio de Janeiro 1.

Basquete masculino (Brasileiro / Novo Basquete Brasil), a partir de 1990
São Paulo 11, Rio de Janeiro 5, Brasília 4, Minas Gerais 1 e Rio Grande do Sul 1

Basquete feminino (Brasileiro / Liga de Basquete Feminino), a partir de 1998
São Paulo 11, Rio de Janeiro 2 e Paraná 1

Geral – Ao todo, de 1989 a 2012, eis a soma das cinco ligas:
São Paulo 48, Rio de Janeiro 14 , Rio Grande do Sul 13, Minas Gerais 10, Santa Catarina 9, Brasília 4 e Paraná 3

Nota do blog: no formato Taça Brasil, torneios mais curtos e disputados com sede fixa, o Nordeste já foi campeão oito vezes, todas no futsal, sendo seis com o Sumov, uma com o Banfort, ambos do Ceará, e outra com o Náutico, em 1976, em Cuiabá. Nas outras modalidades, a melhor colocação foi o vice-campeonato do CRB de Maceió no vôlei feminino, também em 1976.

Linha retrô da NBA viva na memória dos brasileiros

Camisas clássicas da NBA na década de 1990. Crédito: Adidas/divulgação

As primeiras transmissões na televisão, os cards para colecionar, as notícias mais generosas nos jornais…

A NBA se consolidou no público brasileiro na década de 1990.

Ajudou para isso o estrelato de Michael Jordan, no então imbatível Chicago Bulls, e a chegada dos canais esportivos por assinatura, com vários jogos da liga de basquete mais famosa do mundo.

Talvez por essa soma de fatores seja fácil relembrar os uniformes de grandes equipes daquela década, agora relançados pela Adidas numa linha retrô chamada Hardwood Classics (veja aqui).

Entre os primeiros times com a linha, Sacramento Kings, Miami Heat, Phoenix Suns, Atlanta Hawks, Indiana Pacers, Chicago Bulls e Indiana Pacers.

Geraldão desafia prefeitos do Recife. É a vez de Geraldo

Projeto da reforma do Ginásio Geraldão, no Recife. Crédito: Prefeitura do Recife/Divulgacao

No cenário esportivo do estado há uma antiga expectativa sobre a reforma do Geraldão. Esteve na pauta dos prefeitos do Recife nas últimas duas décadas. Virou um desafio.

No período, encabeçaram o executivo Jarbas Vasconcelos, Roberto Magalhães, João Paulo, João da Costa e agora Geraldo Júlio. A reforma seria completa, estrutural, elétrica e hidráulica , novos assentos, piso modernizado, pintura e climatização.

Na prática, quando houve algum trabalho, parou em paliativos para eventos específicos, mas sem um plano geral para a manutenção do principal ginásio de esportes do estado. Em 20 de setembro de 2012, já no fim de sua gestão, João da Costa anunciou uma requalificação orçada em R$ 40 milhões, de acordo com o plano executivo de R$ 746 mil.

Sem uma parceria definida, aquele plano foi mais um a fica no papel. Detalhado e empacado. Agora, neste 24 de janeiro de 2013, outro ofício para uma reforma.

Em encontro com o ministro do Esporte, Aldo Rebelo, Geraldo Júlio anunciou um novo planejamento. O orçamento caiu para R$ 38 milhões, mas com uma grande diferença, a data para o lançamento do edital de licitação, em 30 de janeiro. Resta saber o interesse dos investidores no ginásio de 16 mil lugares, aberto em 12 de novembro de 1970.

Com o novo Geraldão, o Recife ficaria na mira de novas ligas nacionais.

Prefeito do Recife, Geraldo Júlio, em encontro com o ministro do Esporte, Aldo Rebelo. Foto: PCR/divulgação

As biografias esportivas sem o último capítulo

Biografias de atletas da atualidade. Crédito: Montagem sobre imagens de divulgação

Há bastante em comum em todos esses famosos personagens.

Atletas renomados, multicampeões e listados entre os melhores de suas modalidades durante um bom tempo. Milionários, eles também são referências no esporte.

A ponto de cada um possuir uma biografia com toda a vitoriosa trajetória. Best sellers.

Há sobretudo um ponto em comum nessas publicações que lotam as prateleiras esportivas nas maiores livrarias mundo afora. Todas as pessoas nas capas seguem em atividade. Nos gramados, nos ringues, nas quadras de tênis e basquete etc. Tanto faz.

A pressa por gerar mais receita em torno de nomes icônicos acabou gerando nos últimos anos uma proliferação de obras biográficas, oficiais ou não, de atletas em pleno curso.

Anderson Silva, Cristiano Ronaldo, Federer, Belfort, Nadal,  Kobe Bryant, Beckham…

O último caso é o de Lionel Messi, de 25 anos e já perfilado em um livro de 160 páginas escrito por um jornalista argentino após uma pesquisa de três anos. Apesar das quatro bolas de ouro, há quem diga que o auge de Messi ainda está por vir…

Em todos os casos acima obviamente o último capítulo não foi escrito.

Entre os maiores nomes do esporte, devidamente aposentados, não faltam publicações. Autobiografias, versões não autorizadas e sempre um ponto de vista a mais na história.

Ayrton Senna, André Agassi, Michael Jordan, Garrincha, John McEnroe, Muhammad Ali, Diego Armando Maradona e sua majestade, o Rei Pelé. Haja glórias e páginas finais.

Biografias de atletas da atualidade. Crédito: Montagem sobre imagens de divulgação

Mais difícil que uma cesta do meio da quadra

Torcedores tentam acertar a cesta do meio da quadra na NBA.

Na NBA os intervalos dos jogos são tomados por ações promocionais com torcedores nos ginásios. Arremesso de camisetas oficiais das equipes para as arquibancadas, além de bolas e bonés. Algumas vão além, chamando o torcedor para o centro da quadra.

Os desafios geralmente são bem difíceis, mas com prêmios em dinheiro. De vez em quando alguém acerta uma cesta do meio da quadra, ou até de mais longe.

Já teve prêmio de até 1 milhão de dólares para um sortudo que acertou um chuá com os olhos vendados. No entanto, o post traz um vídeo com um prêmio contestado.

Um torcedor do Atlanta Hawks, no jogo contra o Utah Jazz este ano, conseguiu algo inédito neste tipo de brincadeira. Cesta? Quase isso.

Em tempo: com apoio do público, ele recebeu o prêmio de US$ 1.000.

Voo turco nas abas de Kobe Bryant e Lionel Messi

Kobe Bryant e Lionel Messi estrelam comercial da Turkish Airlines. Foto: Turkish Airlines/divulgação

Dois dos mais populares atletas do mundo, Lionel Messi, craque do Barcelona, e Kobe Bryant, astro dos Lakers, tiveram trabalho para disputar a atenção de uma criança…

A mistura de futebol e basquete está no comercial da companhia aérea Turkish Airlines, em um divertido vídeo que alcançou a marca de 15 milhões de acessos em 3 dias.

Nos últimos dois anos, a empresa ganhou o prêmio “Europe’s Best Airline”, oferecido pela consultoria britânica Skytrax.

No Brasil, por enquanto, a Turkish Airlines só aterrissa em Guarulhos, em São Paulo.

Nota-se que o objetivo da propaganda é universalizar a marca turca. Gol e cesta.

O verdadeiro orçamento do renascimento do Geraldão

Projeto da reforma do Ginásio Geraldão, no Recife. Crédito: Prefeitura do Recife/Divulgacao

Inaugurado em 12 de novembro de 1970, o Ginásio Geraldo Magalhães, um dos maiores da região, há tempos necessita de uma modernização.

A Prefeitura do Recife anunciou a reforma do complexo esportivo e avisou.

“Esta será a primeira reforma estrutural no Ginásio, após 40 anos de sua fundação”.

O ginásio será climatizado.

Serão instaladas cadeiras ergonômicas em todos os setores.

A quadra será inteiramente trocada, adaptada às novas medidas das modalidades.

Haverá ainda uma reforma estrutural.

Qual seria o orçamento para uma reforma deste porte?

Para se ter uma ideia, o Centro de Esportes Santos Dumont, em Boa Viagem, passará por uma requalificação física e estrutural orçada em R$ 84.994.736, dados deste ano.

Pois bem. Em um desencontro de informações, o valor anunciado para o Geradão nesta quinta-feira pelo prefeito João da Costa seria R$ 746 mil (veja aqui).

De cara, surgiu uma dúvida sobre um valor tão enxuto para a modernização completa do ginásio, cuja capacidade atual é de 16 mil espectadores.

O blog entrou em contato com a assessoria de imprensa da Prefeitura do Recife e, posteriormente, com a diretora do ginásio, Renata Lucena.

De fato, o material divulgado estava equivocado em relação à quantia.

O valor dito pelo prefeito se referia apenas ao projeto executivo, já pago. Na fase de captação de recursos, o Geraldão terá um investimento de R$ 40 milhões.

Como sempre, o 3D agradou. Contudo, ao contrário do que parecia, não será barato…

Projeto da reforma do Ginásio Geraldão, no Recife. Crédito: Prefeitura do Recife/Divulgacao

Michael Bryant / Kobe Jordan

Kobe Bryant e Michael Jordan

Michael Jordan, estrela maior do Dream Team de 1992.

Astro do Chicago Bulls.

Multicampeão da NBA. MVP.

Kobe Bryant, estrela maior do Dream Team de 2012.

Astro do Los Angeles Lakers.

Multicampeão da NBA. MVP.

Assista ao vídeo e confira lances idênticos nas duas vitoriosas carreiras.

Basquete no seu nível máximo, num intervalo de vinte anos…

Dream Team supera marcas do Brasil e quer superar a si

Dream Team de basquete dos EUA em 1992

De quatro em quatro anos, a seleção de basquete dos Estados Unidos é tratada como uma das maiores atrações dos Jogos Olímpicos. Autodenominada como “Dream Team”.

Desde 1992, quando os milionários atletas da NBA começaram a integrar a equipe, foram cinco edições. Ganharam quatro medalhas de ouro. Zebra? Apenas em 2004.

De Michael Jordan a LeBron James, vinte anos, recordes e mais recordes.

Em sua terceira apresentação no torneio em Londres, nesta quinta, a maior vitória da história olímpica, superando uma marca que pertencia ao Brasil há muito tempo.

Em 23 de setembro de 1988, em Seul, o Brasil venceu o Egito por 138 x 95.

No comecinho do último quarto, com uma facilidade impressionante na quadra, as feras americanas ultrapassaram essa pontuação diante da Nigéria.

Mas o show continuou, com enterradas, assistências incríveis, pontes aéreas e muita velocidade. No fim, um chocolate incrível para cima dos africanos, por 156 x 73.

Sem perceber, os EUA acabaram quebrando outro recorde em torneios de grande porte. No Mundial de 1978, nas Filipinas, o mesmo Brasil havia vencido a China por 154 x 97.

O novo Dream Team chegou com um discurso confiante, disposto a fazer história, como já vem fazendo. Irá superar o pioneiro escrete de Jordan, Larry Bird e Magic Johnson?

Com oito vitórias categóricas em Barcelona, aquela equipe teve uma média de 117,2 pontos por jogo, fazendo mais de 100 em todas as atuações de gala.

Em 2012, a estreia sobre a França foi 98 x 71… Haja cesta para superar a história.

Dream Team de basquete dos EUA em 2012