A Arena Recife-Olinda (ilustração acima)- projeto do governo do estado junto à iniciativa privada – seria construída no bairro de Salgadinho em Olinda. O elevado custo para desapropriar a área (mais de R$ 100 milhões) vem inviabilizando a execução da obra. Aliás, para ela sair do papel, o estado precisa ser confirmado como subsede. É o gato correndo atrás do rabo. O Náutico, por sua vez, anunciou em outubro de 2007 que construirá um novo estádio (a Timbarena, em local a ser confirmado), através de uma parceria com a empresa potuguesa Lusoarenas. Dificilmente, porém, Pernambuco comportará dois estádios multiuso. Por isso, o presidente do Náutico, Maurício Cardoso, vem tentando há 15 dias uma audiência com o governador Eduardo Campos, para conversar sobre o assunto. O governo tem total interesse que um clube local administre o estádio.
Vale lembrar ainda que o Santa Cruz divulgou, também no ano passado, o projeto Arena Coral, com o objetivo de modernizar todo o Arruda. Projetos, projetos, projetos… É animador sim. Mas será ainda mais se pelo menos um deles chegar pelo menos à etapa da “pedra fundamental“. Pernambuco ganharia bastante. Apesar de todo esse rebuliço, alguns setores já se mexem. O Sindicato de Arquitetura e da Engenharia (Sinaenco/PE) promoveu hoje o Seminário Copa 2014, no Recife Palece, que teve como objetivo reunir representantes do governo do estado e das prefeituras de Olinda e Recife (além de empresários), até mesmo porque Pernambuco terá que se estruturar bastante para receber a Copa. Que é um desejo de todos. Por mais que não pareça, ainda.