Confira o mascote dos Jogos Escolares de Pernambuco desta temporada.
O sagui-de-tufo-branco.
O tal símio representará o torneio de 2013, com a participação de 60 mil jovens atletas de mil escolas públicas e particulares.
Ainda sem nome, o mascote já foi apelidado de Kimico.
Sobre o evento, surgido no estado na década de 1950, são treze modalidades: futsal, handebol, vôlei, basquete e futebol de campo, xadrez, tênis de mesa, natação, judô, atletismo, taekwondo, ginástica rítmica e ciclismo.
Ao todo, um investimento de R$ 2,5 milhões para a realização dos JEPs.
Os estádios dos três grandes clubes do Recife apresentam sérias deficiências estruturais. Arcaicos, os palcos vivem de reformas e ajustes paulatinos. Nem sempre, pelo visto, é possível encontrar uma solução.
Em relação ao trabalho dos profissionais da imprensa nas cabines especiais, há uma diferença muito grande entre Arruda, Ilha do Retiro e Aflitos.
Emissoras de rádios e televisão ainda têm cabines exclusivas. O mesmo não acontece com outro segmento da imprensa, a escrita, via jornais e sites.
A condição de trabalho nos três estádios não é uniforme. Longe disso.
O estádio coral é o que apresenta as melhores condições, sem dúvida. Conta com um setor amplo, climatizado e com visão central e bancada suficiente. Consegue acomodar os jornais e portais esportivos do estado. Porém, falta controle ao acesso, o que gera superlotação em alguns jogos.
Na Ilha do Retiro há um espaço provisório, mas já com status de “fixo”, dentro do setor de cadeiras do estádio. Apesar das divisórias exclusivas para os três principais jornais da cidade, é comum a falta de cadeiras e iluminação.
Nos Aflitos, como comprova a primeiro foto, é praticamente inexistente, com todo mundo em uma só cabine, apertada. Além da visibilidade comprometida.
Agora, imagine as condições de trabalho nos estádios do interior…
A espera por um nova pista de atletismo no estado durou quase vinte anos.
Inaugurado em 1975, com uma pista de carvão, o Centro de Esportes e Lazer Alberto Santos Dumont, em Boa Viagem, teve sua primeira reforma dezenove anos depois, em 1994, na instalação do piso roberdan, com placas de borracha.
Pouco tempos depois, a pista de 4.331 metros quadrados ficou desatualizada em relação ao alto padrão definido pela a federação internacional de atletismo, a IAAF. Fora as placas que envelheceram e passaram a descolar.
Foram muitas as promessas de reformas desde então. Mais de uma dezena, com certeza. Propostas, orçamentos, reuniões, sempre terminando no limbo.
Passados mais dezenove anos, curiosamente, enfim Pernambuco ganha uma pista de atletismo com estrutura para a prática visando o alto rendimento
A pista sintética SBR, feita de poliuretano, já está sendo usada pelos atletas.
É o ponto de partida para a ampla reforma do Santos Dumont, selecionado para ser um dos 176 pontos de pré-treinamento da Olimpíada de 2016 (veja aqui).
Que a nova pista seja bem cuidada, bem utilizada e que uma eventual reforma não dure mais dezenove anos…
Inaugurado em 12 de novembro de 1970, o Ginásio Geraldo Magalhães, um dos maiores da região, há tempos necessita de uma modernização.
A Prefeitura do Recife anunciou a reforma do complexo esportivo e avisou.
“Esta será a primeira reforma estrutural no Ginásio, após 40 anos de sua fundação”.
O ginásio será climatizado.
Serão instaladas cadeiras ergonômicas em todos os setores.
A quadra será inteiramente trocada, adaptada às novas medidas das modalidades.
Haverá ainda uma reforma estrutural.
Qual seria o orçamento para uma reforma deste porte?
Para se ter uma ideia, o Centro de Esportes Santos Dumont, em Boa Viagem, passará por uma requalificação física e estrutural orçada em R$ 84.994.736, dados deste ano.
Pois bem. Em um desencontro de informações, o valor anunciado para o Geradão nesta quinta-feira pelo prefeito João da Costa seria R$ 746 mil (veja aqui).
De cara, surgiu uma dúvida sobre um valor tão enxuto para a modernização completa do ginásio, cuja capacidade atual é de 16 mil espectadores.
O blog entrou em contato com a assessoria de imprensa da Prefeitura do Recife e, posteriormente, com a diretora do ginásio, Renata Lucena.
De fato, o material divulgado estava equivocado em relação à quantia.
O valor dito pelo prefeito se referia apenas ao projeto executivo, já pago. Na fase de captação de recursos, o Geraldão terá um investimento de R$ 40 milhões.
Como sempre, o 3D agradou. Contudo, ao contrário do que parecia, não será barato…
De acordo com o guia oficial de locais de treinamento Pré-Jogos Rio 2016, existem 176 pontos no país engatilhados para a preparação de delegações de todo o planeta.
Contudo, apenas dez centros do Nordeste estão na lista. Só um no estado. Inaugurado em 1975, o Centro de Esportes e Lazer Alberto Santos Dumont reúne inúmeras modalidades. É o representante local na Olimpíada do Rio de Janeiro (veja aqui).
O centro conta com pista de atletismo, natação, esportes coletivos, artes marciais etc. Tinha tudo para ser um polo formador de atletas de primeiro nível. Com quase quatro décadas de história, o Santos Dumont carece de uma estrutura moderna.
Há bastante tempo o local em Boa Viagem sobrevive com reformas pra lá de enxutas, aumentando ano a ano a demanda por um novo complexo. Por uma referência.
Tornou-se um para-raio de promessas políticas. Consequentemente, virou um desafio.
No post, imagens do possível futuro do Santos Dumont, agendado para o primeiro semestre de 2014. Piso de última geração na pista de atletismo, um grande ginásio para várias atividades simultâneas e parque aquático. Porém, o projeto, bem editado, não é novidade. Vários outros surgiram nos últimos dez anos (veja aqui).
Em 2008, uma reforma de R$ 1,2 milhão. Em 2009 veio a promessa de orçamento de R$ 15 milhões para uma ampla reforma. Nada. Em 2012, um montante de R$ 84.994.736 para a requalificação física e estrutural, através do decreto 38.395 no Diário Oficial do Estado. Na divisão, 65,32% do governo do estado e 34,68% do Ministério do Esporte.
A ordem de serviço deverá ser dada ainda neste ano, em um obra com previsão de vinte meses. Concorrendo com mais 175 locais no país, o centro tem uma chance única, literalmente, para fazer parte da agenda de futuras delegações nos Jogos Olímpicos.
Ação paralela ao antigo sonho de formar atletas de maneira sistemática, multiplicando nomes olímpicos como Yane Marques, Joanna Maranhão, Keila Costa, Jessé Farias…
O passo mais importante é transformar o 3D em realidade. De uma vez por todas.
Nadou o quanto pôde. Subiu seis vezes no pódio. Fez história, de novo.
Tornou-se o maior vencedor da história do Jogos Olímpicos, com 22 medalhas.
Seria a foto acima suficiente para apagar toda a brilhante história escrita na disputa em Londres pelo americano Michael Phelps?
Acredite, uma norma do Comitê Olímpico Internacional, criada este ano, pode tirar as seis medalhas conquistadas pelo nadador na recém-encerrada edição da Olimpíada.
Trata-se de um exagero. Mas com base legal, através do artigo 40 do COI.
Entre 18 de julho e 15 de agosto de 2012, nenhum atleta poderia ter participado de campanhas publicitárias com empresas sem relação com os Jogos Olímpicos.
O objetivo era fortalecer a imagem dos paceiros oficiais da entidade.
A ilustração acima, junto à ex-ginasta Larissa Latynina, visando a campanha “Duas carreiras extraordinárias, um mesmo destino”, começou a circular em 13 de agosto.
A grife francesa Louis Vuitton alega que a foto foi violada.
No entanto, está feito o imbróglio, sem qualquer relação com as braçadas na piscina.
Essa medida do comitê é abusiva ou a possível punição aplicada a Phelps seria justa?
Diante de uma campanha mundial que prima pela elegância, a direção do COI poderá proporcionar um dos atos mais controversos na história olímpica…
Recordistas mundal nos 100 metros rasos do atletismo, nos 200 metros e no revezamento 4 x 100 metros. Em duas Olimpíadas, 100% de aproveitamento.
Três provas em Beijing e três em Londres.
Nas seis, o primeiro lugar, o ouro. São seis medalhas para raio jamaicano.
Fenômeno que também se mostra rentável, com um pool de patrocinadores.
Ídolo no esporte, com recorde até nas redes sociais. Nas suas provas, chegou a ter a marca de 80 mil menções no Twitter a cada minuto.
Não por acaso, o corredor quer canalizar o seu sucesso junto ao público.
A nova ideia é o mosaico de Bolt com as medalhas olímpicas. O quadro será formada 3.600 fotografias de torcedores mundo afora. Para participar, clique aqui.
O souvenir terá dimensões de 72 cm x 50 cm. Cada foto enviada será na resolução de 1 cm x 1 cm. A inserção de uma foto custa 12,95 libras esterlinas. Ou R$ 41.
Ou seja, o faturamento do atleta poderá chegar a 46 mil libras, ou R$ 147 mil.
Serão quatro anos de intensa publicidade da Cidade Maravilhosa.
O primeiro vídeo oficial do Rio de Janeiro para os Jogos Olímpicos de 2016 foi revelado nesta segunda-feira, com inúmeros artistas.
Arte, beleza, clichê etc. Os primeiros minutos para consolidar a imagem da cidade. O clipe foi intitulado de “Os Deuses do Olimpo visitam o Rio de Janeiro”.
As cenas mostram como seria a visita dos deuses Zeus, Hera, Poseidon, Atena, Ares, Deméter, Apolo, Artemis, Hefesto, Afrodite, Hermes e Dionísio.
A peça foi produzida pela empresa Pindorama, com direção de Estevão Ciavatta.
O que você achou do vídeo da pioneira Olimpíada no Brasil? Comente.
Os olhos do mundo já estão voltados para o Brasil, que irá gastar R$ 92 bilhões em infraestrutura para a Copa do Mundo de 2014 a para a Olimpíada de 2016.
Em relação às instalações esportivas, o papel pernambucano está fundamentado na Arena Pernambuco, orçada em R$ 532 milhões, ou 0,57% de todo o montante.
O estádio já passou da metade do cronograma. Eis o cenário atualizado neste mês.
Confira a imagem em uma resolução maior clicando aqui.
O palco será utilizado apenas no Mundial de futebol. Nos Jogos Olímpicos, o torneio de futebol será realizado no Maracanã, Morumbi (ou Itaquerão), Mineirão e Fonte Nova.
Cumpre-se mais uma etapa do eterno cronograma esportivo.
A cada dois anos o mundo para, em um tradicional revezamento de eventos e países.
Olimpíada, Copa do Mundo, Olimpíada, Copa do Mundo, Olimpíada, Copa do Mundo…
Num ciclo raríssimo, as duas próximas competições serão no mesmo palco, o multicultural Brasil. Em 2014, o Mundial de futebol. Em 2016, os Jogos Olímpicos.
Chega a ser difícil de acreditar que o país foi mesmo agraciado com os dois eventos.
De fato, foi. Nos dois casos, os dirigentes máximos da Fifa e do Comitê Olímpico Internacional usaram a mesma palavra para incutir no país a missão recebida.
Responsabilidade.
De enxergar o gigantismo desta dupla oportunidade.
De conduzir à risca todo o planejamento traçado para a infraestrutura do país.
De receber bem o mundo, que se fará presente com milhares de atletas e turistas.
De crescer, em organização, economia e índices sociais.
De alegrar, sobretudo, o seu povo, envolto numa ansiedade para que tudo dê certo.
Primeiro entre 12 de junho e 13 de julho de 2014.
Com previsão de gasto de R$ 64 bilhões em doze cidades, com a bola rolando.
Depois entre 5 e 21 de agosto de 2016.
Com orçamento de R$ 28 bilhões na Cidade Maravilhosa, multiesportiva.
Instalações esportivas, infraestrutura viária, telecomunicações, hotelaria etc. O momento brasileiro é de afirmação no cenário mundial, político e econômico.
A chance foi dada. Histórica.
O próximo ciclo será inteiramente em solo brasileiro. Qualquer seletiva em qualquer canto do mundo irá visar a disputa final em nossa terra.
Motivo de muito orgulho. E, obviamente, de muita responsabilidade…