Os estádios dos três grandes clubes do Recife apresentam sérias deficiências estruturais. Arcaicos, os palcos vivem de reformas e ajustes paulatinos. Nem sempre, pelo visto, é possível encontrar uma solução.
Em relação ao trabalho dos profissionais da imprensa nas cabines especiais, há uma diferença muito grande entre Arruda, Ilha do Retiro e Aflitos.
Emissoras de rádios e televisão ainda têm cabines exclusivas. O mesmo não acontece com outro segmento da imprensa, a escrita, via jornais e sites.
A condição de trabalho nos três estádios não é uniforme. Longe disso.
O estádio coral é o que apresenta as melhores condições, sem dúvida. Conta com um setor amplo, climatizado e com visão central e bancada suficiente. Consegue acomodar os jornais e portais esportivos do estado. Porém, falta controle ao acesso, o que gera superlotação em alguns jogos.
Na Ilha do Retiro há um espaço provisório, mas já com status de “fixo”, dentro do setor de cadeiras do estádio. Apesar das divisórias exclusivas para os três principais jornais da cidade, é comum a falta de cadeiras e iluminação.
Nos Aflitos, como comprova a primeiro foto, é praticamente inexistente, com todo mundo em uma só cabine, apertada. Além da visibilidade comprometida.
Agora, imagine as condições de trabalho nos estádios do interior…
Super concorrida mesmo.
GJS,
No post tem as informações e imagens dos três. Dá pra avaliar. Ps. Obviamente, a pior cabine é a dos Aflitos.
Claro que falta iluminação no mangue. É a ilha das trevas.
Cassio qual a pior? e qual a melhor?
Infelizmente, meu amigo, o descaso dos clubes com seus torcedores se estende à imprensa escrita. E o pior é que alguns dos torcedores que pedem que a imprensa divulgue o descaso com eles, acham que merecemos essas condições precárias. Mas, vida que segue.
Além disso, gostaria de ressaltar que as condições no Arruda são de fato as melhores para a imprensa escrita, mas ainda há um grande problema a ser resolvido. O controle de quem pode entrar na cabine praticamente não existe.
Em alguns jogos, a cabine está cheia de pessoas que não trabalham na imprensa escrita, e que estão ali simplesmente para torcer. Sem o menor pudor, gritam, xingam e comemoram. O problema, é claro, já foi denunciado várias vezes, mas a solução definitiva nunca veio.
É bom que se diga que a culpa não é somente do clube, neste caso. Diria até que é principalmente da nossa ACDP, que não trata o problema com a devida relevância.