Saulo Avatar

Pernambucano 2011: Sport 2 x 1 Vitória. Foto: Helder Tavares/Diario de Pernambuco

Saulo Araújo Fontes, 21 anos, 1,98m. É o atleta mais alto do Sport.

Goleiro, natural da alagoana Piranhas.

Reserva paciente do ídolo Magrão…. É conhecido como “Avatar” por causa do filme de ficção campeão de bilheteria, com seres enormes.

A partir de agora, esse jogador está eternizado na história do Sport.

Até os 45 minutos do segundo tempo na noite desta segunda-feira, a Ilha do Retiro via um frustrante empate entre Sport e Vitória.

Foi quando Carlinhos Bala cobrou uma falta na medida na pequena área. Lá estava o grandalhão Saulo, que subiu mais que o goleiro adversário.

É claro que a Saulo as mãos não importavam naquele momento.

Mas a cabeça sim. De olhos fechados, cabeceou para o chão, incendiando os 22.643 rubro-negros na Ilha, com um 2 x 1 para rejuvenecer a equipe de Geninho.

Saulo tornou-se o primeiro goleiro a marcar um gol com a camisa do Leão com a bola rolando, em 105 anos. Antes, apenas Manuelzinho (1947), Manga (1959) e País (1980), todos em cobrança de pênalti, segundo o pesquisador Carlos Celso Cordeiro.

O surpreendente episódio ainda teria um capítulo extra.

No descontos, o goleiro ainda se machucou e o atacante Carlinhos Bala, de apenas 1,62m, foi para o gol… Sim, Carlinhos Bala. Acredite! Goleiro nos rachões da vida.

Pois o baixinho ainda saltou para socar uma bola numa cobrança de escanteio.

Mais surreal, impossível. Vitória leonina.

Ainda sem pensar no fraco desempenho do time, os leoninos festejaram bastante a atuação de Saulo. A tag #sauloavatar ficou em 1º lugar no Twitter (veja AQUI).

Pelo menos uma liderança para comemorar…

Quem diria, hein? “Reserva de Magrão! Reserva de Magrão!” (assista no tempo 31s)

O time mais odiado do estado

Pernambucano 2011: Náutico 3 x 1 Santa Cruz. Foto: Ricardo Fernandes/Diario de Pernambuco

Inédito, o quinteto de arbitragem prometia uma “revolução”.

A experiência autorizada pela Fifa a apenas sete competições no mundo, entre elas o Campeonato Pernambucano, foi saudada pelo blog (veja AQUI).

Nos Aflitos, o primeiro teste em todo o futebol profissional do Nordeste.

O quinteto foi liderado por Nielson Nogueira, tendo Jossemar Diniz e Pedro Wanderley como assistentes e Ubirajara Ferraz e Alcides Lira como assistentes de linha de fundo.

Com auxiliares nada presentes e critérios discutíveis, Nielson foi um desastre.

O post foi escrito ainda na madrugada de segunda-feira e o blog não quer adivinhar o futuro, mas a geladeira espera Nielson, que já havia recebido uma advertência há duas rodadas, no jogo Central x Cabense, ao não validar um gol legítimo do Azulão.

No frio, Nielson terá a companhia de Cláudio Mercante, congelado desde a 1ª rodada.

E assim segue a tradição do futebol do estado, com inúmeras punições aos árbitros do quadro da FPF, e só. A renovação deste time não vem agradando aos clubes.

Ao blog, o atacante coral Thiago Cunha disparou após o Clássico das Emoções:

“Não adianta ter cinco árbitros no jogo e nenhum deles ter personalidade.”

O jogador, expulso, só volta no próximo domingo. No Clássico das Multidões, no Arruda.

Haverá novamente o teste com o quinteto? Chegou a hora de convocar árbitros de fora? O antigo projeto de juízes estrangeiros será retomado (veja AQUI)?

Essa batata assa exclusivamente nas mãos da FPF, cega de apoio ao seu quadro de árbitros. Enquanto isso, esse 13º time do Estadual vai chamando atenção…

Esse time não ganha campeonatos, mas atrapalha muita gente a conquistá-los.

E Nielson foi para a geladeira às 17h30. Junto com Ricardo Tavares… Vai sobrar quem?

A primeira vez

Pernambucano 2011: Náutico 3 x 1 Santa Cruz. Foto: Cassio Zirpoli/Diario de Pernambuco

Seis jogos e seis vitórias, 100%.

A invencibilidade coral já vinha sendo cobiçada pelos rivais neste Estadual.

Coube ao Náutico a honra de “inaugurar” a coluna de derrotas do Santa Cruz, que estava no zero até este domingo.

No fim do jogo, nos Aflitos, dezenas de alvirrubros gastaram R$ 2 por fitinhas…

Semelhantes àquelas tradicionais faixas de título.

Desta vez, a frase era apenas uma gozação pós-Clássico das Emoções.

O tal dia seguinte do clássico promete!

A camisa do líder

Pernambucano 2011: Náutico 3 x 1 Santa Cruz. Foto: Paulo Paiva/Diario de Pernambuco

Até o início da rodada, às 16h deste domingo, o Santa Cruz era o líder isolado.

Eram 18 pontos tricolores, contra 16 do Central e 15 do Porto. Os caruaruenses eram os únicos que podiam tomar o ponto mais alto da tabela.

Nos Aflitos, o Alvirrubro despachou o rival…

No Lacerdão, assim como ocorreu o Recife, o Central também venceu o seu rival.

Beneficiada pelo revés do líder, a Patativa subiu ao topo, após sete rodadas.

Exatamente às 18h.

Curiosamente, uma camisa alvinegra estava bem no meio da massa alvirrubra em Rosa e Silva. Após o desfecho do Clássico das Emoções, aquela foi a única camisa do líder…

O voo mais alto da Patativa

Pernambucano 2011: Porto 2 x 3 Central. Foto: Wagner Morais/Blog Toque de Bola/divulgação

Uma tarde histórica em Caruaru.

Um domingo que começou com uma situação inusitada. Dono do estádio Luiz Lacerda, o Central foi o “visitante” do dia, por causa de um saudável acordo com o Porto, no qual a Patativa também treina no CT do rival.

Atuando em “casa”, o Gavião começou voando baixo. Abriu o placar com apenas 5 minutos. A Patativa parecia abatida até ali, mas acabou conseguindo uma virada a 150 km/h, no fim do primeiro tempo, levantando a maioria da torcida no estádio, alvinegra.

No segundo tempo, Sandro Miguel acertou uma falta onde a coruja dorme (haja pássaro nesse clássico), empatando novamente.

Mas não é que a Patativa venceu, por 3 x 2?

Vitória e liderança isolada do Estadual após 7 rodadas…

Acima, o atacante Danilo Pitbull marcando de pênalti um dos gols do triunfo, num ótimo registro do fotógrafo Wagner Morais (veja mais AQUI).

Central, líder e único invicto do Estadual. Quem diria?

Agora, para continuar no topo em busca do título inédito, o Central terá na sequência Sport, Náutico e Santa Cruz. Voa, Patativa…

Censo do blog – Volume 2

Torcidas de Santa Cruz, Sport e Náutico

Começou a segunda edição do censo oficial do blog!

A enquete está ao lado, na coluna direita do blog. Veja as opções, divididas também por faixa etária, e vote na sua.

Como havia sido estabelecido antes da primeira versão, a enquete ficará duas semanas no ar, com apenas um voto por IP.

Foram 1.295 votos na primeira edição deste “censo” via internet, realizado há quatro meses. Confira os primeiros dados AQUI.

Lembrando que a pesquisa tem, acima de tudo, o objetivo de medir a frequência de acessos do torcedores no blog, cruzando os dados de todas as enquetes, pois ainda serão realizadas mais duas até o fim do ano. O caráter “científico” vale como diversão.

Clássicos sem casa

No Limite

Está lá no site oficial da FPF:

“Esta entidade, através do seu presidente, comunga com a opinião de que os chamados clássicos envolvendo os três principais clubes da Capital deveriam ser realizados no maior estádio. Todavia, (…) a regra do jogo é lei, e a partir do momento que ela é definida não cabe mais discussão.

O estádio em questão é o Arruda. Veja a nota completa clicando AQUI.

O episódio sobre a tentativa de mudança do clássico envolvendo Náutico e Santa Cruz, dos Aflitos para a casa coral (inversão?), levantou uma série de questionamentos.

O Arruda é, sem dúvidas, o maior e melhor estádio de Pernambuco. Continuará sendo o maior enquanto existir, mas o status de “melhor” será perdido a partir da inauguração da Arena Pernambuco, já evoluindo em São Lourenço (veja AQUI).

Quem não gostaria de mais conforto em uma partida de futebol no Recife?

As torcidas locais já cansaram de demonstrar força suficiente para jogos com lotação esgotada, mas as limitações existem dentro dos próprios clubes.

No caso timbu, a capacidade do seu estádio está limitada em 19.800 ingressos. Obviamente, o número é bem enxuto, aquém dos jogos com torcidas de massa.

Já a Ilha do Retiro sofre com uma redução gradativa em sua capacidade a cada ano, por mais que o estádio tenha sido ampliado duas vezes nos últimos 13 anos.

Recorde de 56.875 pessoas à parte, a capacidade oficial era de 45 mil. Caiu para 40, 35 e 30.500. Após alguns ajustes, o dado foi fixado em 34.000, apertado.

No Arruda, outrora um gigante de quase 100 mil lugares após a ampliação de 1982, o volume máximo hoje é de exatos 60.044 torcedores. Grande, mas sem conforto.

Os três estádios não oferecem serviços qualificados e já inerentes ao “espetáculo”, como bares, lanchonetes, banheiros, estacionamento, bilheteria informatizada etc.

O futebol é feito basicamente com a mesma estrutura de 20 anos atrás.

Portanto, FPF, a palavra “maior” poderia ser trocada por “melhor”…

Falta gás no Recife

Campanha da Pepsi com Ceará e Fortaleza

O blog acredita que o futebol pernambucano, especialmente os seus três principais clubes, tenha o maior potencial de mercado na região.

Por isso, tantas postagens sobre o fraco desempenho do marketing local.

Das três maiores capitais do Nordeste, o Recife é a única com três clubes de massa, com médias históricas de pelo menos 10 mil torcedores para cada um.

Ou seja… De pelo menos 10 mil consumidores plenos a cada jogo.

Fora os demais aficionados, espalhados pelas poltronas, acompanhando na televisão, além do rádio e da própria internet.

Agora, sim, o post com as latas de refrigerante personalizadas com as cores dos alencarinos Ceará e Fortaleza. Uma promoção de sucesso da Pepsi (veja AQUI).

Aqui, temos a presença da maior concorrente da Pepsi, a Coca-Cola. Uma gigante que está, vejam só, patrocinando o Campeonato Pernambucano de 2011. Aliás, o contrato de naming rigths é de 4 anos. Mas onde estão as ações promocionais? Qual torcida “compraria” mais? A fonte de renda poderia ser estendida a isso.

Em setembro, o blog publicou um texto com um tema semelhante, mas focado nas latas de cerveja personalizadas (veja AQUI).

Não importa o líquido da latinha, com ou sem álcool, pois Pernambuco está fora…

Mirante da Arena

Terreno da Arena Pernambuco, em 27 de janeiro de 2011. Foto: Paulo Paiva/Diario de Pernambuco

A série Diário de uma Arena chega ao sexto mês.

A evolução da construção do estádio pernambucano para a Copa do Mundo de 2014 aponta para a fase da fundação, com a concretagem do terreno de 52 hectares.

Confira o hotsite com a reportagem sobre as obras em janeiro clicando AQUI.

Acima, um panorama geral da área do futuro complexo, direto do mirante da arena, num registro do repórter fotográfico Paulo Paiva.

Até a inauguração do estádio, o Superesportes vai registrar o crescimento da arena sempre do mesmo ponto, do alto do terreno.

Então, eis a “última” foto antes das primeiras estacas de concreto e aço.

O primeiro tombo

Acidete de Bike

Será o Náutico capaz de acabar com os 100% do Santa Cruz?

O Tricolor está encorpado o suficiente para derrubar o Alvirrubro em seu reduto?

A felicidade será exclusiva a um dos rivais.

Ao outro, o gosto amargo do insucesso na segunda-feira.

Até que ponto um revés, seja qual for o lado, pode atrapalhar no decorrer do Pernambucano, mesmo a 15 rodadas do fim da primeira fase?

O resultado de um clássico, ainda que prematuro, jamais será ignorado…

Apesar da ótima fase coral, a qualidade do elenco timbu poderá fazer a diferença no Aflitos, na visão do blog. Duelo equilibrado, bem estudado e secreto, claro.

Enfim, o futebol em sua total essência na atual temporada por essas bandas!

Veja os 10 motivos para não deixar de assistir ao jogão de domingo AQUI.