Na noite de sábado, o Treze bateu o Fluminense/BA por 2 x 1 e deu sobrevida ao Central, que jogaria no dia seguinte. E neste domingo, o Alvinegro de Caruaru fez a sua parte (finalmente) e ganhou dos sergipanos do River por 5 x 2. Misto de alegria e dúvida no Lacerdão.
Motivo: o time pernambucano chegou aos quatro pontos, mas permaneceu em 4º lugar no Grupo 5 da Série D.
Matemática para a classificação na próxima e última rodada: vencer o Flu em Feira de Santana e torcer para que o River, em casa, não ganhe do já classificado Treze, cuja liderança também já está garantida. Conta bem simples, não?!
Vale lembrar que o Central, o time mais imprevisível do estado, conseguiu exatamente esta equação na última rodada do Pernambucano, quando avançou à semifinal…
Acredite se quiser, mas as 42.214 cadeiras da arena pernambucana para a Copa do Mundo serão feitas a partir da cana-de-açucar. Zona da Mata!
É um plástico 100% renovável.
Há décadas, o produto era feito a partir do petróleo. A Braskem, braço petroquímico da Odebrecht, que lidera o consórcio do estádio, desenvolveu o biopolietileno após cinco anos de pesquisa.
A arena em São Lourenço da Mata será a primeira do mundo com este tipo de assento.
Leia a reportagem completa sobre a sustentabilidade do estádio pernambucano – em mais um ótimo trabalho de arte do diagramador Jarbas Domingos – clicando AQUI.
A 16ª edição da Copa Pernambuco vai começar em setembro. Ao contrário de outras copas estaduais, a versão pernambucana não classifica para absolutamente nada. Não vale vaga na Série D do Brasileiro e muito menos um lugar na Copa do Brasil.
O torneio existe apenas para movimentar os clubes do interior no segundo semestre e os elencos numerosos dos clubes da capital. Mas a competição – com a chancela da Federação Pernambucana de Futebol (FPF) – está aí e já volta com o show de estádios vazios e jogos de baixo nível técnico.
Atual bicampeão, o Santa Cruz poderá se tornar o primeiro clube a vencer a copinha por três vezes seguidas. O Sport, por sua vez, busca igualar o recorde do antigo Recife, que ganhou quatro edições, sendo a última delas há oito anos.
O Náutico ainda luta pela primeira conquista, após os vices em 2003 e 2007. Já o interior que voltar a erguer a taça após cinco anos. Então, vamos à nova enquete.
Qual é o seu grau de interesse na Copa Pernambuco?
Gosta, moderado ou nenhum? Vote!
Campeões da Copa Pernambuco
4 – Recife (1996, 1997, 2000 e 2002)
3 – Sport (1998, 2003 e 2007)
2 – Vitória (1995 e 2004) e Santa Cruz (2008 e 2009)
1 – Ypiranga (1994), Porto (1999), Central (2001) e Salgueiro (2005)
O ato ao lado é a oficialização da disputa pela presidência da Federação Pernambucana de Futebol pelos próximos quatro anos. Leia AQUI.
A eleição está marcada para o dia 16 de setembro, na sede da FPF, na Boa Vista. A convocação será às 10h.
À frente da entidade desde 1995, Carlos Alberto Oliveira já afirmou inúmeras vezes que está cansado do cargo. Do desgaste. Apesar disso, o dirigente vai tentar mais uma reeleição.
Mas ele garante que será a última vez. O próximo mandato acabará justamente após a Copa do Mundo de 2014.
Abaixo, declarações de Carlos Alberto já com a ideia fixa sobre a permanência no poder do futebol do estado:
“Se eu ficar até 2014 serão 20 anos na frente da FPF. É muito tempo já, ainda mais porque o meu irmão ficou 10 anos antes de mim. É preciso descansar.”
E o possível sucessor na presidência…?
“Calma. Ainda tem que construir o estádio (arena), organizar os campeonatos pernambucanos e conversar bastante sobre tudo isso. Tem tempo ainda.”
Carlos Alberto Oliveira terá 72 anos em 2014. Ele assumiu a presidência com 53…
A eleição será um “jogo de cena” ou existe chance para uma chapa de oposição?
Seriam esses os quatro principais nomes executivos do futebol do estado?
Carlos Alberto Oliveira, presidente da Federação Pernambucana de Futebol.
Berillo Albuquerque, presidente do Clube Náutico Capibaribe.
Fernando Bezerra Coelho, presidente do Santa Cruz Futebol Clube.
Silvio Guimarães, presidente do Sport Club do Recife.
Certamente. Cada um com o seu peso. O primeiro com a direção organizacional, há 15 anos, e os demais comandando os clubes de muita gente.
Em breve, mais do que se imagina, um 5º homem-forte do futebol local vai ganhar força nos batidores, com a turma de terno e gravata. Do mesmo top.
Será um novo vetor do profissionalismo. Um choque de realidades…
A Construtora Odebrecht anuncia ainda este mês o nome do presidente do Consórcio Cidade da Copa, que será responsável por todas as ações da concessão da arena multiuso em São Lourenço da Mata (veja AQUI).
O nome do executivo vinha sendo mantido em segredo pela empresa. No máximo, a grande dica: “Ele é brasileiro”.
Mas o blog teve acesso exclusivo ao nome do quinto manda-chuva local.
Marcos Lessa Mendes, 37 anos. De fato, brasileiro. E baiano. Ex-diretor de marketing da TV Bahia, afiliada da Globo por lá. Não era do ramo, mas, como já foi dito, vem sendo preparado para isso. Tanto que já participou da concessão da nova Fonte Nova, em Salvador – cuja licitação também foi vencida pela Odebrecht.
O diretor do futuro complexo de entretenimento pernambucano, de R$ 532 milhões, ficará responsável pela negociação com os clubes que assinarem com o consórcio.
Em pleno estádio Cornélio de Barros, no Sertão. ABC 3 x 0.
Mesmo com uma das maiores folhas de pagamento de sua história, de cerca de R$ 130 mil, o Salgueiro faz péssima campanha no Brasileiro da Série C.
São dois empates e duas derrotas pelo grupo B.
O único representante pernambucano na Terceirona é o lanterna em uma chave composta com cinco clubes.
E o último lugar, após oito rodadas, será rebaixado para a 4ª divisão de 2011.
O Carcará ainda tem quatro voos nesta Série C. Está na hora do bote, porque se o cenário não mudar, vai faltar ração para o pássaro na próxima temporada.
E aí o prejuízo será muito maior na gaiola da Série D…
O Diario de Pernambuco teve acesso exclusivo ao estudo encomendado pelo governo do estado junto à consultoria inglesa Comperio Research para saber a viabilidade econômica da arena pernambucana para o Mundial de 2014. O relatório, de 66 páginas, foi incluído no edital de licitação. Veja a reportagem completa AQUI.
Abaixo, as receitas do primeiro ano nos oito cenários possíveis no estádio. Os valores agregam as receitas dos clubes e do consórcio liderado pela Odebrecht, que vem erguendo a arena com 46 mil lugares. Na opção sem clube algum, apesar do baixo valor, a receita não deixaria a arena inviável segundo a pesquisa.
Os valores vão de R$ 5,7 milhões a R$ 86,2 milhões, número 15 vezes maior…
O estádio da Cidade da Copa começou a ser erguido no último dia 30 de julho, mas, até o momento, nenhum clube assinou o contrato para jogar lá. Porém, as negociações seguem sob o “contrato de confidencialidade” de todas as partes envolvidas.
R$ 86,2 milhões– Sport, Santa e Náutico
R$ 64,4 milhões – Sport e Santa Cruz
R$ 60,4 milhões – Santa Cruz e Náutico
R$ 60,1 milhões – Sport e Náutico
R$ 31,6 milhões – Sport
R$ 30,1 milhões – Santa Cruz
R$ 27,3 milhões – Náutico
R$ 5,7 milhões – Nenhum clube
Todas as possibilidades acima levam em conta a possibilidade da realização a cada dois anos de cinco grandes shows e um jogo da Seleção Brasileira.
Anualmente, segundo o próprio estudo, o número dessa projeção seria “2,5” e “0,5” eventos, respectivamente.
Curiosidade: apesar do Sport ter a maior receita jogando sozinho, o conjunto entre Santa Cruz e Náutico seria maior que a concessão com rubro-negros e alvirrubros.
Enquete: Você gostaria que o seu clube mandasse os seus jogos na arena?
Trata-se do torneio que começou em 1994 como um campeonato de clubes profissionais do interior, mas que evoluiu (!!!) para uma competição de dimensão estadual (incluindo a capital), mas com perfil semiamador.
Estádios vazios, jogos horríveis e pouca renda.
A Federação Pernambucana de Futebol (FPF) acaba de emitir um comunicado oficial sobre a edição de 2010 (veja a nota AQUI).
O torneio será disputado a partir de setembro, segundo o departamento técnico da entidade, chefiado por José Joaquim.
A inscrição acaba na próxima segunda-feira.
Após as eliminações nacionais em 2008 e 2009, a Copa Pernambuco foi o que sobrou para a Cobra Coral. Rumo ao tricampeonato, Santa Cruz?
No meio de uma conversa, a informação de que a Cidade da Copa precisa de um aval arqueológico para dar sequência à obra vigente em São Lourenço da Mata.
Como é que é…? Arqueologia?! Sim.
O departamento de arqueologia da UFPE já foi acionado para a missão. Algo de praxe, como em outras grandes empreitadas.
Na terreno de 52 hectares existem indícios históricos de tribos indígenas tupi-guarani há 500 anos e passagem de tropas holandesas há 360. Um duelo pra lá de hipotético!
Caso qualquer vestígio seja encontrado na área, o tesouro será retirado, com todo cuidado, é claro. Paralisação mesmo, só se encontrarem uma “pirâmide” por lá…
Pauta pronta. Faltava, então, uma ilustração para o texto no jornal.
Após outra conversa, agora com Jarbas Domingos, do departamento de arte do Diario, saiu o “ok” para a página.
E numa tarde, Jarbas criou a bela página ao lado, na edição desta quarta-feira do jornal. Confira a reportagem AQUI.