O plano original de ampliação e modernização dos Aflitos previa uma capacidade de público de 34.050 espectadores.
Nos primeiros módulos da reforma, entre 1996 e 2002, o trabalho coordenado por Raphael Gazzaneo, com o apoio da própria torcida, remodelou o tradicional reduto timbu, que passou a receber oficialmente até 22.856 pessoas.
Porém, havia uma versão final do estádio, com dois enormes tobogãs cobertos, interligados por duas vigas metálicas. Ao todo, seriam 28.950 assentos no cimento, 4.500 cadeiras e 600 lugares nos camarotes, cuja venda dos espaços bancaria parte da obra. A expectativa era concluir o projeto até 2007.
Durante muito tempo a maquete ficou exposta na sede administrativa, em Rosa e Silva. Os esforços para a uma requalificação do estádio diminuíram, até sumir. E o sonho acabou se tornando uma vaga lembrança.
A tal casa moderna acabou sendo a arena a 20 quilômetros de distância.
Ao recordar a maquete, bate uma certa saudade dos Aflitos…
O tropeço do Náutico na Copa do Nordeste, cedendo o empate ao Piauí no finzinho, na Arena instalou a crise no clube, ainda sem técnico. A situação foi analisada no 45 minutos, que tratou também dos públicos baixíssimos no estádio, sobretudo quando o Timbu joga no meio de semana. Contrato exigente além da conta? No fim, pitacos sobre a 7ª rodada do hexagonal do título do Campeonato Pernambucano de 2015.
A gravação deste podcast teve 1h164min. No fim do áudio, o anúncio do vencedor do uniforme laranja do Sport, a promoção anterior. Estou neste podcast ao lado de Celso Ishigami, João de Andrade Neto, Rafael Brasileiro e Fred Figueiroa. Ouça agora ou quando quiser!
A pauta estava no mesa do conselho deliberativo do Náutico: ir ou não à Arena Pernambuco? Dos 86 nomes presentes, 84 votaram a favor do acordo.
Jogar em um estádio moderníssimo durante 30 anos parecia um novo passo para o Timbu. Fora os detalhes do contrato, com percentual nos ingressos pagos, outro nos bilhetes subsidiados, luvas, investimento no CT etc. Dinheiro que em um primeiro momento seduziu os alvirrubros.
Em contrapartida da ida, esperava-se o óbvio. Um estádio funcional, com uma mobilidade ainda não vista no Recife, a partir de dois acessos viários e um metrô batendo à porta. Confortável e acessível. Como sabemos, não seria o caso. Já a votação do conselho resultou posteriormente, em 17 de outubro de 2011, nas assinaturas do consórcio que administra a arena, do governador Eduardo Campos e do então presidente timbu, Berillo Albuquerque.
E partir daí, mudando de casa em junho de 2013, o Náutico começou o seu calvário. O mosaico vermelho é praxe nos seus jogos, sobretudo à noite, no meio da semana. A queixa no acesso ao local, a 19 km do Marco Zero, é sistemática e o poder público não se mexe – nem para cumprir a promessa de implantar o BRT na Radial da Copa, que, apesar do nome, não ficou pronta.
Contudo, a própria operação da arena já recebe queixas, como a falta de guichês, a saída lenta no estacionamento e os poucos bares abertos. Em campo, a fase do time não ajuda? Talvez, mas é bem difícil acreditar que com o mesmo rendimento não haveria uma presença bem maior nos Aflitos
Jogos oficiais com 500 pessoas? Clássico com 4 mil? O empate em 3 x 3 entre Náutico e Piauí, pelo Nordestão, foi só mais um às moscas. No borderô, apenas 698 pessoas. Não dá, 30 anos assim não.
Hoje, o contrato em nada se parece com uma “parceria”. Nem para o Náutico nem para o consórcio. Não haver um plano B para o mando dos jogos já não faz sentido algum – ao contrário de Sport e Santa, sem contratos definitivos.
Abrir a arena para ninguém, de forma recorrente, é quase comodismo da empresa criada através da parceria público-privada, com a garantia de receita do governo do estado caso a previsão anual de faturamento seja abaixo de 50%. Francamente, hoje 50% seria um sucesso, pois o dado é muito menor. Enquanto isso, o estado vai se afundando para bancar a conta milionária. O fardo do governo anterior está pesado. Para mim, para você, para o contribuinte.
No cartaz que marcou a assinatura do contrato, havia a frase “Clube Náutico e torcida alvirrubra, bem-vindos à Arena Pernambuco”. Quatro anos depois, pouquíssimos alvirrubros se sentem à vontade por lá…
A transmissão ao vivo na televisão do Campeonato Pernambucano foi ampliada em 2011, com o início da operação pay-per-view, em caráter de desgustação, através do canal PFC. Essa grade foi somada aos jogos exibidos pela Rede Globo, que já detinha os direitos em sinal aberto desde 2000. Na prática, a cada rodada ficou estipulado uma partida na tevê aberta e outra na tevê paga.
Excepcionalmente, apenas as finais da competição passam em conjunto. Contudo, ao contrário de outras competições estaduais, como Paulistão, Carioca, Gaúcho e Mineiro, que têm um contrato mais elaborado com o PFC, nem todos os jogos dos grandes clubes do Recife passam. Afinal, aqui existem três tradicionais, e se são dois jogos transmitidos, a conta não bate.
Da edição de 2012 à 7ª rodada do hexagonal do título de 2015, o Sport teve 82% dos jogos transmitidos. A quantidade proporcional de jogos na telinha vinha crescendo: 69%, 86% e 100%, no ano passado – fato que, aliás, ocorreu em toda a temporada passada, com 69 jogos oficiais. Por isso, é emblemático que o confronto contra o Serra Talhada no Sertão, em 8 de março, não tenha Globo ou PFC. O último jogo do Leão no certame sem tevê havia sido há dois anos, mais precisamente em 6 de março de 2013, na Ilha do Retiro, contra o Pesqueira.
Neste período, Náutico e Santa também tiveram jogos somente nas ondas do rádio. Um deles, justamente o Clássico das Emoções, o segundo disputado neste ano. Essa situação só deverá mudar quando o acordo com o PFC (até 2018) for melhorado, demandando a transmissão integral de alvirrubros, rubro-negros e tricolores. Segundo a FPF, ainda não há prazo para isso.
Abaixo, o número de jogos de cada um e, entre parênteses, as partidas transmitidas na TV (Globo/PFC) e o quanto isso representa percentualmente.
A boa apresentação do Sport diante do Socorrense, no Nordestão, é um dos temas centrais da 106ª edição do 45 minutos, junto às reportagens do Diario de Pernambuco sobre as medidas polêmicas da FPF, como o “pedágio” nas cotas dos times locais nos torneios nacionais, o tempo de bola rolando no Estadual acima da Copa do Mundo e a ausência de prêmio pelo título de 2015.
A gravação deste podcast teve 1h24min, somando a “resenha”, claro. Neste programa, o compartilhamento no facebook ou no twitter o credencia a participar do sorteio de uma camisa oficial (laranja) do Sport. No fim do áudio, o anúncio do vencedor do uniforme do Náutico, a promoção anterior.
Estou neste podcast ao lado de Celso Ishigami, João de Andrade Neto, Rafael Brasileiro e Fred Figueiroa. Ouça agora ou quando quiser!
A Fifa estipula que em um jogo oficial o tempo de bola rolando (“tempo útil”) deve ser de no mínimo 60 minutos. O tempo ideal seria de 70 minutos. Na prática, é muito difícil que o tempo corrido no futebol chegue a tanto entre os noventa minutos, incluindo os descontos. Faltas, comemorações e paralisações brecam o cronômetro. Nem a Copa do Mundo passa ilesa. Nas edições mais recentes, em 2010 e 2014, os tempos médios foram de 54,0 e 57,6 minutos, abaixo até do mínimo aceitável. Pois bem, no Campeonato Pernambucano de 2015 o índice é de 64,6 minutos, de acordo com as súmulas no site da FPF.
Apenas três partidas locais tiveram menos de 60 minutos, e quatro passaram de 70. Entre os 36 jogos cronometrados pela federação (três não tiveram o tempo computado), chama a atenção Porto 1 x0 Pesqueira, em 3 de fevereiro. Os 683 torcedores que foram ao Antônio Inácio assistiram a um jogo com incríveis 75 minutos de bola rolando, apesar das 27 faltas marcadas. O índice é tão alto, para um futebol tecnicamente contestável, que a desconfiança foi inevitável.
Por isso, o Diario de Pernambuco acompanhou três jogos, para cronometrar os tempos e compará-los às sumulas oficiais. Nos jogos (Central 1 x 0 Sport, Santa 0 x 0 Náutico e América 3 x 3 Porto), a diferença (para baixo) foi de 14 minutos. É verdade que a estatística foi uma novidade na modernização das súmulas, mas os dados são discrepantes e não batem com as faltas marcadas. Considerando 39 jogos, a média do Estadual é de 36,3 infrações. Acima dos Mundiais da África do Sul e do Brasil, com 31,4 e 29,9, respectivamente.
Mais faltas e mais tempo de jogo? De acordo com a assessoria de imprensa da FPF, a cronometragem do tempo de bola rolando nas partidas é feita pelo quarto árbitro escalado, geralmente localizado na beira do campo, entre os dois bancos de reservas. A entidade reconheceu que o controle do tempo “não é preciso”.
Compare as médias do Estadual com os dois últimos Mundiais:
Pernambucano 2015 (hexagonais do título e da permanência)
Tempo: 64,6 minutos*
Gols: 2,4
Faltas: 36,3
Jogos: 39 *A média de bola rolando foi feita em 36 jogos, pois três partidas não tiveram marcação oficial de tempo.
Copa do Mundo 2014
Tempo: 57,6 minutos
Gols: 2,7
Faltas: 29,9
Jogos: 64
Copa do Mundo 2010
Tempo: 54,0 minutos
Gols: 2,3
Faltas: 31,4
Jogos: 64
Cronometragem FPF/Diario: Sport 1 x 0 Central (26/02, Ilha do Retiro)
FPF: 66 min
Diario: 55 min
Santa Cruz 0 x 0 Náutico (01/03, Arena)
FPF: 67 min
Diario: 51 min
América 3 x 3 Porto (03/03, Aflitos)
FPF: 65 min
Diario: 52 min
O site alemão Transfermarkt foi criado em maio de 2000. Além estatísticas e notícias, o site, como o nome sugere, trata de negociações no futebol, sobretudo as transferências de jogadores. Após a criação da versão em inglês, em 2009, o site se popularizou, aumentando a lista de campeonatos avaliados.
Aqui, o ranking com os 20 jogadores mais valorizados em atividade no Brasil, considerando o euro como moeda. Na lista, somente um atleta no Nordeste. No caso, Diego Souza, do Sport. Os direitos econômicos do meia-atacante de 30 anos foram estipulados em 5,5 milhões (R$ 18,1 milhões), considerando idade, histórico e potencial técnico. Neste contexto, Paulo Henrique Ganso, do São Paulo, lidera a avaliação, com 11 milhões de euros.
Na Série B, o jogador mais valioso é o goleiro Jefferson, do Botafogo (4 milhões de euros). Entre os dois representantes locais na Segundona estão Alemão do Santa, em 9º (1 milhão), e Felipe Soutto do Náutico, em 16º (900 mil).
Os 10 atletas mais valorizados no trio da capital em março de 2015 (em euros):
Sport (todo o elenco: € 26,85 milhões)
1º) 5,5 milhões – Diego Souza (meia-atacante)
2º) 2,5 milhões – Renê (lateral-esquerdo)
3º) 1,5 milhão – Felipe Azevedo (atacante)
3º) 1,5 milhão – Samuel (atacante)
3º) 1,5 milhão – Rithely (volante)
6º) 1,25 milhão – Alex Silva (lateral-direito)
6º) 1,25 milhão – Rodrigo Mancha (volante)
8º) 1 milhão – Danilo (lateral-esquerdo)
8º) 1 milhão – Wendel (volante)
8º) 1 milhão – Ewerton Páscon (zagueiro)
Santa Cruz (todo o elenco: € 5,75 milhões)
1º) 1 milhão – Alemão (zagueiro)
2º) 800 mil – Biteco (meia)
3º) 500 mil – Tiago Cardoso (goleiro)
3º) 500 mil – Bruno (goleiro)
3º) 500 mil – Bruno Mineiro (atacante)
3º) 500 mil – João Paulo (meia)
7º) 300 mil – Anderson Aquino (atacante)
7º) 300 mil – Danny Morais (zagueiro)
7º) 300 mil – Diego Sacoman (zagueiro)
7º) 300 mil – Moisés (lateral-direito)
Náutico (todo o elenco: € 4,98 milhões)
1º) 900 mil – Felipe Soutto (volante)
2º) 600 mil – Ronny (atacante)
3º) 500 mil – Júlio César (goleiro)
4º) 425 mil – Gastón Filgueira (lateral-esquerdo)
5º) 400 mil – Elivélton (zagueiro)
6º) 350 mil – Josimar (atacante)
7º) 300 mil – Patrick Vieira (meia)
7º) 300 mil – Stéfano Yuri (atacante)
9º) 150 mil – Helder (meia)
10º) 100 mil – Gustavo (volante)
Em 2013, a Federação Pernambucana de Futebol aumentou de 6% para 8% a taxa administrativa sobre a bilheteria dos jogos do campeonato estadual. Nas duas últimas edições, os 278 jogos arrecadaram R$ 16,85 milhões, cabendo R$ 1.348.580 à FPF. O mesmo vale neste ano. No entanto, a fonte de receita da FPF não se restringe a isso. Ainda há uma outra taxa, que há algum tempo causa insatisfação nas direções dos grandes clubes. A entidade também cobra 6% sobre as cotas de participação (direitos de imagem) em competições no país à parte do certame local. Nordestão, Brasileiro e Copa do Brasil.
No campeonato estadual, do repasse de R$ 2,85 milhões ao trio da capital, a federação ficou com R$ 171 mil (R$ 57 mil de cada). Ao blog, dirigentes confirmaram outras diretrizes orçamentárias junto à federação e detalharam os casos. Apenas no Brasileirão não haveria a taxa, uma vez que os acordos de transmissão e de premiação são feitos diretamente com os clubes através da emissora detentora dos direitos, a Rede Globo. Nas demais competições, as verbas usam a FPF como ponte. E o pedágio é pesado.
Brasileiro Série A – Segundo o Sport, não existe desconto, nem sobre a cota de tevê (R$ 30 milhões) nem sobre a premiação (do 1º lugar/R$ 9,2 milhões ao 16º lugar/R$ 300 mil). No caso do Leão, o dinheiro é pago diretamente ao clube Série B – Santa e Náutico aguardam o repasse da FPF, que recebe as receitas de transmissão da Segundona (R$ 3 milhões, cada). Desconto de R$ 180 mil
Copa do Brasil A taxa da federação, que recebe o depósito da CBF, é executada nas seis primeiras fases. Apenas na final não haveria o desconto. Ou seja, passam “ilesos” os prêmios extras de R$ 4 milhões (campeão) e R$ 2 milhões (vice).
1ª fase/Sport: R$ 350 mil (R$ 21 mil)
1ª fase/Náutico e Salgueiro: R$ 200 mil (R$ 12 mil)
Nordestão
Após receber o dinheiro da Liga do Nordeste, a FPF desconta nas três primeiras fases, até à semifinal, como na Copa do Brasil. Na decisão, os prêmios de campeão (R$ 1,85 milhão) e vice (R$ 350 mil) seriam pagos integralmente.
1ª fase/Sport, Náutico e Salgueiro: R$ 365 mil (R$ 21,9 mil)
Pernambucano Toda a cota da competição é distribuída antes da disputa, com Náutico, Santa Cruz e Sport recebendo, cada um, R$ 950 mil, na soma das luvas e da cota fixa. Portanto, a FPF abocanha de cada clube da capital R$ 57 mil.
Considerando o mínimo possível, com os times locais eliminados na primeira fase no Nordestão e na Copa do Brasil, a FPF abocanharia, este ano, R$ 641 mil. Lembrando que ainda há a outra taxa supracitada, sobre as rendas…
O atual contrato de televisionamento do Campeonato Pernambucano foi assinado por um período de quatro anos, de 2015 a 2018. O acordo prevê uma novidade para os finalistas da competição: nada de premiação. Em 2014, Sport (campeão) e Náutico (vice) receberam R$ 400 mil e R$ 100 mil, respectivamente. Na nova negociação com a detentora dos direitos de transmissão, a Globo, os clubes optaram por aumentar as “luvas” do contrato, em detrimento de uma premiação extra. O objetivo era garantir uma receita fixa, sem a chance de ganhar menos ou mais dependendo da campanha.
Além da parcela anual da luva (R$ 250 mil), entra na jogada a cota fixa de R$ 700 mil, neste edição, segundo informações de bastidores. Ou seja, nesta temporada, alvirrubros, rubro-negros e tricolores receberam, cada um, R$ 950 mil, num repasse de R$ 2,85 milhões. E nenhum tostão a mais pela taça, ao contrário de quase todos os campeonatos, como Nordestão, Série A, Copa do Brasil, Libertadores, Sul-Americana, Champions League e Mundial de Clubes.
Nessas bandas, então, financeiramente não há distinção entre ser campeão ou 6º lugar. Diferença mesmo, só as vagas à Copa do Brasil e à Copa do Nordeste para os três primeiros colocados. Como curiosidade sobre o contrato local em vigor, vale relembrar o ano 2000, quando o locutor Luciano do Valle vendeu os direitos do Estadual à atual detentora por R$ 1,92 milhão (4 edições). Voltando ao presente, lembremos da declaração do presidente da FPF, Evandro Carvalho, na qual o Nordestão seria menos rentável. Aos números…
Campeonato Pernambucano 2015 Campeão: sem prêmio
Vice: sem prêmio
Cota fixa: R$ 700 mil (para Náutico, Santa e Sport)
Luvas: R$ 250 mil*
Jogos como mandante: 7 * A primeira das quatro parcelas (R$ 1 milhão), entre 2015 e 2018
Contrato de transmissão: Rede Globo (até 2018)
Copa do Nordeste 2015
Campeão: R$ 2,74 milhões (todas as fases)
Vice: R$ 1,24 milhão (todas as fases)
Cota fixa: R$ 365 mil (primeira fase)
Luvas: sem luvas
Jogos como mandante: 6
Contrato de transmissão: Esporte Interativo (até 2022)
Mais de 30 mil pessoas foram aos jogos da 6ª rodada do hexagonal do título do Estadual, fazendo a competição ultrapassar a barreira dos 300 mil torcedores. Em outros tempos, o dado seria apenas regular, ainda mais com um clássico envolvido. Agora, com a competição esvaziada, pode ser visto como uma rodada positiva. No Lacerdão, por exemplo, a vitória da Patativa sobre o Leão foi vista in loco por dez mil espectadores. Com isso, a média subiu um pouquinho, chegando a 3.497 pessoas. O suficiente para deixar o “status” de pior média da história na era subsidiada. Superou o índice de 2002, com 3.428.
A rodada também ficou marcada por mais um jogo de portões fechados. América 1 x 0 Atlético não teve público porque os laudos dos Aflitos estão vencidos. Já no campeonato das multidões, curiosamente a média coral (ainda na liderança) caiu após o Clássico das Emoções. Contudo, mantém uma diferença de 5.423 pessoas por jogo. Em relação à arrecadação, a bilheteria após os 90 jogos “abertos” foi de R$ 3,56 milhões. A FPF, como se sabe, fica com 8% da renda bruta. Logo, a federação já abocanhou R$ 284.973.
Confira abaixo os dados de público e renda atualizados após cinco rodadas dos hexagonais do título e do rebaixamento, de acordo com o borderô oficial da FPF. Confira todas as médias de 1990 a 2014 clicando aqui.
1º) Santa Cruz (3 jogos como mandante, 2 no Arruda e 1 na Arena)
Total: 48.849 pessoas
Média: 16.283
Taxa de ocupação: 29,37%
Renda: R$ 957.182
Média: R$ 319.060
Presença contra intermediários (1): T: 9.992 / M: 9.992
2º) Sport (3 jogos como mandante, 1 na Arena e 2 na Ilha)
Total: 32.581 pessoas
Média: 10.860
Taxa de ocupação: 29,04%
Renda: R$ 547.022
Média: R$ 182.340
Presença contra intermediários (2):T: 19.062 / M: 9.531
3º) Salgueiro (3 jogos como mandante, no Cornélio)
Total: 19.120 pessoas
Média: 6.373
Taxa de ocupação: 64,27%
Renda: R$ 143.475
Média: R$ 47.825
4º) Central (11 jogos mandante, no Lacerdão)
Total: 56.990 pessoas
Média: 5.180
Taxa de ocupação: 26,59%
Renda: R$ 568.025
Média: R$ 51.638
5º) Náutico (3 jogos como mandante, na Arena)
Total: 12.636 pessoas
Média: 4.212
Taxa de ocupação: 9,11%
Renda: R$ 247.325
Média: R$ 82.441
Presença contra intermediários (2): T: 8.010 / M: 4.005
6º) Serra Talhada (9 jogos como mandante, no Nildo Pereira)
Total: 33.842 pessoas
Média: 3.760
Taxa de ocupação: 75,20%
Renda: R$ 254.426
Média: R$ 28.269
As capacidades (oficiais) dos estádios usadas para calcular a taxa de ocupação: Arruda (60.044), Arena Pernambuco (46.214), Ilha do Retiro (32.983), Lacerdão (19.478), Cornélio de Barros (9.916) e Nildo Pereira (5.000).
Geral – 90 jogos (1ª fase, hexagonais do título e da permanência e mata-mata)*
Público total: 314.780
Média: 3.497 pessoas
TCN: 243.744 (77,43% da torcida)
Média: 2.708 bilhetes
Arrecadação: R$ 3.562.170
Média: R$ 39.579 * Foram realizadas 92 partidas, mas dois jogos ocorreram de portões fechados.
Fase principal – 18 jogos (hexagonal do título e mata-mata)
Público total: 153.789
Média: 8.543 pessoas
TCN: 93.356 (60,70% da torcida)
Média: 5.186 bilhetes
Arrecadação total: R$ 2.323.089
Média: R$ 129.060