No ar, a segunda parte do “tira-teima” do 45 minutos. Com o futebol num recesso neste fim de ano, espaço então para edições especiais do podcast.
Com 54 minutos de duração, o programa discutiu perguntas como Kuki x Bizu, Marco Antônio x Durval, Tiago Cardoso x Birigui, ESPN x Sportv. Outras perguntas, enviadas pelos ouvintes, também aqueceram o debate.
Estou neste podcast ao lado de Celso Ishigami, Fred Figueiroa, João de Andrade Neto e Rafael Brasileiro. Ouça agora ou quando quiser!
A direção de competições da Federação Pernambucana de Futebol divulgou a tabela do hexagonal do título do Estadual de 2015, que marcará o centenário da entidade, a ser comemorado em 16 de junho.
A fase principal contará com Sport, Náutico, Salgueiro, Santa Cruz e mais os dois melhores do primeiro turno, a chamada Taça Eduardo Campos.
A abertura oficial do campeonato será logo com um Clássico das Multidões!
Trata-se de um fato raro nas competições da FPF. A última vez que um clássico abriu uma edição foi em 1996, com o empate em 2 x 2 entre Sport e Náutico, na Ilha do Retiro, numa partida exibida na tevê para todo o país pela Band.
Em 2015, o hexagonal irá de 1º de feveiro a 5 de abril, sendo disputado nos fins de semana. Somente uma rodada foi modificada neste sentido, por causa do carnaval. Nas demais semana, as quartas e quinta-feiras foram reservadas para o Nordestão, que ocorrerá paralelamente ao certame pernambucano.
Lembrando que após as dez rodadas os quatro melhores avançarão para as semis, com o vencedores disputando posteriormente a decisão estadual.
A volta do “tira-teima” do 45 minutos. Com o futebol num recesso neste fim de ano, espaço então para edições especiais do podcast.
O programa foi dividido em duas parte. Nesta primeira, com 58 minutos, enquetes como Sport/Adidas x Náutico/Umbro, Santa 1975 ou Sport 2000? Outras perguntas, enviadas pelos ouvintes, também aqueceram o debate.
Estou neste podcast ao lado de Celso Ishigami, Fred Figueiroa, João de Andrade Neto e Rafael Brasileiro. Ouça agora ou quando quiser!
As categorias infantil e juvenil são as mais baixas do Campeonato Pernambucano.
Com atletas Sub 15 e Sub 17, a FPF optou por “abrir” a competição a qualquer clube federado no futebol estadual, profissional ou não.
Não por caso, a lista de campeões conta com nomes como UR-11 e Benfica, tão improváveis quanto o Íbis, que também tem uma taça. Na verdade, a medida ajuda no maior objetivo da disputa, que é a revelação de talentos.
Para começar, os clubes inscritos (e são 56!) são obrigados a participar das duas categorias. Paralelamente a isso, há a preocupação com a formação social dos novos atletas, pois todos eles precisam de declarações de matrícula das escolas, além de comprovantes de presença nas aulas.
Outra curiosidade é o fato de que dos 30 nomes inscritos em cada categoria no máximo cinco podem ser de outro estado.
Para completar o cenário distinto entre infantis e juvenis, o tempo de jogo, menor que a tradicional conta de 90 minutos, por causa da questão física, lógico.
Sub 17 – dois tempos de 40 minutos, com intervalo de 10 minutos
Sub 15 – dois tempos de 35 minutos, com intervalo de 10 minutos
Apesar das edições disputadas num passado distante, a federação lista os campeões locais a partir da retomada dos dois campeonatos, em 1995.
Aos 20 anos, o brasileiro Gabriel Medina conquistou o inédito título mundial de surfe para o país. Uma vitória espetacular, numa espera longa, desde 1976. O surfista de Maresias também quebrou uma barreira histórica no circuito mundial, se tornando o primeiro campeão sem ter o inglês como língua oficial.
A conquista de Medina deve alavancar o esporte no Brasil. Foi assim como outras modalidades, como vôlei e tênis. A onda virá.
Uma prancha e uma praia movimentada, ponto.
No Recife, por motivos óbvios, essa nova onda talvez seja uma marola.
À parte dos praticantes em outras praias, como Maracaípe, Cupe e Serrambi, na capital há a séria questão dos ataques de tubarão.
São 59 registros desde o início da contagem, em 1992, sendo 31 surfistas.
De todas essas vítimas, 24 não resistiram aos ferimentos.
E o combate a esse problema é lento, lento…
Só em 2012 o governo do estado apresentou a ideia de colocar uma tela de 200 metros de largura no mar, em frente ao Castelinho. Era a nova tentativa das autoridades para evitar a aproximação e/ou ataques dos tubarões.
Depois, mais dois anos de muita conversa e pouca prática.
Em julho de 2014, o Comitê Estadual de Monitoramento de Incidentes com Tubarões (Cemit) enfim aprovou o teste com a rede, que poderá ter até 400 metro numa área sem arrecifes.
No entanto, a novidade veio acompanhada de uma má notícia ao esporte.
Proibido desde 1995, o surfe continuará ausente da praia mais famosa da capital, mesmo com as redes de proteção, segundo a presidente do Cemit, Rosângela Lessa.
“Não há mais essa perspectiva, porque não há segurança para isso”.
Assim, continuaremos vendo as famosas plaquinhas em português e inglês.
Há dois anos, os dirigentes locais chagram a sonhar com a realização de um campeonato em Boa Viagem. Porém, o circuito estadual continuará afastado, com ou sem a empolgação da glória alcançada por Medina…
Pernambuco será representado por quatro clubes na 46ª Copa São Paulo de Futebol Júnior. Além dos grandes da capital, o Porto volta a figurar na disputa. A palavra “figurar”, aliás, se encaixa bem no histórico local na Copinha.
Desde 2001 foram 32 participações e em apenas seis delas os times do estado avançaram ao mata-mata. O máximo no período foi a fase de oitavas de final, sendo duas vezes com o Santa Cruz e uma com o Porto.
De fato, se disputa de forma regular por aqui os estaduais infantil, juvenil e júnior. Porém, os testes ficam praticamente restritos ao limite geográfico do estado. E limitar o teste nacional a três jogos na fase de grupos é muito pouco.
Do quarteto, três têm centro de treinamento, com dezenas de jovens tentando tornar realidade o sonho de ser um profissional. Aos clubes, naturalmente, vale o empenho em ver retorno no investimento na base.
Por tudo isso, a tradicional disputa paulista precisa ser encarada com seriedade, com uma boa campanha. Mais uma chance, de 3 a 25 de janeiro de 2015.
Até hoje, o melhor resultado obtido pelos representantes pernambucanos foi alcançar as quartas de final, em 1992 (Santa Cruz) e 1997 (Sport).
Participações pernambucanas no século XXI
2001 – Santa Cruz (8as de final), Sport e Náutico (ambos na 1ª fase)
2002 – Santa Cruz (1ª fase)
2003 – Santa Cruz (8as de final) e Náutico (1ª fase)
2004 – Náutico, Santa Cruz (ambos na 1ª fase)
2005 – Santa Cruz, Sport e Porto (todos na 1ª fase)
2006 – Porto e Santa Cruz (ambos na 1ª fase)
2007 – Porto (8as de final)
2008 – Porto e Ypiranga (ambos na 1ª fase)
2009 – Porto e Ypiranga (ambos na 1ª fase)
2010 – Porto e Atlético Pernambucano (ambos na 1ª fase)
2011 – Porto e Vitória (ambos na 1ª fase)
2012 – Sport, Porto e Vitória (todos na 1ª fase)
2013 – Náutico e Santa Cruz (ambos nos 16 avos de final), e Sport (1ª fase)
2014 – Sport (16 avos de final), Náutico, Porto e Santa Cruz (todos na 1ª fase)
Eis os grupos dos representantes locais espalhados no interior paulista.
A 88ª edição do podcast 45 minutos traz um debate sobre a crise financeira do Náutico, a partir da recusa do Conselho Deliberativo sobre a ideia de um empréstimo bancário de R$ 6 milhões.
O dinheiro seria utilizado por Glauber Vasconcelos – de acordo com o próprio presidente – para cobrir um rombo deixado pelo antecessor, Paulo Wanderley.
O podcast segue com comentários sobre as novidades de Santa e Sport. Estou neste podcast (1h06min) ao lado de Celso Ishigami, Fred Figueiroa, João de Andrade Neto e Rafael Brasileiro.
As estreias pernambucanas na Copa do Brasil de 2015 estão definidas.
Sport x Cene-MS, Náutico x Brasília e Salgueiro x Piauí. O Santa Cruz, 4º lugar no Estadual, acabou mesmo de fora (veja aqui).
Até hoje, os clubes pernambucanos já disputaram 144 confrontos na história da Copa do Brasil, iniciada em 1989. Confira abaixo o retrospecto completo dos times locais, com sucesso e decepção a cada 180 minutos de bola rolando.
O atual troféu, inspirado na Liga dos Campeões da Uefa, foi instituído há dois anos. Reveja os outros oito modelos de taças de 1989 a 2012.
Sport – 20 participações (156 pontos, 54,1%)
96 jogos (152 GPC e 98 GC, +54)
44 vitórias
24 empates
28 derrotas
32 classificações e 19 eliminações (62,7% de aproveitamento nos confrontos)
Título – 2008
Vice – 1989
Semifinal – 1992 e 2003
Quartas de final – 1998
Oitavas de final – 1991, 1993, 2007 e 2010
16 avos de final – 1995, 1997, 1999, 2001, 2002, 2004, 2012
32 avos de final – 2000, 2011, 2013 e 2014
Eliminações na 1ª fase: 2000 e 2011
Náutico – 19 participações (128 pts, 52,0%)
82 jogos (128 GP e 107 GC, +21)
37 vitórias
17 empates
28 derrotas
24 classificações e 19 eliminações (55,8% de apt. nos confrontos)
Semifinal – 1990
Quartas de final – 2007
Oitavas de final – 1989, 1993, 2003, 2006, 2008, 2009 e 2011
16 avos de final – 1992, 1995, 2000, 2002, 2005, 2010 e 2012
32 avos de final – 2001 e 2014
64 avos de final – 2013
Eliminações na 1ª fase: 1992, 2001 e 2013
Santa Cruz – 21 participações (112 pts, 47,8%)
78 jogos (105 GP e 101 GC, +4)
32 vitórias
16 empates
30 derrotas
20 classificações e 21 eliminações (48,7% de apt. nos confrontos)
Oitavas de final – 1990, 1991, 1994, 1997, 2004, 2005 e 2010
16 avos de final – 1996, 2001, 2002, 2006, 2011 e 2014
32 avos de final – 1999, 2000, 2003, 2007, 2008, 2009, 2012 e 2013
Eliminações na 1ª fase: 1999, 2003, 2007, 2008, 2009 e 2012
Salgueiro – 1 participação (9 pts, 37,5%)
8 jogos (8 GP e 9 GC, -1)
1 vitória
6 empates
1 derrota
3 classificações e 1 eliminação (75% de apt. nos confrontos)
Oitavas de final – 2013
Central – 2 participações (6 pts, 33,3%)
6 jogos (4 GP e 9 GC, -5)
1 vitória
3 empates
2 derrotas
2 classificações e 2 eliminações (50% de apt. nos confrontos)
16 avos de final – 2008 e 2009
Porto – 1 participação (0 pt, 0%)
2 jogos (0 GP e 3 GC, -3)
2 derrotas
1 eliminação e nenhuma classificação (0% de apt. nos confrontos)
32 avos de final – 1999
Eliminações na 1ª fase: 1999
Pernambuco – 64 participações (411 pts, 50,3%)
272 jogos (397 GP e 327 GC, +70)
115 vitórias
66 empates
91 derrotas
81 classificações e 63 eliminações (56,2% de apt. nos confrontos)
Título – 2008
Vice – 1989
Semifinal – 1990, 1992 e 2003
Quartas de final – 1998 e 2007
Oitavas de final – 1989, 1990, 1991 (2), 1993 (2), 1994, 1997, 2003, 2004, 2005, 2006, 2007, 2008, 2009, 2010 (2), 2011 e 2013
16 avos de final – 1992, 1995 (2), 1996, 1997, 1999, 2000, 2001 (2), 2002 (3), 2004, 2005, 2006, 2008, 2009, 2010, 2011, 2012 (2) e 2014
32 avos de final – 1999 (2), 2000 (2), 2001, 2003, 2007, 2008, 2009, 2011, 2012, 2013 (2) e 2014 (2)
64 avos de final – 2013
Eliminações na 1ª fase: 1992, 1999 (2), 2000, 2001, 2003, 2007, 2008, 2009, 2011, 2012 e 2013
Pernambuco terá apenas três representantes na Copa do Brasil de 2015.
Sport (campeão), Náutico (vice) e Salgueiro (3º lugar) se classificaram através do campeonato estadual de 2014.
Havia a expectativa de que o Santa também conseguisse a sua vaga, mas através do ranking da CBF. O Tricolor seria o último dos dez times agraciados pela lista. Para isso, o Vitória teria que entrar como vice-campeão baiano.
Mas acabou não sendo o caso…
Espertamente, a federação baiana distribuiu as duas vagas obrigatórias na competição local usando o próprio ranking da CBF a seu favor. Vamos explicar.
Com Bahia e Vitória bem colocados no novo ranking, a necessidade de entrar via Estadual é baixa. Então, não haveria motivo, em tese, para a FBF dar uma vaga ao vice – só o lugar do campeão é obrigatório, enxerga a entidade.
Assim, a federação da Boa Terra deu uma vaga ao melhor time da primeira fase, a Jacuipense, valorizando a disputa sem os grandes. Um detalhe polêmico: o regulamento da Copa do Brasil aponta que os estados com duas ou mais vagas precisam classificar os campeões e vices-campeões (!!!).
Segue o caso com a terceira vaga baiana, sequer utilizada no estadual. Foi para um torneio seletivo, fato que também ocorre no Ceará. Por aqui, seria algo como a Copa Pernambuco valer um lugar na Copa do Brasil, o que nunca ocorreu.
Assim, o estado da Bahia conseguiu emplacar quatro clubes entre os 86 participantes do mata-mata nacional, sendo um deles pelo ranking.
E a FPF seguiu com três, também porque o Tricolor está numa colocação ruim no ranking nacional. Afinal, ficou atrás até do ASA…
As participações dos times pernambucanos na Copa do Brasil (1989/2015):
Santa Cruz e Sport – 21
Náutico – 20
Central e Salgueiro – 2
Porto – 1
A cerveja deverá ser liberada no futebol pernambucano em 2015.
Até o dia 17 de dezembro o projeto para autorizar a comercialização e o consumo de cerveja nos estádios locais deverá ser votado no plenário da Assembleia Legislativa de Pernambuco, a Alepe.
A cerva está vetada nas arquibancadas desde a publicação da lei estadual em 24 de março de 2009, de autoria do deputado Alberto Feitosa.
Dois anos depois do veto – sem uma mudança de fato na violência – foi criado um novo projeto, com uma alteração na redação. De autoria de Antônio Moraes, o projeto de lei ordinária nº 584/2011 visava a liberação apenas da cerveja, excluindo outras bebidas alcoólicas, como vodca, uísque, cachaça etc.
Ou seja, não se pretendia revogar a lei vigente, mas derrogá-la, mudando só um artigo. Contudo, a proposta estava parada desde 22 de maio de 2012.
Após muita discussão, o projeto foi desengavetado e já foi considerado legal pela Comissão de Constituição, Legislação e Justiça da casa.
Agora, terá na sequência as comissões de saúde, finanças e esporte. Na assembleia não se espera objeção nessas análises. No entanto, a bancada evangélica deverá ser uma ferrenha opositora.
A articulação está de tal forma que uma cervejaria já mostrou interesse em adquirir o naming rights do Estadual pelos próximos quatro anos. O acordo está condicionado à liberação, como revelou o presidente da FPF, Evandro Carvalho.
Em 2009, a Ambev voltou atrás no acordo com a federação justamente por causa da lei. Na ocasião, foi desfeito um contrato de R$ 800 mil.
Não por acaso, o Campeonato Pernambucano de 2015 começou sem um nome patrocinado, como ocorria há quatro anos. Por enquanto…