Em qualquer decisão de campeonato de futebol a faixa de campeão é algo de praxe.
Na entrada do estádio, sempre é possível encontrar peças dos dois finalistas. No fim, o campeão acaba elevando o preço das faixas.
Lei da oferta e da procura… O que custava R$ 3 vira R$ 10 em segundos.
No domingo, será fácil encontrá-las no Arruda. Do Santa Cruz e também do Sport, mesmo com a grande desvantagem. Prudência do mercado.
No entanto, os vendedores ambulantes anteciparam o produto.
Nesta quarta-feira, na abertura da venda de ingressos para os corais, já era possível comprar a faixa tricolor de campeão pernambucano de 2011. Vendeu bastante.
Na Ilha do Retiro, a venda de entradas para os leoninos começará na quinta. Não será surpresa encontrar alguma faixa rubro-negra também. Haja véspera!
Quando se trata de dinheiro, os clubes evitam ao máximo a divulgação dos números. Seja de contratos, venda de jogadores, salários, prêmios e até, acredite, borderô.
Neste post, o tema abordado é o valor do título pernambucano de 2011.
Para Santa Cruz e Sport.
Os valores são desencontrados. Mas, ainda assim, é possível mensurar o gasto milionário para conquistar a competição mais acirrada dos últimos tempos no estado.
No Leão, a premiação começou já na classificação ao G4, com R$ 600 mil. Inicialmente, a cifra seria a mesma para o hexa, totalizando R$ 1,2 milhão.
Numa tentativa de motivar o elenco para reverter a situação, a diretoria já teria subido para R$ 2 milhões. Há quem acredite que o teto seja ainda mais alto até o domingo.
No Tricolor, o valor mais modesto oscila entre R$ 600 mil e R$ 800 mil pelo fim do jejum de taças. Porém, o time ainda teria uma bonificação de alvirrubros abastados.
Então, na projeção mínima, um prêmio de R$ 1,8 milhão estará em jogo no Arruda, na decisão. No pote máximo, o número vai passar fácil de R$ 3 milhões…
Chegou a hora de faturar com a boa fase fora dos estádios.
O atual time do Santa Cruz é, reconhecidamente, a melhor equipe formada pelo clube dos últimos seis anos. Competitivo, concentrado e aplicado.
Da torcida, ganhou o justo apelido de “Time de Guerreiros”.
Uma imagem do exército coral já faz parte do site oficial do clube (veja AQUI).
Disponibilizada como papel de parede na web, a imagem fez sucesso junto ao torcedor tricolor. Agora, então, está estampada em uma camisa especial da Cobra Coral.
Na loja virtual do clube, a camisa custa R$ 59,90. Para comprar, clique AQUI.
As entregas começam a partir desta quinta-feira, dia 12 maio. Caso o Tricolor venda pelo menos três mil unidades, a arrecadação será de R$ 180 mil.
No domingo, na finalíssima do Pernambucano de 2011, não se surpreenda se já tiver gente vestida com a malha dos guerreiros de três cores.
No futebol, sucesso gera receita Receita, quase sempre, gera sucesso.
Acaba virando o ciclo desejado por todos. O Santa Cruz precisa disso.
Polêmica, a falta do zagueiro tricolor Thiago Matias sobre o rubro-negro Bruno Mineiro ainda rende nas discussões na cidade, uma vez que o capitão do Santa não foi expulso.
Eram apenas cinco segundos de bola rolando.
Mercante contemporizou e deu apenas o amarelo – no lance seguinte, novamente para cartão, não mostrou nada.
Agora, os corais deram a resposta à reclamação leonina (veja AQUI).
Os torcedores lembraram de uma regra básica do futebol. Ao dar a saída de bola, todos os jogadores devem estar em seus respectivos lados do campo.
Nos post, dois print screens do vídeo da TV Clube no exato momento em que Landu tocou para Gilberto. Bruno Mineiro já estava bem adiantado (assista ao vídeo AQUI).
Está na regra 8 do futebol, do início e reinício do jogo (veja as 17 regras AQUI):
Procedimentos:
1) Todos os jogadores deverão encontrar-se em seu próprio campo.
2) A bola se encontrará imóvel no ponto central.
3) O árbitro dará o sinal.
4) A bola entrará em jogo no momento em que seja chutada e se mova.
Bruno Mineiro foi o primeiro “infrator” desta regra? Não mesmo. É algo absolutamente comum no futebol, como o agarra-agarra em cobranças de escanteio, que poderiam gerar dez pênaltis por partida. Os árbitros não marcam? Aí é o X da questão.
O erro já parte dali. Mercante poderia, sim, ter anulado a saída de jogo e reiniciado a partida, o que, obviamente, anularia qualquer falta cometida por Thiago Matias.
Mas, das 143 partidas deste Estadual, pelo menos metade deve ter registrado algo assim. Caso o lance não tivesse resultado em nada, provavelmente a imagem acima nunca teria sido utilizada como defesa. Ainda que justa, dentro da regra.
Mas o jogo seguiu. Portanto, na minha opinião, um erro não justifica o outro…
Nota-se que Mercante não estava mesmo em uma tarde de sorte.
No domingo, Santa Cruz e Sport vão decidir o título do Pernambucano com um trio de arbitragem do alto escalão nacional, e sem nenhum representante do quadro local.
A informação foi confirmada pela Federação Pernambucana de Futebol nesta segunda.
Árbitro Sálvio Spínola Fagundes (Fifa-SP)
Assistentes Alessandro Rocha de Matos (Fifa-BA) Márcio Eustáquio Souza Santiago (Fifa-MG)
Acertou a FPF, aos 45 minutos do segundo tempo, após alguns vacilos…
Na minha opinião, toda a disputa da fase final do Estadual poderia ter sido assim. A prudência apontava para isso, após arbitragens polêmicas durante toda a competição, beneficiando e prejudicando todos os clubes.
Seria uma forma até de preservar o quadro local, apontado pela presidência da entidade como um dos melhores do país. Neste ano, não mostrou nada disso.
A exceção no Arruda será em relação aos árbitros-assistentes – atrás dos gols – , com Nielson Nogueiro e Ricardo Tavares. Que a bomba não exploda no colo de ninguém.
De forma acumulada, o público do Campeonato Pernambucano de 2011 impressiona:
1.172.331 pessoas.
Nas 143 partidas realizadas, média de 8.198 torcedores a cada jogo (veja AQUI).
Deste total, 513.408 pagantes (43,79%), 586.245 da campanha Todos com a Nota (50,00%) e 72.678 não pagantes (6,19%).
Resta um confronto.
A decisão.
No maior estádio, com as duas maiores torcidas do Recife e valendo título.
Lotação esgotada, é claro.
Nesta segunda-feira, a diretoria do Santa Cruz confirmou a carga de ingressos para o próximo domingo, no Arruda.
Serão 50 mil bilhetes, sendo 40 mil para os tricolores e 10 mil para os rubro-negros.
Caso o público total da final do Estadual chegue a 51.669 presentes, a média final da competição será de 8.500.
A maior média do Brasil nesta temporada, além do maior público em uma partida.
Em Pernambuco, desde que os dados começaram a ser contabilizados pela FPF, em 1990, essa marca seria a segunda maior da história, abaixo de 1998, com 10.895.
Nível técnico duvidoso, conforto abaixo da média, calendário apertado e estrutura precária… Ainda assim, uma presença marcante.
Definitivamente, o torcedor pernambucano está de parabéns.
Imagine se a organização fosse impecável do começo ao fim?
Após o grande baque dentro de casa, uma segunda-feira indigesta. Bate aquela dúvida sobre o futuro. O futuro de logo mais, no domingo.
“É possível? Esse time tem força para buscar pelo menos dois gols no Arruda?”
Serão muitas perguntas martelando na cabeça dos leoninos.
Mas a ala otimista não falta nunca. Horas após a derrota na primeira partida da final, já havia vídeo motivacional, produzido pelos próprios torcedores do Sport (veja AQUI).
Resta saber se o Leão está sedado ou se foi mesmo envenenado pela Cobra Coral…
Uma coisa é fato. Os tricolores não vão deixar por menos.
Na hora de comprar o exemplar, o sorriso indisfarçável revelará a alegria no dia anterior.
No meio de tantas páginas, a primeira leitura será, certamente, no caderno de esportes, em busca dos detalhes sobre o longo passo rumo ao título estadual.
Então, eis as capas do Diario de Pernambucano e do Superesportes. Veja as imagens em uma resolução maior, respectivamente, clicando AQUI e AQUI.
A Ilha é do Santa?
Em 2011, sim.
Se o clube rubro-negro seguir o cronograma das obras do seu novo estádio, o Tricolor poderá dizer que venceu o último clássico na Ilha do Retiro.
Trisunami?
A onda gigante realmente levou a alegria para o Arruda…
Qual foi a melhor manchete, do Diario ou do Superesportes? Comente!
Com mais de um milhão de torcedores nas arquibancadas, o Campeonato Pernambucano de 2011 vai chegando ao fim… A avaliação final cabe exclusivamente a você, torcedor.
Competição marcada pela alta rivalidade, hexa, redenção, boi, apagão (duas vezes), tapetão, quebra de tabus, revelações e até mascote em frente à boate.
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