Somando os três maiores confrontos do Recife, Clássico dos Clássicos (1909), Clássico das Multidões (1916) e Clássico das Emoções (1918), são quase 1.500 jogos…
É muita história em campo.
Glórias de todos os lados… Decepções de todos os lados.
Participe da nova enquete do blog e comente também sobre os motivos para a escolha da maior rivalidade do seu clube do coração.
Mais finais? Mais emoção? Maior público? Mais tradição?
Qual é o clássico de maior rivalidade envolvendo o seu clube?
Após os dois chutes certeiros contra o Belo Jardim, Weslley desperdiçou duas penalidades, diante de Ypiranga e Araripina. Só não é o artilheiro isolado do Estadual por causa do aproveitamento de 50% nas cobranças até o momento.
Pelo visto, o meia Weslley está se saindo melhor com a bola rolanda.
A 5ª rodada do Estadual teve apenas duas penalidades. O América também perdeu…
Pênaltis a favor (13)
4 pênaltis – Santa Cruz
2 pênaltis – Serra Talhada, Porto e Petrolina
1 pênalti – Central, Náutico e América
Nenhum pênalti – Sport, Ypiranga, Belo Jardim, Salgueiro e Araripina
Pênaltis cometidos
3 pênaltis – Araripina e Belo Jardim
2 pênaltis – Ypiranga
1 pênalti – Salgueiro, Petrolina, Santa Cruz, Central e Serra Talhada
Nenhum pênalti – Sport, Náutico, Porto e América
Observações
Porto perdeu 1 pênalti
Serra Talhada desperdiçou 1 pênalti
Ypiranga defendeu 2 cobranças
Central defendeu 1 cobrança
Santa Cruz perdeu 2 pênaltis
Araripina defendeu 1 pênalti
Belo Jardim defendeu 1 pênalti
América perdeu 1 pênalti
Cartões vermelhos (só para os grandes)
1º) Santa Cruz – 3 adversários expulsos; 1 jogador recebeu o vermelho
2º) Sport – 2 adversários expulsos; 2 jogadore receberam o vermelho
3º) Náutico – 1 adversário expulso; 1 jogador expulso
Sem dúvida alguma, o grande destaque da 5ª rodada do #PE2012 foi o altíssimo número de gols, animando o futebol local. Sete deles foram marcados em um clássico, diga-se. Foram nada menos de 23 tentos nos seis jogos. Média de quase quatro.
Para ser mais exato, a média na rodada foi de 3,83. Ajudou bastante a melhorar o índice geral, com 86 gols em 30 partidas. A média passou de 2,62 para 2,86.
Hoje, as semifinais seriam Salgueiro x Santa Cruz e Náutico e Sport.
Correndo por fora, Joelson, do Porto, assumiu a artilharia. Chegou a 4 gols e deixou para trás Weslley (Santa), Júnior Mineiro (Serra) e Vanderlei (Bode).
Araripina 2 x 0 Santa Cruz – A estreia de Bala foi marcada por muita reclamação e pouco futebol. O Bode abriu o placar no comecinho e só usou contra-ataques.
Sport 4 x 3 Náutico – O Leão parecia caminhar para uma goleada histórica, mas o Timbu reagiu num clássico movimentadíssimo. Mesmo assim, deu Sport.
Serra Talhada 1 x 2 Salgueiro – Duelo entre duas cidades sertanejas com muita rivalidade. O Carcará chegou à 4ª vitória seguida e assumiu a liderança. Neco?
Central 1 x 1 Petrolina – Mais um tropeço na conta do Central, que vai decepcionando na competição. Petrolina segue no rastro do G4, de forma competitiva.
Ypiranga 1 x 4 Porto – A goleada foi construída ainda no 1º tempo. Aos 18 do 2º, Jefferson Renan completou a boa apresentação do inconstante tricolor de Caruaru.
América 1 x 3 Belo Jardim – No duelo dos lanternas verdes, o Calango conseguiu a sua primeira vitória, de virada. Mequinha ainda perdeu um pênalti. Efeito Larisssa?
Duelo de invictos na Ilha do Retiro com os centenários Sport e Náutico.
Primeiro jogo do ano no estado com dois times de Série A. Clássico revigorado.
O confronto ficará eternizado pela Fifa no filme oficial do Recife para a Copa (veja aqui).
Com apenas 2 minutos o meia Marcelinho acertou o travessão. Foi um recado das emoções que seriam registradas neste domingo, em um alucinante Sport 4 x 3 Náutico.
Aos 6, o primeiro gol rubro-negro. Após corte mal feito da zaga timbu, o atacante Roberson, livre na marca do pênalti, encheu o pé e estufou as redes.
Aos 12, Diogo cruzou da direita. A bola cruzou toda a área, lotada, mas apenas o zagueiro Willian Rocha subiu na jogada. Cabeceou bem. Era o segundo gol…
O resultado deixou a equipe alvirrubra atônita, perdida em campo. O sistema de marcação, tão elogiada até então, não acompanhava o ritmo do rival.
Aos 13, o início de uma possível goleada. Tentando reduzir o placar a todo custo, o Náutico cedeu espaços e Marcelinho Paraíba armou um contragolpe letal.
O camisa 10 avançou até a meta de Gideão. Não foi fominha e tocou a bola, levemente, para Roberson empurrar para o gol vazio, 3 x 0.
Em 13 minutos, um time que passou 360 minutos sem levar um gol já havia sido vazado três vezes. A definição do placar só não aconteceu porque, afinal, era um clássico.
Apesar do golpe, o Náutico se reorganizou e passou a cadenciar, “chamando” a falta. Conseguiu algumas oportunidades na entrada da área, sempre com Souza, afiado.
Em uma delas, aos 28, o volante marcou um golaço. De fato, após a arrancada, o Sport diminuiu o ímpeto na partida, baseado na ótima vantagem construída.
Era nítido o interesse em articular mais contra-ataques. Obviamente, o Náutico passou a ter a posse de bola, com 61% nos 90 minutos. Só não reverteu em sucesso.
O dia era mesmo do Sport, com um ótimo aproveitamento nas finalizações. Aos 15 da etapa final, Marcelinho cobrou escanteio pela direita e Tobi bateu de primeira.
Era o 4º gol rubro-negro, a senha para parte da torcida timbu deixar a Ilha.
Não viram os gols de Jefferson (golaço), aos 29, e Lenon, aos 41. Tampouco a festa do Sport, agora o único invicto. Se não viram, aguardem o documentário da Fifa. Estará lá.
Antes da análise sobre o resultado da enquete, vale relembrar o calendário pernambucano até a Copa das Confederações, no limite:
03/2012 – Visita do secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, ao estado.
05/2012 – Prazo de conclusão da duplicação da BR-408, acesso vital à arena.
06/2012 – Anúncio da Fifa sobre a presença do Recife na Copa das Confederações.
12/2012 – Antiga estimativa para a entrega da Arena Pernambuco.
03/2013 – Nova estimativa para a conclusão do estádio local para o Mundial.
03/2013 – Prazo para o fim da construção da Radial da Copa, o outro acesso à arena.
06/2013 – Entre os dias 15 e 30, o torneio que serve de preparação para a Copa 2014.
Para que o cronograma seja cumprido à risca, as autoridades precisam resolver de uma vez por todas o andamento dos trabalhos na arena, envoltos por paralisações…
Mais de quatro dias de greve num período no qual a necessidade de trabalho é de quase quatro turnos por dia indica que a porcentagem das obras na arena esperada para junho, de 70%, está ficando mais distante. Não há mais tempo extra.
Ainda assim, a torcida pernambucana acredita na confirmação do Recife no torneio-teste da Fifa, com 79% dos 1.009 votos da enquete.
Você acha que Pernambuco será confirmado como subsede da Copa das Confederações de 2013?
Sport – 507 votos
Sim – 73,77%, 374 votos
Não – 26,23%, 133 votos
Nenhum estádio da Copa do Mundo de 2014 terá alambrados.
Trata-se de uma exigência presente no Padrão Fifa para as doze arenas (veja aqui).
Obviamente, este será o modelo adotado na Arena Pernambuco.
No entanto, o estádio em São Lourenço da Mata, que terá capacidade para 46.214 pessoas, poderá passar por um processo de transição estrutural após o Mundial.
O palco será liberado definitivamente pela Fifa em meados de julho de 2014. Aí, existe a possibilidade de ser colocada uma proteção entre a arquibancada e o gramado.
Em tese, seriam alambrados menores ou uma tela de acrílico, como em La Bombonera.
O Consórcio Arena Pernambuco admite estudar a ideia da transição.
A decisão deverá ser tomada após o comportamento dos torcedores nos jogos. Se for ordeiro nos primeiros meses, o projeto será descartado.
Outras arenas no país deverão passar pelo mesmo processo,algo semelhante ao que ocorreu na Inglaerra, há mais de duas décadas.
Aqui, para facilitar a transição, as torcidas organizadas deverão ficar no anel superior…
Você acha que será necessário algum tipo de alambrado na Arena Pernambuco?
Do laranja berrante ao amarelo não menos espaçoso.
Da instituição bancária para a engenharia.
O primeiro a vestir a nova camisa foi o volante Marquinhos Paraná, 11º reforço do ano.
No cofre rubro-negro, apesar dos valores não revelados, a verba se aproximou da cota desejada pela diretoria do clube, de R$ 6 milhões por ano.
É o mínimo necessário para concorrer com adversários que vão ganhar até R$ 30 milhões em patrocínios em 2012, durante a Série A…
É importante destacar que o acordo leonino não não foi costurado pela 9ine, que vinha prospectando investidores para o clube. Ou seja, a receita é 100% do Sport.
De todos os grandes clássicos de Pernambuco, o confronto entre Sport e Náutico na Ilha do Retiro é o que marca o maior tabu. Tanto em tempo quanto em partidas.
Na casa rubro-negra, o Timbu não vence há 16 partidas, há quase oito anos. Mais precisamente desde o dia 28 de março de 2004, quando cravou 3 x 1 (relembre aqui).
Já são 9 vitórias leoninas e 7 empates. Neste domingo, o primeiro choque em 2012.
Abaixo, os jejuns em cada clássico do Recife, com a última vitória nas 12 situações e o número de jogos sem alcançar um resultado positivo entre parênteses.
Na Ilha do Retiro
Náutico – 09/08/11 – Sport 2 x 0 Náutico – Série B (0)
Santa Cruz – 28/03/2010 – Sport 2 x 0 Santa Cruz – Pernambucano (2)
Como visitante
Náutico – 13/07/2008 – Náutico 0 x 2 Sport – Série A (8)
Santa Cruz – 15/05/2011 – Santa Cruz 0 x 1 Sport – Pernambucano (0)
Nos Aflitos
Sport – 29/10/2011 – Náutico 2 x 0 Sport – Série B (0)
Santa Cruz – 30/01/2011 – Náutico 3 x 1 Santa Cruz – Pernambucano (0)
Como visitante
Sport – 28/03/2004 – Sport 1 x 3 Náutico – Pernambucano (16)
Santa Cruz – 29/03/2009 – Santa Cruz 1 x 3 Náutico – Pernambucano (3)
No Arruda
Sport – 06/02/2011 – Santa Cruz 2 x 0 Sport – Pernambucano (1)
Náutico – 21/03/2010 – Santa Cruz 4 x 2 Náutico – Pernambucano (2)
Como visitante
Sport – 08/05/2011 – Sport 0 x 2 Santa Cruz – Pernambucano (0)
Náutico – 05/11/2005 – Náutico 0 x 2 Santa Cruz – Série B (7)