A Série B de 2009 foi histórica para o futebol cearense. Os rivais Ceará e Fortaleza viveram momentos pra lá de distintos. O primeiro conseguiu o acesso à elite após 16 anos! Já o segundo, que até 2006 estava na Série A, acabou caindo para a Terceirona.
Assim, o ano de 2010 vai marcar um abismo na capital alencarina. E nada como a velha tiração de onda entre as torcidas, como na montagem acima. 😯
Com o fim do 1º turno e, consequentemente, a realização de 66 jogos pelo Estadual, o público registrado até agora nos borderôs é de 478.087 (veja AQUI). Na média, 7.243 torcedores por partida. Comparando com todas as médias desde 1990, quando a FPF começou a contabilizar os dados (veja AQUI), o número de 2010 seria o 2º melhor da história! Abaixo apenas da média de 1998, com 10.895 pessoas.
Em 28 de janeiro, o blog postou a declaração exclusiva do vice-presidente da FPF, José Joaquim, sobre a expectativa de público para o Pernambucano de 2010. Na ocasião, ele disse que esperava um público total (somando a fase classificatória e as finais) de 1,3 milhão de pessoas, com uma média de 9.420 (veja AQUI).
Numa conta simples, o Estadual precisará registrar a entrada de mais 821.913 pessoas! Ou seja, nos 72 jogos restantes a média terá que ser de 11.415. A conferir. 😎
Vale lembrar, porém, que não há controle na entrada dos ingressos promocionais da campanha Todos com a Nota, como já foi denunciado pelo Diario (veja AQUI).
Curiosidade: até agora, a competição arrecadou R$ 3.695.682. O lucro líquido dos clubes, porém, foi de R$ 2.845.993. Assim, o valor corresponde a 77% da renda bruta.
Após uma longa pesquisa, o blog apresenta dados completos sobre as 48 participações dos clubes pernambucanos na Copa do Brasil desde a primeira edição, em 1989.
Além das classificações ano a ano (veja AQUI), veja também o retrospecto, inclusive com o número de classificações e eliminações de cada um dos 5 representantes do estado.
Sport – 15 participações (132 pontos, 55,6%)
79 jogos (128 GPC e 74 GC)
37 vitórias
21 empates
21 derrotas
27 classificações e 14 eliminações (65,8% de aproveitamento nos confrontos)
Náutico – 14 participações (104 pts, 54,1%)
64 jogos (105 GP e 80 GC)
30 vitórias
14 empates
20 derrotas
19 classificações e 14 eliminações (57,5% de apt. nos confrontos)
Santa Cruz -16 participações (76 pts, 44,4%)
57 jogos (74 GP e 77 GC)
21 vitórias
13 empates
23 derrotas
14 classificações e 16 eliminações (46,6% de apt. nos confrontos)
Central – 2 participações (6 pts, 33,3%)
6 jogos (4 GP e 9 GC)
1 vitória
3 empates
2 derrotas
2 classificações e 2 eliminações (50% de apt. nos confrontos)
Porto 1 participação (0 pt, 0%)
2 jogos (0 GP e 3 GC)
2 derrotas
1 eliminação e nenhuma classificação (0% de apt. nos confrontos)
Pernambuco – 48 participações (318 pts, 50,9%)
208 jogos (311 GP e 243 GC)
89 vitórias
51 empates
68 derrotas
62 classificações e 47 eliminações (56,8% de apt. nos confrontos)
Montagem enviada por torcedores do Sport. O tema? O mesmo de sempre: 1987.
Com a suposta decisão da Globo em parar de chamar o Flamengo de hexa, por causa do processo na Justiça, os rubro-negros (pernambucanos) mostraram a sua versão na web.
Quarta-feira, 24 de fevereiro. Começa a Copa do Brasil de 2010 para os times do estado. Todo o Trio de Ferro estará em ação.
Pelas estradas do país, as distâncias em relação ao Recife.
Taguatinga (DF), a 2.147 km (Sport).
Ivinhema (MS), a 3.119 km (Náutico).
Manaus (AM), 4.499 km (Santa Cruz).
Essas viagens enormes são comuns nas primeiras fases do mata-mata. Todos os times de tradição já estão acostumados. Tanto que essa já é a 22ª edição da Copa do Brasil.
Abaixo, o retrospecto dos pernambucanos na competição. Além dos grandes da capital, a dupla de Caruaru também esteve presente no mais democrático torneio nacional.
Somando os 5 clubes, o número de participações é de 48. E desse total, os times pernambucanos chegaram 22 vezes pelo menos nas oitavas de final. Meta mínima este ano? Que seja. A mínima! Até porque desde 2003 pelo menos um local chega lá…
Sport – 15 participações
1ª fase – 2000
2ª fase – 1995, 1997, 1999, 2001, 2002 e 2004
Oitavas de final – 1991, 1993 e 2007
Quartas de final – 1998
Semifinal – 1992 e 2003
Vice – 1989
Título – 2008
Náutico – 14 participações
1ª fase – 1992 e 2001
2ª fase – 1995, 2000, 2002 e 2005
Oitavas de final – 1989, 1993, 2003, 2006, 2008 e 2009
Quartas de final – 2007
Semifinal – 1990
Santa Cruz – 16 participações
1ª fase – 1999, 2003, 2007, 2008 e 2009
2a fase – 1996, 2000, 2001, 2002 e 2006
Oitavas de final – 1990, 1991, 1994, 1997, 2004 e 2005
Central – 2 participações
2ª fase: 2008 e 2009
Porto – 1 participação
1ª fase: 1999
Pernambuco – 48 participações
1ª fase – 1992, 1999 (2), 2000, 2001, 2003, 2007, 2008 e 2009
2ª fase – 95 (2), 96, 97, 99, 2000 (2), 01 (2), 02 (3), 04, 05, 06, 08 e 09
Oitavas de final – 89, 90, 91 (2), 93 (2), 94, 97, 03, 04, 05, 06, 07, 08 e 09
Quartas de final – 1998 e 2007
Semifinal – 1990, 1992 e 2003
Vice – 1989
Título – 2008
Em 2007, uma frustração daquelas. Eliminação na 1ª da Copa do Brasil, com duas derrotas. O adversário? Um tal de Ulbra Ji-Paraná, de Rondônia.
Em 2008, novo revés na abertura do mata-mata. Novamente diante de um clube inexpressivo. Foi o Fast/AM. Eliminação na Ilha do Retiro.
Em 2009, duas derrotas para o Americano, do Rio. Eliminação logo na 1ª fase. De novo! Com direito a um humilhante 2 x 4 no Arruda.
Chega, Santa Cruz!
Nesta quarta-feira, o Tricolor volta ao estádio Vivaldão (foto) após dois anos. Agora contra o América/AM. O atual campeão amazonense, com uma folha de R$ 50 mil.
Lá em Manaus, com o apoio da torcida tricolor (acredite, muitos pernambucanos moram por lá), o Santa Cruz tem a missão de passar de fase. Algo que é quase uma obrigação para os grandes clubes na Copa do Brasil se tornou um martírio para a Cobra-Coral.
Provavelmente, esta será a última partida de um clube pernambucano no tradicional estádio de Manaus. O Vivaldão será demolido no próximo mês. No seu lugar, a arena que será uma das 12 subsedes da Copa do Mundo de 2014 (veja AQUI).
Uma despedida logo de cara… Mas do estádio, e não da Copa do Brasil, ok?
Aos 40 anos, Gallo viveu o seu melhor momento na carreira.
Era 2007, quando conquistou o título pernambucano pelo Sport de forma arrasadora. Por antecipação.
E acabou recebendo um convite do Internacional…
Como negar? O time gaúcho era, apenas, o atual campeão mundial.
Repito: campeão mundial. 😯
O resto todos já sabem. Uma história com pontos mal explicados (ou compreendidos) e uma mágoa na torcida do Sport. Curiosamente, a carreira de Gallo não andou mais.
No Recife, mais uma vez, o recomeço. Agora no Náutico. Ele chega com o mesmo objetivo de três anos atrás: o título estadual.
Algo bem possível numa competição tão nivelada (por baixo). Alexandre Gallo terá, ainda, a chance de refazar o seu nome por aqui, até porque é um bom técnico. Apagar qualquer aresta de sua última passagem. Sem galo na cabeça.
O técnico Joel Santana é mesmo um vencedor. Principalmente no futebol carioca. Lá, a prancheta comanda.
O título da Taça Guanabara de 2010 (foto) é mais uma prova. O treinador chegou na Estrela Solitária há apenas 28 dias. Logo após o chocolate de 6 x 0 sofrido diante do… Vasco!
O mesmo adversário da final, dessa vez com um triunfo por 2 x 0. Abaixo, os números de Joel. Treinou os 4 grandes do Rio e foi campeão estadual nos 4.
1992 – Vasco: venceu os dois turnos e foi campeão
1993 – Vasco: venceu um turno e foi campeão
1995 – Fluminense: venceu um turno e foi campeão
1996 – Flamengo: venceu os dois turnos e foi campeão
1997 – Botafogo: venceu dois de três turnos e foi campeão
1998 – Flamengo: disputou os dois turnos e não ganhou nada
2000 – Botafogo: disputou os dois turnos e não ganhou nada
2001 – Vasco: ganhou um turno e foi vice-campeão
2005 – Vasco: disputou os dois turnos e não ganhou nada
2007 – Fluminense: disputou um turno e não ganhou nada
2008 – Flamengo: ganhou um de dois turnos e foi campeão
2010 – Botafogo: ganhou o primeiro turno
Títulos estaduais: 1992, 1993, 1995, 1996, 1997 e 2008. Joel ganhou 11 turnos, entre Taça Guanabara (1º) e Taça Rio (2º turno).
Essa rivalidade de Caruaru está curiosa mesmo. Com a realização da 11ª rodada do Estadual, o Central teve mais um pênalti a favor e consolidou a 1ª colocação. Entre os times que mais cometerem, o Porto fez mais dois e também chegou a 7! Mas você pensa que o time perdeu na última rodada?
Nada disso. O goleiro Romero pegou as cobranças de Edu Chiquita e Rosembrick e garantiu o 0 x 0. Detalhe: na rodada anterior, o Ypiranga também havia perdido um pênalti. Três chutes e nenhum gol… 😯
Pênaltis a favor
7 pênaltis – Central (1) 3 pênaltis – Ypiranga (4) 2 pênaltis – Sport (2), Vitória, Santa Cruz e Cabense (5) 1 pênalti – Porto (3), Sete de Setembro, Vera Cruz, Náutico, Araripina e Salgueiro (6)
Pênaltis cometidos 7 pênaltis – Porto (3) 3 pênaltis – Vitória, Salgueiro (6) e Sete de Setembro 2 pênaltis – Sport (2) e Cabense (5) 1 pênalti – Santa Cruz, Náutico, Central (1) e Ypiranga (4) Nenhum pênalti – Araripina e Vera Cruz
Legenda
(1) O Central perdeu 2 penalidades e defendeu 1.
(2) O Sport defendeu uma cobrança.
(3) O Porto defendeu 3 cobranças.
(4) O Ypiranga perdeu 3 penalidades.
(5) A Cabense perdeu uma penalidade.
(6) O Salgueiro defendeu uma cobrança.
Cartões vermelhos
1º) Náutico – 5 adversários expulsos (1 jogador do Timbu recebeu o vemelhor)
2º) Sport – 3 adversários expulsos (1 jogador do Sport recebeu o vermelho)
3º) Santa Cruz – 4 adversários expulsos (3 jogadores do Santa receberam o vermelho)