O estádio Gileno de Carli tem capacidade para receber até 5 mil torcedores. O público anunciado na noite desta quarta-feira chegou bem perto disso: 4.952 pessoas. 😯 Mas foi uma quantidade suficiente para lotar as arquibancadas tubulares do acanhado (mas organizado) estádio do Cabo de Santo Agostinho.
Mas o interesse pela partida entre Cabense e Sport realmente era grande. Tanto que cerca de 1.000 torcedores não conseguiram entrar. Com 10 minutos de jogo, PMs do BP Choque fecharam os portões, por causa da superlotação. A multidão tentou invadir, e assim, a confusão estava estabelecida. A polícia chegou a utilizar bombas de efeito moral para dispersar o público.
Dentro de campo, eu acompanhei um jogo duro, com muitas faltas. No 1° tempo, a Cabense bateu bastante. Até mesmo dentro da área.
Mas Paulo Baier perdeu o primeiro pênalti com a camisa do Sport. O 0 x 0 assustou de “leve” a torcida leonina, presente em ótimo número no estádio do adversário.
No segundo tempo… Uma vitória incontestável! 😀 Nada menos que 5 gols em 47 minutos. Vandinho, Ciro, Moacir, Luciano Henrique e Ciro mais uma vez. Um 5 x 0 que pressiona o Náutico novamente.
Os 2 gols da revelação rubro-negra o deixaram novamente na ponta da artilharia do Estadual, empatado com o tricolor Marcelo Ramos e com o centralino Fábio Silva.
Durval – Apesar de estar se recuperando de uma lesão, o xerifão rubro-negro Durval foi até o Gileno de Carli apoiar o time. Ele ficou no setor de cadeiras.
Curiosamente vestido com uma camisa azul (cor da Cabense), o zagueiro admitiu ser um pouco “estranho” ver César com a “sua” camisa número 4 e Igor com a braçadeira de capitão.
“É estranho mesmo, principalmente depois de tanto tempo de clube. Mas pior mesmo é ficar aqui, só vendo o jogo. É muito ruim. Queria estar ajudando os companheiros”.
Quem sabe no clássico de domingo contra o Santa Cruz, Durval… 😎
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Fotos: Juliana Leitão/DP