Estrutura dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro a quatro meses da abertura

Parque Olímpico da Barra. Foto: Gabriel Heusi/Brasil2016.gov.br

Faltam quatro meses para o início dos Jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro, cujo orçamento em infraestrutura (esportes, mobilidade, meio ambiente, renovação urbana etc) chega a R$ 38 bilhões. Após uma vistoria em abril, o Ministério do Esporte divulgou imagens aéreas das obras, até porque do alto a sensação de conclusão é maior, sobretudo pelo visual natural. Em relação à obra, o avanço já expõe coberturas, pisos sintéticos, pintura, gramado etc.

Agora, sim, com cara de Olimpíada. Entretanto, apesar dos testes realizados, as arenas ainda estão nos ajustes finais – a esta altura, o parque de Londres estava quase pronto. Confira o passeio no Parque da Barra e no Complexo Esportivo de Deodoro. Vale lembrar que a abertura, em 5 de agosto (e a final dos torneios de futebol) será no Maracanã, enquanto as provas de atletismo ocorrerão no Engenhão, já fechado para o campeonato carioca de futebol devido à reforma.

Ao todo são 7,5 milhões de ingressos para as disputas olímpicas nas 37 arenas.

Compare o andamento da construção com imagens de agosto aqui.

Arena Olímpica (Barra)
Capacidade: 12 mil
Modalidades: ginástica artística, rítmica e trampolim

Arena Olímpica. Foto: Gabriel Heusi/Brasil2016.gov.br

Velódromo (Barra)
Capacidade: 5 mil
Modalidade: ciclismo (pista)

Velódromo. Foto: Gabriel Heusi/Brasil2016.gov.br

Estádio Olímpico de Esportes Aquáticos (Barra)
Capacidade: 18 mil
Modalidades: natação e polo aquático

Estádio Olímpico de Esportes Aquáticos. Foto: Gabriel Heusi/Brasil2016.gov.br

Centro Olímpico de Tênis (Barra)
Quadra principal: 10 mil
Quadra 2: 5 mil
Quadra 3: 3 mil
7 quadras de jogo: 250 lugares cada

Centro Olímpico de Tênis. Foto: Gabriel Heusi/Brasil2016.gov.br

Arena do Futuro (Barra)
Capacidade: 12 mil
Modalidade: handebol

Arena do Futuro. Foto: Gabriel Heusi/Brasil2016.gov.br

Arena Carioca 3, 2 e 1 (Barra)

Arena Carioca 1
Capacidade: 16 mil
Modalidade: basquete

Arena Carioca 2
Capacidade: 10 mil
Modalidades: judô, luta greco-romana e luta livre

Arena Carioca 3
Capacidade: 10 mil
Modalidades: esgrima e taekwondo

Arena Carioca 3, 2 e 1. Foto: Gabriel Heusi/Brasil2016.gov.br

Vila dos Atletas, na Barra da Tijuca
Capacidade: 17.950 atletas em 31 prédios

Vila dos Atletas, na Barra da Tijuca. Foto: Gabriel Heusi/Brasil2016.gov.br

Centro Nacional de Hóquei sobre a Grama (Deodoro)
Quadra principal: 8 mil
Quadra secundária: 5 mil
Modalidades: hóquei sobre grama

Centro Nacional de Hipismo. Foto: Gabriel Heusi/Brasil2016.gov.br

Centro Nacional de Tiro Esportivo (Deodoro)
Capacidade: 15 mil
Modalidades: rúgbi, hipismo do pentatlo moderno e combinado (corrida e tiro) do pentatlo moderno

Centro Nacional de Tiro Esportivo. Foto: Gabriel Heusi/Brasil2016.gov.br

Centro Nacional de Hipismo (Deodoro)
Capacidade: 14,2 mil
Modalidades: hipismo olímpico (saltos, adestramento e concurso completo de equitação)

Centro Nacional de Hipismo. Foto: Gabriel Heusi/Brasil2016.gov.br

Estádio Olímpico de Canoagem Slalom (Deodoro)
Capacidade: 8.424
Modalidade: canoagem slalom

Estádio Olímpico de Canoagem Slalom. Foto: Gabriel Heusi/Brasil2016.gov.br

Roteiro da tocha olímpica passa em 15 municípios pernambucanos e Noronha

Agenda da Tocha Olímpica em Pernambuco. Crédito: rio2016.com

Quando a tocha olímpica dos Jogos do Rio de Janeiro foi revelada, em julho de 2015 também foi apresentada a lista de localidades que receberiam o tour do revezamento no país, sendo quatro em Pernambuco. A lista, entretanto, ficou bem maior, com o comitê organizador selecionando 15 municípios e mais o Arquipélago de Fernando de Noronha, entre os dias 26 de maio de 5 de junho. Na verdade, o desfile do símbolo, de 63,5 cm e 1,5 kg, será intercalado com cidades dos estados vizinhos. Será assim em toda a região.

O ponto alto será no Marco Zero, com 175 pessoas participando do revezamento na capital, incluindo 13 atletas e ex-atletas pernambucanos, cada um percorrendo 200 metros – lembrando que algumas cidades irão ver apenas o comboio com a tocha. No Recife, o percurso será de 36 quilômetros, com previsão de largada no bairro do Arruda, às 13h, e chegada no Recife Antigo às 20h – o roteiro completo deve sair em maio. Lá haverá um cenário especial, de cidade-celebração dos Jogos, acendendo uma pira olímpica.

Em relação à Noronha, o esquema será especial. Tanto que a data reservada para a ilha sequer está presente no site oficial do evento. A tocha será enviada de Natal, passando uma tarde pelos sete quilômetros da BR-363 e nos principais pontos turísticos. Ao todo, durante 95 dias, o revezamento passará em 329 cidades brasileiras, com 20 mil quilômetros de percurso. O evento faz parte da tradição dos Jogos desde a edição de Berlim, em 1936.

A agenda da tocha olímpica em Pernambuco (pela ordem da passagem):

26/05
Jaguarari (BA), Juazeiro (BA), Sobradinho (BA) e Petrolina

27/05
Lagoa Grande, Santa Maria da Boa Vista, Orocó, Cabrobó e Paulo Afonso (BA)

30/05
Murici (AL), União dos Palmares (AL), Garanhuns, Lajedo e Caruaru

31/05
Gravatá, Jaboatão dos Guararapes e Recife

01/06
Ipojuca

02/06
Olinda, Igarassu, Goiana, Pedras de Fogo (PB), Itabaiana (PB) e Campina Grande (PB)

05/06
Fernando de Noronha

A previsão do Infostrada para o quadro de medalhas dos Jogos Olímpicos de 2016

A previsão de medalhas nos Jogos Olímpicos de 2016, segundo a Infostrada Sports, em janeiro de 2016

O quadro de medalhas dos Jogos Olímpicos de 2016 será definido em 28 modalidades entre os dias 5 e 21 de agosto, no Rio de Janeiro. Até lá fica a expectativa sobre o desempenho das delegações, como a ferrenha disputa entre norte-americanos e chineses, a evolução dos emergentes e, claro, o país-sede.

Em Londres, há quadro anos, o Time Brasil ganhou 17 medalhas, o recorde, com três outros, cinco pratas e nove bronzes. Acabou em 22º. Na condição de sede, um fator histórico para resultados positivos, o Comitê Olímpico Brasileiro já expôs o objetivo: cerca de 27 medalhas e a 10ª posição geral. A partir disso, vale conferir a projeção de medalhas produzida pelo Infostrada Sports e publicada no jornal The Economist. Há quinze anos, o Infostrada trabalha com projeções e análises de competições, com banco de dados e em tempo real. Entre os clientes, comitês olímpicos, federações internacionais e jornais.

Segundo o quadro divulgado pelo site neste 5 de janeiro, o país conseguiria uma das metas estipuladas pelo COB. Seriam 19 medalhas, oito a menos que o objetivo, mas o top ten seria alcançado devido aos oito ouros, desempatando do Quênia no número de pratas (9 x 4). O curioso é que na atualização anterior, de outubro de 2015, o Brasil aparecia com mais medalhas no geral (21), mais ouros (9), mas na 11ª colocação. O que mudou? A avaliação da Nova Zelândia, que despencou do 10º para o 12º lugar. E assim a análise segue até agosto…

A previsão sobre o Brasil na Olimpíada de 2016:

COB
27 medalhas, 10º lugar

Infostrada
19 medalhas, 10º lugar 

Qual é a sua expectativa para o desempenho verde e amarelo nos Jogos?

Olimpíada de 2016 a um ano da abertura

Falta exatamente um ano para o início dos Jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro, cujo orçamento em infraestrutura (esportes, mobilidade, meio ambiente, renovação urbana etc) chega a R$ 38 bilhões. Em relação ao campo esportivo, a estrutura principal do evento, o Parque Olímpico, apresenta uma execução de 82% nos trabalhos planejados, de acordo com o comitê organizador.

Confira um passeio nas arenas em construção, tanto no Parque Olímpico da Barra quanto no Complexo Esportivo de Deodoro. Vale lembrar que a abertura (e a final dos torneios de futebol) será no Maracanã, enquanto as provas de atletismo ocorrerão no Engenhão, cuja pista está sendo trocada.

Ao todo são 7,5 milhões de ingressos para as disputas olímpicas nas 37 arenas.

Parque Olímpico da Barra

Faltando 1 ano para a Olimpíada 2016, as Arenas Cariocas 1, 2 e 3. Foto: Gabriel Heusi/brasil2016.gov.br

Arena Carioca 1 – 85%
Capacidade: 16 mil
Modalidade: basquete

Arena Carioca 2 – 91%
Capacidade: 10 mil
Modalidades: judô, luta greco-romana e luta livre

Arena Carioca 3 – 93%
Capacidade: 10 mil
Modalidades: esgrima e taekwondo

Faltando 1 ano para a Olimpíada 2016, a Arena do Futuro. Foto: Gabriel Heusi/brasil2016.gov.br

Arena do Futuro – 74%
Capacidade: 12 mil
Modalidade: handebol

Faltando 1 ano para a Olimpíada 2016, o Estádio Aquático. Foto: Gabriel Heusi/brasil2016.gov.br

Estádio Aquático – 81%
Capacidade: 18 mil
Modalidades: natação e polo aquático

Faltando 1 ano para a Olimpíada 2016, o Centro de Tênis. Foto: Gabriel Heusi/brasil2016.gov.br

Centro de Tênis – 68%
Quadra principal: 10 mil
Quadra 2: 5 mil
Quadra 3: 3 mil
7 quadras de jogo: 250 lugares cada

Faltando 1 ano para a Olimpíada 2016, o Velódromo. Foto: Gabriel Heusi/brasil2016.gov.br

Velódromo – 61%
Capacidade: 5 mil
Modalidade: ciclismo (pista)

Faltando 1 ano para a Olimpíada 2016, o Parque Maria Lenk. Foto: Gabriel Heusi/brasil2016.gov.br

Parque Aquático Maria Lenk – % não divulgado
Capacidade: 5 mil
Modalidades: saltos ornamentais e nado sincronizado

Faltando 1 ano para a Olimpíada 2016, Centro Internacional de Transmissão (IBC), Hotel de Mídia e Centro Principal de Imprensa (MPC). Foto: Gabriel Heusi/brasil2016.gov.br

Centro Internacional de Transmissão (IBC, 81%) e Hotel de Mídia e Centro Principal de Imprensa (MPC, 77%)

Complexo Esportivo de Deodoro

Faltando 1 ano para a Olimpíada 2016, o complexo de canoagem. Foto: Gabriel Heusi/brasil2016.gov.br

Canoagem – 79%
Capacidade: 8.424
Modalidade: canoagem slalom

Faltando 1 ano para a Olimpíada 2016, o Centro BMX. Foto: Gabriel Heusi/brasil2016.gov.br

Centro BMX – 79%
Capacidade: 7,5 mil
Modalidade: ciclismo BMX

Faltando 1 ano para a Olimpíada 2016, a Arena da Juventude. Foto: Gabriel Heusi/brasil2016.gov.br

Arena da Juventude – 62%
Capacidade: 5 mil
Modalidades: esgrima do pentatlo moderno e basquete feminino

Faltando 1 ano para a Olimpíada 2016, o Centro de Hipismo. Foto: Gabriel Heusi/brasil2016.gov.br

Centro de Hipismo – % não divulgado
Capacidade: 14,2 mil
Modalidades: hipismo olímpico (saltos, adestramento e concurso completo de equitação)

Faltando 1 ano para a Olimpíada 2016, o Centro de Hóquei Sobre Grama. Foto: Gabriel Heusi/brasil2016.gov.br

Centro de Hóquei Sobre Grama – % não divulgado
Quadra principal: 8 mil
Quadra secundária: 5 mil
Modalidades: hóquei sobre grama

Faltando 1 ano para a Olimpíada 2016, o Estadádio de Deodoro. Foto: Gabriel Heusi/brasil2016.gov.br

Estádio de Deodoro – % não divulgado
Capacidade: 15 mil
Modalidades: rúgbi, hipismo do pentatlo moderno e combinado (corrida e tiro) do pentatlo moderno

Faltando 1 ano para a Olimpíada 2016, o Centro de Tiro. Foto: Gabriel Heusi/brasil2016.gov.br

Centro de Tiro – % não divulgado
Capacidade: 7.577
Modalidades: tiro esportivo olímpico

Tocha Olímpica de 2016 passará em Petrolina, Caruaru, Noronha e Recife

Tocha olímpica dos Jogos de 2016, no Rio de Janeiro. Crédito: Rio 2016/youtube

A tocha olímpica dos Jogos de 2016 foi revelada. O objeto levará a chama olímpica acesa na Grécia, em maio, até a abertura do evento em 5 de agosto, no Maracanã, passando por 500 cidades brasileiras. Porém, o revezamento da tocha acontecerá em 83 municípios, com as demais assistindo à passagem do comboio. Entre os locais escolhidos para a condução, pelas principais avenidas, três estão em Pernambuco. Ainda não há data, mas Petrolina, Caruaru e Recife, nesta ordem, receberão o evento. Além da capital, as duas maiores cidades do interior do estado, justo. Fernando de Noronha também deve entrar no trajeto.

Apresentada pela presidente da república, Dilma Rousseff, e pelo presidente do comitê orgaizador, Carlos Arthur Nuzman, a tocha tem 63,5 cm, pesando 1,5 kg. A sua descrição aponta “elementos de brasilidade, com incluindo diversidade harmônica, energia contagiante e natureza exuberante, com o solo, o mar, as montanhas, o céu e o sol representados nas cores da bandeira do Brasil”.

No desfile, percorrendo 20 mil quilômetros em todas as regiões do país, 12 mil pessoas poderão correr com a tocha por até 300 metros. Haverá um cadastro para condutores da tocha, além dos vários convidados, entre atletas e personalidades. Essa tradição é bem antiga. Remete ao século VIII A.C., na antiguidade grega, considerada um elemento divino. Nos jogos modernos, a primeira edição a contar com o fogo olímpico foi a de 1928, em Amsterdã. Porém, o revezamento da tocha só aconteceria a partir de 1936, em Berlim.

Abaixo, confira a evolução das tochas. Gostou da versão carioca?

As tochas olímpicas de 1936 a 2016

Os uniformes do Brasil na abertura do Pan-Americano, de Winnipeg a Toronto

Uniforme da delegação brasileira nos Jogos Pan-Americanos de 2015. Foto: timebrasil.org.br

Os uniformes da delegação brasileira para a cerimônia de abertura e encerramento dos Jogos Pan-Americanos de 2015, em Toronto, foram apresentados oficialmente pelo Comitê Olímpico Brasileiro na São Paulo Fashion Week, o maior evento de moda do país. A bandeira nacional ganhou diversas estampas, com três versões femininas e duas masculinas. Os campeões olímpicos de vôlei, Giba e Fabiana, foram as estreças do lançamento.

O vestuário é assinado pela Amapô, das estilistas Carolina Gold e Pitty Taliani, que venceram um processo seletivo criado pelo COB há um ano, com quatro marcas, todas com profissionais brasileiros inscritos. As roupas escolhidas serão repassadas aos 600 atletas que representarão o Brasil no Canadá.

Uniforme da delegação brasileira nos Jogos Pan-Americanos de 2011. Foto: Maurício Val/VIPCOMM

Na edição de 2011, foram 515 brasileiros competindo na ciade de Guadalajara, no México. Presentes na abertura do maior evento esportivo das Américas, as roupas (acima), com camisas azuis, verdes e amarelas com desenhos do Calçadão de Ipanema, combinando com calças brancas, foram produzidas pelo estilista Oskar Metsavaht, criador da Osklen.

Em relação ao material esportivo, a Olympikus é a parceira do COB desde o Pan de 1999, com 70 mil peças produzidas a cada edição. Contudo, tornou-se comum o convite a um estilista ou agência para produzir as roupas de gala.

Uniforme da delegação brasileira nos Jogos Pan-Americanos de 2007. Foto: http://www.fgp.org.br

No Rio de Janeiro, em 2007, a marca convidou o OEstudio para criar os uniformes de desfile. Os 660 brasileiros, em uma delegação recorde, desfilaram no Maracanã com um modelo mais sóbrio, com camisas brancas e calças e saias verdes. O diferencial entre homens e mulheres (acima) foi o chapéu no estilo “carioca”, na cor verde para eles e amarelo para eles.

A primeira vez que um estilista de moda foi convidado para desenhar os uniformes do chamado “Time Brasil” ocorreu em 2003, no Pan de Santo Domingo, na capital da República Dominicana. A missão de vestir os 479 atletas do país coube a Alexandre Herchcovitch, abusando do tom claro nas cores azul e verde (abaixo). Como em 2015, a apresentação na época também foi em um evento à parte em São Paulo, na feira CouroModa.

Uniforme da delegação brasileira nos Jogos Pan-Americanos de 2003. Foto: divulgação

Essa volta no tempo através dos uniformes utilizados pelo Brasil nos Jogos Pan-Americanos para justamente no Canadá. Sede da próxima edição, o país havia recebido a competição pela última vez em 1999, em Winnipeg.

Curiosamente, aquela também foi a última vez que o terno (azul) foi escolhido para o desfile brazuca. Abaixo, parte da equipe de atletismo, com destaque para uma jovem Maurren Maggi, ao centro. Aos 23 anos, ela conquistaria o ouro no salto em distância. O outro ouro, olímpico, viria em 2008, sem terno.

Qual foi o uniforme brasileiro mais bonito no Pan, entre 1999 e 2015?

Uniforme da delegação brasileira nos Jogos Pan-Americanos de 1999. Foto: Revista SuperAção/reprodução

Os valores dos 7,5 milhões de ingressos da Olimpíada de 2016

O comitê organizador dos Jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro, divulgou a tabela oficial de preços de todas as competições agendadas. Ao todo, serão 7,5 milhões de ingressos à venda para 717 sessões em 28 modalidades. Deste total, 3,8 milhões serão vendidos por preços inferiores a R$ 70.

Como ocorreu na Copa do Mundo, a venda será online. Antes, haverá um cadastramento no mês de novembro, através do site www.rio2016.com.

O ingresso mais barato custará R$ 40, para modalidades como tiro esportivo, marcha atlética e maratona. Os mais caros vão sair por até R$ 1.200 para as finais de vôlei e basquete. A final do futebol, que deverá ocorrer no Maracanã, custará R$ 900. Sobre as cerimônias, valores de R$ 200 a R$ 4.600 na abertura e R$ 200 a R$ 3.000 no encerramento.

Confira a tabela com os bilhetes da primeira Olimpíada na América do Sul.

O mico do mascote escolar

Mascote dos Jogos Escolares de Pernambuco 2013. Crédito: governo do estado

Confira o mascote dos Jogos Escolares de Pernambuco desta temporada.

O sagui-de-tufo-branco.

O tal símio representará o torneio de 2013, com a participação de 60 mil jovens atletas de mil escolas públicas e particulares.

Ainda sem nome, o mascote já foi apelidado de Kimico.

Sobre o evento, surgido no estado na década de 1950, são treze modalidades: futsal, handebol, vôlei, basquete e futebol de campo, xadrez, tênis de mesa, natação, judô, atletismo, taekwondo, ginástica rítmica e ciclismo.

Ao todo, um investimento de R$ 2,5 milhões para a realização dos JEPs.

Avaliando o desempenho londrino do Team Brazil

Quadro de medalhas da Olimpíada 2012. Crédito: london2012.com

No número absoluto de medalhas, entre ouro, prata e bronze, o Brasil alcançou o seu melhor resultado em uma Olimpíada, com 17 pódios. Só treze nações ganharam mais.

Três ouros, cinco pratas e nove bronzes. Dos 257 atletas, 59 ganharam medalha (22%).

A delegação superou as 15 medalhas obtidas em Atlanta-1996 e Beijing-2008. Pela quinta vez seguida o Team Brazil passou de 10 medalhas nos Jogos. Antes, o máximo eram oito, no distante ano de 1984, ainda sob boicote dos países socialistas.

Assim, o Brasil ultrapassou a meta estabelecida pelo Comitê Olímpico Brasileiro, de 15.

A princípio, parece um saldo positivo. No entanto, é preciso destacar o objetivo pra lá de modesto do COB, que era baseado na igualdade em relação à participação na China.

O que é curioso, pois o dinheiro investido no esporte de alto rendimento visando 2012 recebeu um acréscimo de 48% em relação ao último ciclo olímpico.

Além disso, parte do favoritismo brasileiro na Olimpíada acabou dissipado pela participação frustrante de alguns atletas, como a saltadora Fabiana Murer.

Isso acaba de certa forma suplantado pela surpresa de outros, como o judoca Felipe Kitadai, os pugilistas da família Falcão, Esquiva e Yamaguchi, e a pentatleta Yane.

Para o Rio de Janeiro, o país tem duas metas “paralelas” no quadro geral.

A mais difícil delas é alcançar o 10º lugar no quadro de medalhas, considerando a ordem tradicional de ouro, prata e bronze. Em seguida, conquistar 30 pódios no Rio de Janeiro.

Em Londres, o 10º colocado na lista foi a Austrália, com a sua estrutura esportiva. Ganhou 7 ouros, 16 pratas e 12 bronzes, somando 35 medalhas ao todo.

A verba para o esporte brasileiro subirá de 370 milhões de dólares para 700 milhões.

Numa conta rápida, eis a projeção…

Em 2012 se gastou US$ 21,7 milhões por cada medalha. Uma média fria, claro.

Em 2016, o número subiria para US$ 23,3 milhões, em caso de 30 medalhas. A conferir.

Festa de encerramento da Olimpíada 2012. Foto: London2012/divulgação

Palco para a celebração olímpica brasileira, pero no mucho

Estádio Olímpico de Londres. Foto: London2012/divulgação

Pontualidade britânica. Na verdade, um horário antecipado.

Nada de correria, novos cronogramas, aumento no custo ou coisa do tipo. O estádio Olímpico de Londres ficou pronto 16 meses antes da abertura dos Jogos de 2012.

Custou 552 milhões de euros…

Faltando 50 dias para o início do evento, a arena para 80 mil torcedores vem sendo testada com torneios de atletismo. Algo de praxe neste tipo de organização.

Após a Olimpíada, o palco será reduzido para no máximo 25 mil pessoas.

Confira mais fotos do novo estádio Olímpico clicando aqui.

Falando nos Jogos deste ano, qual e a sua expectativa sobre o desempenho do Brasil?

Será que a delegação verde e amarela vai superar algum recorde particular?

5 medalhas de ouro (Atenas 2004)

6 medalhas de prata (Sydney 2000)

9 medalhas de bronze (Atlanta 1996)

15 medalhas ao todo (Atlanta 1996 e Beijing 2008)

15º lugar (Antuérpia 1920)

Estádio Olímpico de Londres. Foto: London2012/divulgação