Em 2009, o Fluminense venceu a matemática. Acabou com todas as calculadoras.
Uma projeção de 99% apontava o rebaixamento do clube no Brasileirão. O “1%” era apenas uma margem de erro, surreal, quase irrelevante. Não foi…
O Fluzão engatou uma série histórica, lotando o Maracanã, empolgando e escapou da queda à Série B. Um ano depois, o ponto alto dessa históra. Manteve o investimento pesado, com o lastro financeiro de seu patrocinador. Seguiu na 5ª marcha.
Formou um time com nomes como Fred, Deco, Belletti e, sobretudo, Conca.
O argentino foi o único jogador de linha de toda a Série A a entrar em campo nas 38 rodadas. Rápido, inteligente e decisivo. Escreveu o seu nome na conquista histórica do Tricolor Carioca, que chegou ao segundo título brasileiro neste domingo.
Venceu o Guarani por 1 x 0, diante de 40.955 torcedores no Engenhão e ficou com uma taça esperada há mais de duas décadas. Essa está 100% garantida.
No primeiro título, em 1984, o atacante paraguaio Romerito foi o destaque. Em 2010, a festa do título teve assinatura do sheik Emerson, já eternizado na galeria de “heróis do Brasileirão”. O Cartola, mascote do Flu, volta a dar as cartas no futebol brasileiro.
Cartola sim, mas não a “cartolagem”! Essa já aprontou muito, no próprio Flu.
E Muricy Ramalho? Esse, agora tetracampeão, já dava as cartas faz tempo…
Parabéns, Fluminense!