Fim da caminhada do Sport na Copa do Brasil.
Diante do primeiro adversário com nível de Série A, o Rubro-negro sucumbiu na competição que o consagrou em 2008. O limite chegou.
Vitória tranquila do Atlético Mineiro. No placar eletrônico: 0 x 2. Sem apelação.
O time rubro-negro, aliás, tentou impor o mesmo ritmo de 2008, quando os gols saíam logo no início dos confrontos. Mesmo contra os gigantes. Deu certo, ali.
Na noite desta quarta-feira, na Ilha do Retiro, a mesma empolgação, com a Ilha em Chamas. A qualidade do time, porém, esteve distante.
Se há 2 anos o lateral-direito Luizinho Netto cansou de cruzar com veneno para os gols de Romerito e cia, desta vez o time fraquejou na bola parada.
Somando os jogos em Belo Horizonte e no Recife, o Leão teve 24 escanteios. Um a cada 7 minutos e 30 segundos. Um número altíssimo, certo? Ok…
Mas os rubro-negros não conseguiram mandar uma bola na meta de Aranha após essas 24 cobranças de escanteio. O goleiro atleticano não fez uma defesa sequer. Pior, lá atrás o time não soube conter os contra-ataque.
Na frente, Ciro não chutou uma vez. O artilheiro do time não finalizou!
A Ilha se apagou ainda no primeiro tempo.
Há uma semana, o título do post sobre o revés por 1 x 0 no Mineirão havia sido “Reversível?” (veja AQUI). A resposta está clara: não. Abaixo, o trailer do filme com o mesmo nome deste novo post, sobre mais um triunfo mineiro…
Vale o registro fora das quatro linhas. Na arquibancada, um misto de tristeza (pelo resultado), apreensão (pelo futuro) e nostalgia (pelo passado). Foram 28.002 torcedores lotando o estádio, com uma festa como nos velhos tempos. É curioso saber, no entanto, que o número foi exatamente a metade do recorde de público. Como?! 😯
Sobre a eliminação: o Sport deixou de arrecadar R$ 700 mil nas quartas de final (premiação e bilheteria). Com um cofre tão enxuto, fica difícil tocar o restante do ano.
2008 realmente passou, Sport.
Foto: Ricardo Fernandes/DP