Na sede da CBF é autorizada a publicação de uma notícia no site da entidade sobre a mudança no horário no jogo Náutico x Ivinhema/MS, nos Aflitos, pela Copa do Brasil.
O confronto estava marcado na tabela para as 21h50 desta quarta-feira.
Foi antecipado para as 20h30.
No Estatuto do Torcedor, a lei é clara… Qualquer mudança (data ou horário) só pode até 72 horas antes do início do jogo.
Faltavam 27 horas e 13 minutos para isso quando a saiu a mudança (veja AQUI).
Comunicado oficial da CBF:
“Consequência da não transmissão pela TV do jogo, fato somente agora comunicado à CBF, tomamos a presende decisão pra evitarmos prejuízo ao torcedor em face do horário. Caracterizada assim, uma situação especial.”
Lembrando que às 21h o Santa Cruz entrará em campo! Pela mesma Copa do Brasil.
A diferença entre os dois jogos caiu de 50 para 30 minutos. Assim, a possibilidade de encontro das torcidas nos caminhos para os Aflitos e o Arruda tornou-se ainda mais real. Algo que, infelizmente, não é mais possível no Recife.
Algo que a Polícia Militar não consegue mais controlar. Tanto que a tabela do Pernambucano foi desenvolvida sem nenhum “cruzamento” de horário.
Após essa mudança brusca, como ficou o esquema de segurança? A Polícia Militar afirma que foi possível adaptar o efetivo. Que poderá até facilitar o acesso dos torcedores. De fato, o novo horário do jogo do Timbu é bem melhor. Mas o prazo mínimo para mudanças é justamente para dar um tempo extra para a organização.
Desta vez, as autoridades garantem que foi possível. Que seja mesmo. Na próxima, que a mudança no horário ocorra respeitando o Estatuto do Torcedor. É mais simples.
Torcedores que saíram do estádio tricolor com ingresso na mão sem assistir ao último jogo, contra a Cabense, poderão utilizar o bilhete no confronto contra o América/AM.
Saída adotada pelo presidente FBC, no meio de um turbilhão de críticas sobre o jogo anterior. Ainda mais com a declaração de um diretor, colocando a culpa na torcida.
Agora, a promessa de 34 mil bilhetes. Promessa de acessibilidade…
Promessa de organização!
Estádio José do Rêgo Maciel em brasas.
Em campo, jogo na mesma temperatura.
Na Copa do Brasil, o Santa Cruz terá a chance de passar da primeira fase após 3 anos de decepções.
A vitória por 1 x 0, em Manaus, abriu uma enorme vantagem.
Gigante.
Nesta noite, irreversível. Não há espaço para uma nova frustração.
Pra virar xodó do povão de vez, Brasão, avance neste mata-mata. 😎
Para quem só fazia vencer no início do ano (foram 5 triunfos seguidos), passar 4 rodadas no Pernambucano sem ganhar de ninguém parecia surreal.
Eram 2 empates e 2 derrotas. E olhe que ainda houve outro empate pela Copa do Brasil, contra o modesto (ô) Ivinhema.
Já estava na hora de voltar a fazer uma graça no Estadual, Náutico. Mas logo diante do Salgueiro, no alçapão do Cornélio de Barros, no Sertão? Logo diante do melhor time intermediário nos últimos dois anos em Pernambuco?
Parecia difícil. E foi. Com um gol do prata da casa Emanual, com apenas 6 minutos, o Alvirrubro ficou em vantagem. Mas a missão de segurar o Carcará não foi nada fácil.
Um nome sai fortalecido do interior após a vitória por 1 x 0. Glédson. Com ótimas defesas, o camisa 1 devolveu o Timbu à briga pelas primeiras posições.
O atacante baiano de Vera Cruz, revelado pelo Vitória e hoje com 27 anos, virou um dos “personagens” da bola no futebol brasileiro.
Na sua passagem pelo Flamengo, ele ficou conhecido com o grito da torcida que afirmava que ele era melhor que o camaronês Eto’o.
O jeitão simpático e bonachão conquistou a torcida do rubro-negro carioca.
Em campo, porém, o trombador de sempre. Com os seus golzinhos, é claro.
Depois da reserva, novos ares no Palmeiras. Agora, outra chance, no Atlético-MG. Chegou como um reforço “folclórico”.
Mas olha Obina aí, fazendo sucesso, como na foto acima.
Nos últimos 2 jogos, 8 gols pelo Galo! Impressionante. Mas os seus gols continuam sendo divulgados como obra do acaso. Acho que já está na hora de admitir que o cara sabe fazer gols. Que fase do Obina. Melhor que Eto’o? 😎
Com enorme facilidade, o Santa Cruz goleou o Sete de Setembro por 6 x 1, no Arruda, na tarde deste sábado, e assumiu provisioriamente o 3º lugar no Pernambucano.
A maior goleada do campeonato. Vitória de um time com garra.
Vitória que fez o torcedor coral sair com um sorriso raro… Por que? Simples. Foi a 4ª vitória seguida da Cobra-Coral em 2010. Para quem estava na beira da zona de rebaixamento do Estadual até pouquíssimo tempo atrás, nada mal…
Depois que Dado Cavalcandi foi efetivado, o time engrenou. São 3 resultados positivos no Pernambucano, além da vitoriosa estreia na Copa do Brasil.
O time repete a sequência de 2009, quando o time do artilheiro Marcelo Ramos conseguiu 4 vitórias em 11 dias. Agora, são 4 triunfos em 10 dias (abaixo, os dados das duas sequências). Contra o Central, no Lacerdão, na próxima quarta-feira, o time tentará a 5ª vitória consecutiva, algo que consegue há muito tempo!
Desde 2005… Uma marca muito maior por sinal. Entre 3 de fevereiro e 3 de abril, o Tricolor venceu todos os 15 jogos que disputou! Trata-se do maior número de vitórias seguidas do clube, que quebrou, na ocasião, o recorde de 14 jogos de 1917.
Em 2005, foram 13 pelo Estadual e 2 pela Copa do Brasil. Colaborou a campanha no 2º turno, quando o Santa ganhou os 9 jogos, com 100% de aproveitamento. Esse recorde ainda vai demorar mais um pouco! 😯
18/02/10 – Santa Cruz 2 x 0 Araripina
21/02/10 – Salgueiro 1 x 2 Santa Cruz
24/02/10 – América/AM 0 x 1 Santa Cruz (Copa do Brasil)
27/02/10 – Santa Cruz 2 x 0 Sete de Setembro
18/01/09 – Santa Cruz 2 x 1 Central
21/01/09 – Salgueiro 1 x 2 Santa Cruz
25/01/09 – Santa Cruz 3 x 1 Ypiranga
28/01/09 – Cabense 0 x 1 Santa Cruz
Favorito na final da Taça Guanabara, o Vasco acabou sendo superado pelo Botafogo.
Logo o Botafogo… O mesmo time que o Gigante da Colina havia massacrado por 6 x 0 na fase classificatória, em pleno Engenhão, casa da Estrela Solitária.
No domingo, diante de 80 mil pessoas no Maracanã, Botafogo 2 x 0.
Os dias seguintes a uma frustração desse porte costumam ser nebulosos no futebol.
Não adianta discursos de motivação, bicho extra numa próxima vitória, papo furado de “levantar a cabeça” etc.
O grupo assimila o golpe. Geralmente, assimila demais!
O Sport que o diga em 2009. A eliminação na Libertadores, de forma dramática, nos pênaltis, acabou com a temporada rubro-negra. O time não se encontrou mais. Aquela adrenalina vista na disputa continental sumiu na Série A. O sangue secou nas veias dos jogadores. Veio o rebaixamento, na lanterna.
E o que dizer do Santa Cruz, que após o primeiro rebaixamento, em 2006, engatou a pior sequência da história do futebol brasileiro…? 😯
Agora, o mesmo acontece com o Vasco da Gama. Pelo menos o primeiro sinal.
Quatro dias depois após o vice na Guanabara, o time cruz-maltino entrou em São Januário para jogar a partida de volta da 1ª fase da Copa do Brasil, contra o Sousa/PB.
O time do Rio havia vencido em João Pessoa por 2 x 1. Na noite de quinta-feira, o time estaria desfalcado de algumas peças. Todos de ressaca.
Inclusive os torcedores.
As bilheterias do estádio registraram a venda de apenas 593 bilhetes.
O público total foi de 1.294 torcedores, sendo 701 não pagantes…
Dos 66 jogos no Pernambucano, 28 tiveram menos de 593 pagantes (veja AQUI). Porém, aqui ainda existe a promoção do Todos com a Nota. Assim, o menor público no Estadual foi de 1.717 pagantes, no jogo Sete de Setembro 1 x 0 Salgueiro.
Fica claro que um clube do tamanho do Vasco não pode ter um público tão pequeno, mesmo que tivesse perdido o Mundial. Como já perdeu, inclusive. Duas vezes.
A ressaca em São Januário foi gigante. Do tamanho da colina.
O Santa Cruz já disputou 12 partidas oficiais em 2010 (11 pelo Estadual e 1 pela Copa do Brasil.
Foram 7 jogos sob o comando do experiente técnico Lori Sandri, 61 anos, e outras 5 com o jovem Dado Cavalcanti, de 28 anos. Abaixo, o retrospecto de cada um.
Lori Sandri: 3 vitórias, 1 empate e 3 derrotas (47,6% de aproveitamento).
Dado Cavalcanti: 3 vitórias, 1 empate e 1 derrota (66,6% de aproveitamento).
Com o novo treinador, o Tricolor ganhou os últimos 3 jogos, sendo um deles pela Copa do Brasil, algo que não acontecia há muito tempo…
Dado deu um padrão de jogo à equipe, recolocou o Santa no G-4 e ainda deu passo enorme para avançar na Copa do Brasil. Se o título da Copa Pernambuco de 2009 foi colocado em xeque por causa do nível da competição, agora Dado mostra que tem, sim, condições de seguir treinando o Santa. Boa sorte! 😎
Torcedor coral, você lembra da última vitória do Santa Cruzna estreia da Copa do Brasil?
Pense um pouco… 😯
Perdendo nos três últimos anos, essa lembrança deve ter ficado bem vaga mesmo.
O último triunfo tricolor na abertura da Copa do Brasil havia sido no já distante 16 de fevereiro de 2005, quando a Cobra-Coral goleou o Potiguar por 4 x 0, em Mossoró/RN.
Carlinhos Bala (2 vezes), Zada e Marco Antônio marcaram os gols naquela noite.
O ano de 2005 marcou o último título estadual do clube (foto), além do acesso à Série A… Mas pelo menos o tabu na Copa do Brasil foi superado nesta quarta-feira.
Jogando no estádio Vivaldão, o Santa bateu o América, atual campeão amazonense, por 1 x 0, com um gol de Elvis e voltou a sonhar com a classificação para a 2ª fase.
Algo que deveria ser obrigação. Os péssimos resultados nas últimas temporadas acabaram mudando isso. No jogo de volta, no Arruda, o time treinado por Dado jogará para apagar os vexames das últimas três campanhas na Copa do Brasil.
No dia 7 de março, um domingo, oSport irá a Caruaru para enfrentar o Porto pelo Pernambucano. Uma semana depois, dia 14, no Recife, o Leão jogará contra o Central.
Neste intervalo, um jogo marcado pela Copa do Brasil: Sport x Brasília. Partida de volta da primeira fase do mata-mata nacional.
Na noite desta quarta, o técnico Givanildo Oliveira exigiu uma folga nessa data. Com um calendário desgastante, o comandante temia por mais lesões com essa partida.
E ela não acontecerá. Depois de muito tempo, o Sport terá uma semana livre entre duas rodadas do Estadual. Tempo para treinar, aprimorar a equipe. Tempo para recuperar jogadores. Tempo para descansar.
Tudo isso passaria por uma bom resultado na Boca do Jacaré. Lá, o campeão da Copa do Brasil de 2008 venceu o Brasília por 4 x 2 e eliminou o jogo de volta. Uma partida que poderia ter sido uns 7 x 2, sem exagero.
Os gols de Ciro e Eduardo Ramos (dois de cada um) garantiram um calendário mais ameno na Ilha. Talvez tenham até conseguido diminuir as broncas de Givanildo.