Até o início de 2009, o inglês Jenson Button era um piloto sem grandes resultados no circo da Fórmula 1. Mediano, e olhe lá.
Em 155 GPs disputados desde 2000, quando estreou na categoria aos 20 anos, Button só havia vencido uma corrida.
A 1ª vitória aconteceu em 6 de agosto de 2006, no Grande Prêmio da Hungria, guiando uma Honda. O companheiro de equipe? O mesmo Rubens Barrichello, com quem divide as atenções da Brawan GP em 2009.
Outras escuderias na carreira: Williams (primeira), Benetton, Renault e BAR.
Até a primeira corrida de 2009, os números de Jenson Button na F1 eram os seguintes:
155 GPs 1 vitória
19 pódios
3 pole position
Nenhuma volta mais rápida numa corrida
Em 2009, guiando a surpreendete Brawn GP, Button lidera o Mundial com 41 pontos. Neste domingo, ele venceu a corrida na Espanha. Os dados são assombrosos: 😯
5 GPs 4 vitórias
1 pódio
3 pole positions
1 volta mais rápida numa corrida
O título do post foi uma brincadeira da imprensa britânica, fazendo uma comparação com o filme O Curioso Caso de Benjamin Button, no qual o personagem de Brad Pitt nasce velho e vai ficando mais novo… Leia mais sobre o filme AQUI.
Uma transição do Janga, em Paulista, para Bairro Novo, em Olinda. Dos 7 aos 13 anos de idade. Um período com um costume familiar em quase todas as manhãs de domingo (eu, meus pais e meu irmão mais novo). Almoço na casa da avó? Só depois… Antes, era mesmo ver Fórmula 1. Naquela época, o futebol já era a paixão nacional, mas a F-1 era o orgulho nacional… 😕
Com nome e sobrenome: Ayrton Senna. Campeão mundial em 1988, 1990 e 1991.
Ele disputou o 162° Grande Prêmio no dia 1° de maio de 1994, em San Marino. Até ali, eram 41 vitórias… 80 pódios… 65 pole positions…19 voltas mais rápidas nas corridas… 2.987 voltas na liderança… 37.934 quilômetros percorridos… 13 poles em uma só temporada (duas vezes, em 1988 e 1989)…
Com aquele capacete amarelo com uma listra azul e outra verde, ele pilotou os carros da Toleman, Lotus, McLaren e Williams. Tão tradicional quanto o capacete era ver Senna no alto do pódio, abrindo um champanhe.
Mas se o orgulho nacional tinha nome e sobrenome, a tristeza também teve.
Tamburello. A curva fatal de Ímola. Onde Senna não conseguiu fazer parar o carro. Ainda chegou a reduzir de 300 km/h para 200 km/h. Insuficiente para evitar o pior.
Ainda assisto a Fórmula 1 pela televisão, aos domingos, mas com menos intensidade… E já não é mais um programa da família. Virou algo comum. Há 15 anos. 🙁
A temporada 2009 da Fómula 1 começará neste domingo, com o GP da Austrália. E, ainda bem, com o mesmo sistema de pontuação do ano passado. Quem fizer mais pontos será o campeão. É mais justo. Abaixo, os últimos 10 pilotos que venceram o Mundial da categoria mais rápida do automobilismo. Para saber mais sobre todos os 30 campeões mundiais, clique AQUI e veja um especial no site oficial da F1. 😎
Por Tatiana Nascimento (editora do Blog Abaixo o Economês, do Diario, e colaboradora esportiva também)
No esporte não tem “marolinha”. Quando a onda chega é tsunami mesmo. No início do mês, fomos surpreendidos com o anúncio da saída da Honda da Fórmula 1, equipe que contava com a dupla de pilotos Rubens Barrichello e Jenson Button. O presidente da escuderia japonesa, Takeo Fukui, alegou que a crise financeira afetou os negócios da empresa.
A Honda gastou o equivalente a quase R$ 1 bilhão para correr a temporada 2008. A equipe agora está à venda. Só vai disputar o campeonato de 2009 se alguém colocar dinheiro e assumir a operação.
A preocupação nos paddocks aumentou depois que a Red Bull divulgou um comunicado dizendo que “outras equipes estão tendo pensamentos semelhantes”. Saiu todo mundo correndo para dizer “comigo não”. Foi assim na Renault do bicampeão Fernando Alonso e na própria Red Bull, que, mesmo sem ter asas ( 🙂 ), afirma se garantir na categoria por causa das vendas do energético.
Dá até para acreditar. Só a Madonna pediu 10 mil latinhas para os shows no Brasil. Como uma latinha custa, em média, R$ 5 no supermercado, serão R$ 50 mil a mais na conta da Red Bull. Os problemas causados pela crise econômica no esporte ganharam mais exposição por conta do caso da Honda. Mas esse está bem longe de ser o único.
No tênis, por exemplo, os chilenos ficaram duplamente a ver navios. Primeiro foi cancelado o jogo exibição entre o número 1 do mundo, Rafael Nadal, e o vice-campeão olímpico Fernando González. Depois quem dançou foi a Copa Chile, que estava marcada para começar no próximo dia 18. O motivo dos cancelamentos? A falta de patrocínio.
Na terra do basquete, o Houston Comets fechou. A equipe é simplesmente a maior campeã da liga americana feminina de basquete (WNBA). O time estava falido e não conseguiu um comprador. Nos quatro títulos da WNBA, entre 1997 e 2000, os Comets contaram com nossa Janeth. Uma pena para o basquete feminino.
Sobrou até para o astro do golfe Tiger Woods, que teve o patrocínio cancelado pela General Motors. Dizem foi o rompimento foi consensual. Pode ser. Mas o fato mesmo é que a GM está com a correia dentada no pescoço e saiu cortando os gastos com publicidade. Pior para a GM. Tiger pode até ficar um pouquinho triste. Mas nada que abale muito o orçamento do rapaz, que, segundo a revista Forbes, deve somar uma fortuna de US$ 1 bilhão em 2010. Quem sabe ele próprio não faz um empréstimo para a GM e as outras montadoras norte-americanas.
E aqui no Brasil? Bem, isso eu deixo para o Cassio pesquisar. Espero só que o fundo do poço do meu Santa Cruz não fique mais ainda mais fundo.
Nota do blog: Tatiana, temos um exemplo simples aqui em Pernambuco. Mesmo classificado para a Taça Libertadores de 2009, a competição de maior visibilidade do continente, a diretoria do Sport já manifestou o desejo de continuar com os patrocinadores desta temporada. Segundo o VP de marketing do Leão, Carlos Frederico, quem tiver um patrocínio, que “segure a marca”. 😯
Felipe Massa cruzou a reta final do GP do Brasil em 1º lugar, vencendo a corrida de Interlagos de ponta a ponta, incontestável.
Até ali, o piloto da Ferrari ia conseguindo um milagre, proporcionado pelo alemão Sebastian Vettel a 2 voltas do fim. O piloto da STR havia ultrapassado o “inimigo” Lewis Hamilton.
Mas o sonho (que nunca foi tão real) durou apenas 38s907. Menos de 1 minutos. Um ano inteiro trocado por menos de 1 minuto…
O piloto da McLaren, que via o título escapar das suas mãos mais uma vez no Brasil, conseguiu o seu milagre, proporcionado por outro alemão, Timo Glock, ultrapassado por ele na última curva.
A menos de 500 metros da linha de chegada.
O inglês chegou em 5º, subindo para 98 pontos, 1 mísero ponto a mais que Massa.
A última prova da temporada da Fórmula 1 será no próximo domingo (2), em Interlagos, São Paulo. O piloto brasileiro Felipe Massa revelou em entrevista ao programa Fantástico que vem usando a “cueca da sorte” nas corridas…
O piloto da Ferrari precisará mesmo de um pouco de sorte para conseguir tirar a diferença de 7 pontos para o líder do campeonato, o inglês Lewis Hamilton (94 x 87).
O piloto da McLaren, aliás, também vem apelando. Hamilton está contando com os podereres do “paranormal” Uri Geller.
No domingo, às 9h (horário do Recife), haverá a primeira corrida noturna da história da Fórmula 1. Criada em 1950, a principal categoria do automobilismo internacional desembarca pela primeira vez em Cingapura, que já entra no calendário de F1 fazendo história. O circuito de rua será muito bem iluminado com refletores pra lá de potentes. Ao todo, serão 1.600 refletores, distribuídos em postes com 10 metros de altura. A pista tem um trajeto de 5.067 metros. A corrida terá 61 voltas.
Mais de 70 mil ingressos foram vendidos para a corrida. Nos ingressos, o fato da prova ser à noite foi tratado como marketing, com a mensagem “Be part of history” (faça parte da história). Os preços foram de R$ 306 até R$ 1.747. O horário noturno tem a intenção de aumentar a audiência da F1 nos Estados Unidos e na Europa.
Vale lembrar que a diputa pelo título mundial – faltando apenas 4 provas – está acirrada, com uma vantagem de apenas um ponto para o inglês Lewis Hamilton sobre o brasileiro Felipe Massa (78 x 77).
Abaixo, um vídeo publicitário do GP de Cingapura. A prova tem tudo para ser emocionante!
Post para registrar que o piloto Felipe Massa conseguiu a sua 10ª vitória no Grande Prêmio da Bélgica de Fórmula 1, no domingo. Com isso, ele se tornou o 4º maior vencedor de corridas de F-1 entre os brasileiros. Agora, Massa está atrás ‘apenas’ de Ayerton Senna (41 vitórias), Nelson Piquet (23) e Emerson Fittipaldi (14).
Parece improvável, mas Felipe Massa, teoricamente, poderia passar o bicampeão Fittipaldi ainda nesta temporada. Basta conseguir 100% de aproveitamento nos 5 circuitos restantes: Itália (14/09), Cingapura (28/09), Japão (12/10), China (19/10) e Brasil (02/11). A vitória de ontem, por sinal, caiu no colo do brasileiro. O inglês Lewis Hamilton até chegou em primeiro na prova de Spa Francorchamps (foto).
Mas numa bobeira, Hamilton (76 pontos no campeonato, 2 a mais que Massa) acabou sendo punido com 25 segundos no tempo final da prova. Tempo suficiente para derrubá-lo para o 3º lugar no GP, e para deixar a torcida verde e amarela na esperança de ver novamente um brasileiro ser campeão mundial. Algo que não acontece desde 1991.
Felipe Massa a F-1
101 GPs (2002/2008)
10 vitórias
23 pódios
275 pontos
13 pole positions
Vitórias de Massa
Turquia – 2006, 2007 e 2008
Bahrein – 2006 e 2007
Bélgica – 2008
Europa – 2008
França – 2008
Espanha – 2007
Brasil – 2006
Você pode ver as estatísticas dos outros pilotos brasileiros que já subiram no pódio na Fórmula 1 AQUI.
Com a vitória no GP da Europa, disputado no último domingo na cidade espanhola de Valência, o piloto Felipe Massa está agora a um 1º lugar de se tornar o 4º maior maior vencedorbrasileiro de corridas na Fórmula 1. Atualmente, ele divide o posto com Barrichello, ambos com 9 vitórias. A primeira chance para ficar atrás apenas dos tricampeões Senna e Piquet e do bicampeã Emerson Fittipaldi será no dia 7 de setembro, no Grande Prêmio da Bélgica. Massa ainda não venceu lá
Em 4 corridas neste circuito, a melhor colocação foi um 2º lugar, no ano passado. Confira abaixo o desempenho de todos os pilotos brasileiros que já alcançaram o pódio no circo da Fórmula 1. Para mais informações sobre os pilotos, basta clicar no link em cima de seus nomes.
Ayrton Senna – 162 GPs (1984/1994)
3 títulos (1988, 1990 e 1991)
2 vices (1989 e 1993)
41 vitórias
80 pódios
614 pontos
65 pole positions
Nelson Piquet – 204 GPs (1978/1991)
3 títulos (1981, 1983 e 1987)
1 vice (1980)
23 vitórias
60 pódios
481,5 pontos
24 pole positions
Emerson Fittipaldi – 144 GPs (1970/1980)
2 títulos (1972 e 1974)
2 vices (1973 e 1975)
14 vitórias
35 pódios
281 pontos
6 pole positions
Rubens Barrichello – 259 GPs (1993/2008)
2 vices (2002 e 2004)
9 vitórias
62 pódios
530 pontos
13 pole positions
Felipe Massa – 100 GPs (2002/2008)
9 vitórias
22 pódios
265 pontos
13 pole positions
José Carlos Pace – 72 GPs (1972/1977)
1 vitória
6 pódios
58 pontos
1 pole position
Foi sofrido. Conquistado de maneira incomum. Mas não menos espetacular. O nadador César Cielo conquistou a medalha de bronze nos 100 metros livres – na noite de quarta-feira – com um empate. O tempo de 47s67 foi o mesmo do norte-americano Jason Lezak. E, acompanhando a final pela TV, deu para perceber que não é mesmo todo dia que isso acontece. Tanto que o nome de Lezak apareceu primeiro na transmissão, deixando alguns segundos (talvez um, na verdade) de frustração entre o torcedores brasileiros. Mas esse não foi o primeiro caso nessa Olimpíada. Na madrugada de terça-feira, ocorreu o mesmo nos 100 metros (mas de costas).
Na prova – que obviamente também foi disputada no Cubo D’Água – Arkady Vyatchanin (Rússia) e Hayden Stoeckel (Austrália) fizeram rigorosamente o mesmo tempo: 53s18, e também dividiram o bronze. Fico pensando se isso tivesse acontecido com o ouro… Esse empate só foi possível por causa do “relógio olímpico”, que conta até os centésimos de segundo. No entanto, alguns esportes já marcam os seus tempos até o milésimo de segundo, como a Fórmula 1. Mas mesmo lá, o cronômetro já traiu a modalidade. Em 1997, no Grande Prêmio da Europa, três pilotos conseguiram dar uma volta com o mesmíssimo tempo, no treino classificatório. O tempo de 1min21s072 foi dividido por Jaques Villeneuve, Michael Schumacher e Heinz-Harald Frentzen.
Mas ali não houve empate, pois o grid de largada foi definido por quem fez primeiro o tempo (no caso, o canadense Villeneuve, que foi campeão mundial daquele ano, justamente neste GP). Outra categoria de automobilismo, a Fórmula Indy, já utiliza até mesmo uma 4ª quarta casa decimal. Uma “solução” definitiva para acabar com empates assim pode ser a utilização de um relógio atômico (foto) nas provas. No Rio de Janeiro existem os dois únicos relógios atômicos do Brasil, ambos no Observatório Nacional. Esse tipo de relógio utiliza o Césio 133 para dar o máximo de exatidão na marcação de tempo, numa precisão de até 10-9segundo por dia (0,000 000 001 = um bilionésimo de segundo). Um relógio desse tipo atrasa 1 segundo a cada 65 mil anos (metade da ‘idade’ do Homo Sapiens).
Obs. O blogueiro aqui acredita, de verdade e com 99,9999999982% de certeza, que com esse relógio não haveria empates na natação. Quiçá na Fórmula 1…
Mais sobre o tal relógio atômico nacional pode ser visto AQUI.
Dúvida desvendada: a colaboradora Ana Braga não conhece Borá.